Bitcoin (BTC) só em 2024? Cofundador de corretora de criptomoeda ‘expulsa’ da China afirma que rali dos ativos digitais só deve voltar em dois anos
Em entrevista, o cofundador da Huobi afirmou que o padrão de quedas da maior criptomoeda do mundo pode se repetir até 2024
O tão temido inverno das criptomoedas já faz parte do dia a dia dos investidores, agora com respaldo até mesmo do cofundador do ethereum (ETH), Vitalik Buterin. E agora mais uma autoridade engrossa o coro de quem acredita que o bitcoin (BTC) passará por anos difíceis: Du Jun, cofundador da Huobi.
A sexta maior corretora de criptomoedas (exchanges) do mundo ganhou evidência após a China restringir as negociações de ativos digitais no país. A medida veio na esteira de uma série de proibições do gigante asiático contra a mineração de bitcoin.
Bitcoin sem direção
Em entrevista à CNBC, Jun afirmou que a série histórica de preço da maior criptomoeda do mundo indica que o próximo ciclo de altas não deve acontecer antes de 2024 ou início de 2025.
Isso porque o preço do BTC está atrelado diretamente ao período de halvings, quando a recompensa pela mineração cai pela metade e ocorre a cada quatro anos.
O último halving aconteceu em 2020 e, no mesmo ano, a maior criptomoeda do mundo disparou mais de 300%, de acordo com o CryptoRank. Em 2016, portanto quatro anos antes, a alta foi de mais de 100%.
Contudo, pouco mais de dois anos depois, a queda anualizada do BTC foi da ordem de 73%. Portanto, é esperado que 2022 seja um período de “longo inverno”.
“Se esse ciclo continuar, estamos no estágio inicial de um mercado em baixa”
disse Du Ju, em tradução da CNBC de seus comentários em mandarim
Uma luz no fim do túnel das criptomoedas
Em contrapartida, alguns analistas acreditam que o cenário não deve se repetir. Isso porque, em 2021, houve uma mudança intensa no mercado de criptomoedas como um todo.
A entrada de investidores institucionais e diversificação dentro dos projetos em criptomoedas favoreceram o bitcoin e demais ativos digitais. Praticamente todos os artigos criptográficos tiveram crescimento exponencial no ano passado.
Dessa forma, deve haver uma correlação ainda mais forte entre as criptomoedas e o mercado tradicional. Essa aproximação já acontece com a preferência dos investidores pelo mesmo horário de funcionamento das bolsas americanas.
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