Uma herança ainda mais maldita para Lula? Lei de criptomoedas aprovada, onde investir seu 13º salário e outras notícias que mexem com seu bolso
Segundo cálculos da FGV, Bolsonaro deve deixar para Lula um rombo fiscal de R$ 430 bilhões, quase três vezes mais que o custo anual estimado do Bolsa Família em 2023
![Lula e Bolsonaro com gráfico ao fundo v1](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/10/Lula-e-Bolsonaro-com-grafico-ao-fundo-v1-credito-Ricardo-Stuckert-Flickr-Lula-Oficial-Alan-Santos-PR-Shutterstock-Montagem-Brenda-Silva-628x353.jpg)
A história da política é repleta de heranças malditas. Não só no Brasil como em outros lugares do mundo. Frequentemente, quando um grupo político sucede um governo adversário, o termo “herança maldita” reemerge como peça em exposição permanente num museu de grandes novidades.
Por aqui, ao longo das últimas décadas, muito se falou ou se ouviu falar sobre heranças malditas. Da ditadura, de FHC e do PT. Até Getúlio Vargas é invocado vez por outra.
Quase sempre entremeadas de porções generosas de realidade e ficção, as heranças malditas têm grande valor como estratégia de comunicação.
Especialmente quando a ideia é tirar parte do peso de um governo prestes a começar e que ainda não dispõe de um diagnóstico completo da situação das contas públicas.
Agora parece ter chegado a hora de visitar a herança maldita de Jair Bolsonaro.
Vinte anos atrás, quando chegou pela primeira vez à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva emplacou como herança maldita a dívida pública deixada por Fernando Henrique Cardoso.
Hoje, a equipe de transição pretende divulgar seus primeiros diagnósticos mais amplos da situação deixada por Bolsonaro. E a expectativa dos observadores é de que esses relatórios apontem para uma situação de terra arrasada. Uma herança ainda mais maldita que a de FHC.
Segundo cálculos da FGV, Bolsonaro deve deixar para Lula um rombo fiscal de R$ 430 bilhões, ou 4,2% do PIB. É quase três vezes mais que o custo anual estimado do Bolsa Família em 2023, já considerando o valor de R$ 600 por mês.
Politicamente, um argumento a mais para reforçar a necessidade da aprovação da PEC de Transição, que já tramita no Senado. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC será analisada com "urgência e prioridade" na semana que vem.
Enquanto isso, a diplomação de Lula foi marcada para 12 de dezembro. Fontes citadas por repórteres que acompanham a transição afirmam que, depois de diplomado presidente, Lula finalmente começará a anunciar seus ministros.
Para entender como tudo isso mexe com os mercados hoje, acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
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