Petróleo vai às máximas em 7 anos depois de a Rússia reconhecer independência de regiões autônomas da Ucrânia
Referência internacional para o preço do petróleo, o barril do Brent operava em alta de 3,5% na manhã de hoje

Os contratos futuros de petróleo operam em forte alta na manhã de hoje em meio a temores de que a crise na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia coloque em risco a oferta da commodity.
O preço do barril do Brent, referência internacional, atingiu a máxima em sete anos durante a madrugada, negociado a US$ 97,76.
Por volta das 6h30, os futuros do Brent operavam em alta de 3,2%, ao US$ 95,98 por barril
Rússia reconhece independência de áreas separatistas ucranianas
Ontem, a Rússia reconheceu a independência das regiões separatistas de Luhansk e Donetsk e autorizou o envio de tropas na condição de forças da manutenção de paz.
Enquanto o petróleo opera em alta de mais de 3% hoje, os principais índices de ações da Ásia fecharam em queda e as bolsas de valores europeias abriram no vermelho. Já os índices futuros de Nova York sinalizam abertura em forte queda em Wall Street.
Ameaças de sanções
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais ameaçam a Rússia com duras sanções.
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A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo, atrás apenas da Arábia Saudita. O país também é o maior produtor mundial de gás natural.
Moscou disse que suas tropas vão se envolver em operações de manutenção da paz em Donetsk e Luhansk, duas repúblicas autônomas ucranianas étnica e culturalmente identificadas com a Rússia.
O governo dos EUA qualificou como “absurda” a menção a “forças de manutenção de paz” e acusou a Rússia de estar em busca de um pretexto para a guerra.
'Implicações substanciais'
A crise no Leste Europeu acarreta o risco de "implicações substanciais" nos preços do petróleo, disse Sue Trinh, da Manulife Investment Management.
Sanções que forcem a Rússia a fornecer menos petróleo ou gás natural terão "impacto significativo na economia global", advertiu.
Maike Currie, diretora de investimentos da Fidelity International, disse que o petróleo pode ultrapassar US$ 100 por barril devido a uma combinação da crise na Ucrânia, um inverno frio nos EUA e uma falta de investimento em suprimentos de petróleo e gás em todo o mundo.
"A Rússia é responsável por um em cada 10 barris de petróleo consumidos globalmente, por isso é um player importante quando se trata do preço do petróleo e, é claro, vai realmente prejudicar os consumidores nas bombas de combustível", disse ela.
*Com informações da BBC.
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