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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
CARTÕES

O PIX vai acabar com as maquininhas de cartão? O Itaú BBA diz que não — e indica uma ação barata para comprar

O PIX não é um vilão para o mercado de cartões e está ganhando espaço principalmente das transações em dinheiro, de acordo com os analistas do banco

Cielo é a lanterna na corrida das maquininhas para ver quem consegue se consolidar no mercado.
Mesmo sendo líder do setor, a Cielo é a mais descontada das empresas do setor de adquirência, refletindo - Imagem: Montagem Andrei Morais

Débito, crédito... ou PIX? A possibilidade de fazer pagamentos pelo sistema de transferências criado pelo Banco Central paira como uma ameaça sobre as empresas de maquininhas de cartão. Mas na avaliação do Itaú BBA, a preocupação do mercado é exagerada.

A concorrência com o pagamento instantâneo, que dispensa o uso da maquininha, ajudou a colocar ainda mais pressão sobre as ações de Cielo (CIEL3), Getnet (GETT11), PagSeguro (PAGS34) e Stone (STOC31) na bolsa.

Os analistas afirmam, porém, que o PIX não é um vilão para o mercado de cartões. De acordo com o Itaú BBA, o sistema está ganhando espaço principalmente das transações em dinheiro vivo e transferências bancárias tradicionais (TED, DOC).

Os volumes de transações com cartões continuaram a ganhar participação de mercado após a entrada em operação do PIX, segundo o banco. Assim como as operações realizadas no crédito, que rendem mais em taxas para as donas das maquininhas.

“Enxergamos um espaço substancial para a redução do risco nas ações conforme essa tendência persistir”, escreveram os analistas, em relatório.

Qual ação comprar, segundo o Itaú BBA

Para o Itaú BBA, a ação com maior potencial entre as empresas de maquininhas é a da PagSeguro. A empresa é listada na Bolsa de Nova York (Nyse), mas possui recibos de ações (BDRs) negociados na B3, com o código PAGS34.

O banco tem recomendação outperform (equivalente a compra) para as ações, com um preço-alvo de US$ 28, o que representa um potencial de alta de 110% em relação ao fechamento de ontem em Nova York.

Na visão dos analistas, a PagSeguro deve continuar a ganhar participação de mercado neste ano e chegar a 2023 com um lucro de R$ 2,4 bilhões.

Essa projeção representa uma relação entre preço e lucro (P/L) de 9 vezes, o que coloca a ação como a mais barata entre as chamadas empresas de crescimento na cobertura do Itaú BBA.

A PagSeguro também deve se beneficiar do início de um novo ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic) esperado para o ano que vem. “Pode parecer cedo para se posicionar em nomes sensíveis à taxa de juros, mas a avaliação é positivamente assimétrica”, afirmam os analistas.

As ações de Stone e Cielo também tendem a se beneficiar do cenário mais positivo para o setor. Os analistas consideram, porém, que os papéis estão menos atrativos na comparação com os da PagSeguro, por isso têm recomendação neutra para ambas as companhias.

Vale destacar ainda que perspectiva favorável dos analistas do Itaú BBA para as empresas de maquininhas de cartão aparentemente também é compartilhada pelo Santander. Isso porque o banco espanhol, que é dono da Getnet, lançou na semana passada uma oferta para fechar o capital da companhia na bolsa.

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