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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa sobe 2% com commodities e desidratação da PEC da Transição; Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) disparam mais de 10%

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20 de dezembro de 2022
7:08 - atualizado às 13:04

RESUMO DO DIA: Em um movimento que surpreendeu os investidores da Ásia, o Banco Central do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anunciou uma mudança na direção dos juros futuros, com o objetivo de "manter condições financeiras acomodatícias". A decisão movimentou as bolsas internacionais, que abriram em queda. Por aqui, o Ibovespa acompanha a PEC da Transição na Câmara, após STF decidir pela inconstitucionalidade do Orçamento Secreto e pagamento do Bolsa Família fora do Teto de Gastos.

FECHAMENTO DO DIA

Tradicionalmente, o bom velhinho roda o mundo entregando os tão desejados presentes na noite de véspera de Natal, mas parece ter adiantado o cronograma e visitado Brasília já nesta terça-feira (20), deixando o mercado financeiro muito feliz. 

Após alguns dias de negociações travadas na capital federal, os líderes dos partidos chegaram ao consenso de permitir que a PEC da Transição tenha como limite apenas um ano. 

Com isso, a expectativa é que o texto seja votado ainda hoje, em dois turnos, pelos deputados, abrindo caminho para que o orçamento do próximo ano seja enfim finalizado. 

Para o mercado financeiro, uma PEC com duração de apenas um ano e com potencial de ser ainda mais reduzida durante a votação na Câmara é um presente e tanto, já que o projeto oficial falava em gastos da ordem de R$ 200 bilhões, sem um limite de tempo. 

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FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 2,03%, aos 106.864 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Nasdaq: +0,01%
S&P 500: +0,11%
Dow Jones: +0,28%

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou a sessão em queda de 1,93%, a R$ 5,2066

PARA O BTG, ESSA AÇÃO TEM POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DE 55% — DESCUBRA QUAL

Uma onda de aversão ao risco toma conta do mercado de ações — e não é de hoje. Mas existem papéis defensivos que podem ajudar a mitigar esses riscos. Para o BTG Pactual, a Localiza (RENT3) é um deles. 

A empresa é considerada pelo banco como um porto seguro no setor de transportes apesar dos desafios persistentes na indústria automobilística. 

O BTG lista duas razões principais para isso: 

  • A produção de veículos está melhorando gradualmente, ajudando a Localiza a retomar o processo de renovação de frota e, assim, o crescimento recorrente
  • No longo prazo, a Localiza demonstrou excelente criação de valor desde a sua criação e resiliência do negócio durante vários ciclos da indústria.

Além disso, o banco vê a Localiza sendo negociada a 16x preço/lucro (P/L) em 2023 versus 29,5x na média de 5 anos, enquanto os fundamentos de longo prazo estão mais fortes do que nunca, oferecendo espaço para normalização e expansão de múltiplos da empresa. 

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TENDA DISPARA APÓS DIVULGAR GUIDANCE

A Tenda (TEND3) chamou a atenção de quem olhou para os ativos fora do Ibovespa nesta terça-feira (29). As ações da construtora anotaram uma das maiores altas da bolsa com ganhos de 10,17%, cotadas em R$ 4,44 e chegaram a subir até 12% mais cedo.

O bom desempenho dos papéis foi alimentado, em partes, pelo apetite ao risco que contagia a B3 hoje. Mas um dos principais fatores por trás do salto é a divulgação das projeções para a performance operacional e financeira da companhia no próximo ano.

E o guidance já é aberto por uma das métricas mais importantes para o setor: a margem bruta ajustada. A Tenda espera que o indicador fique entre 24% e 26% em 2023.

Para efeito de comparação, a margem bruta nos primeiros nove meses deste ano foi de 14,3%. Já a de novas vendas realizadas durante o terceiro trimestre chegou a 30,4% no período.

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HADDAD VAI ACOMPANHAR VOTAÇÃO DA PEC NO GABINETE DA TRANSIÇÃO

Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira, 20, que o prazo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve cair para um ano.

Ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, Haddad não respondeu às perguntas dos jornalistas, mas confirmou que o prazo da PEC cairá pela metade.

"Um ano", afirmou Haddad, ao entrar no prédio. Posteriormente, a assessoria do ministro esclareceu que o futuro ministro não falou sobre o prazo da PEC.

O PT busca formas de evitar a desidratação da proposta, mas deputados já dão como certa a aprovação de uma emenda supressiva para reduzir de dois para um ano a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões.

Haddad vai acompanhar a votação na Câmara de seu gabinete no CCBB. Havia a expectativa de que o futuro ministro anunciasse mais nomes para a sua equipe ainda nesta terça, as articulações para a votação da PEC adiaram essa intenção. (Estadão Conteúdo)

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -0,42%
  • Londres: +0,13%
  • Paris: -0,35%
  • Madri: +0,81%
  • Stoxx-600 -0,35%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

A confirmação de que a PEC da Transição passará por uma desidratação anima os ativos domésticos nesta terça-feira (20) e levam a uma forte queda dos juros futuros. Por sua vez, as ações do setor de consumo, mais sensível ao movimento da Selic, opera em forte alta, repercutindo positivamente o alívio na curva.

A retirada do Bolsa Família do teto de gastos, decisão de Gilmar Mendes, também apoia o forte movimento de alta, garantindo a existência de um programa estruturado de transferência de renda.

As ações da Via (VIIA3) também seguem repercutindo o novo comando do conselho de administração da companhia, anunciado ontem e que, na visão de analistas do mercado, fortalece a governança corporativa.

Confira as maiores altas desta terça-feira (20):

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 2,5514,86%
AMER3Americanas S.AR$ 9,4814,49%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,9914,56%
NTCO3Natura ONR$ 11,5913,18%
GOLL4Gol PNR$ 7,0813,10%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 6,86-1,30%
FLRY3Fleury ONR$ 15,41-0,90%
SUZB3Suzano ONR$ 48,40-0,88%
KLBN11Klabin unitsR$ 19,57-0,86%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,31-0,12%
DESIDRATAÇÃO

De acordo com Cláudio Cajado (PP-BA), a PEC da Transição terá validade de apenas um ano após a negociação entre líderes da Câmara. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a informação.

A informação animou os investidores, com o Ibovespa renovando máximas e o dólar à vista ampliando o recuo para mais de 2%.

VIRADA EM NOVA YORK

Após a abertura no campo negativo, as bolsas em Nova York ensaiam uma recuperação e se firmam em alta, mas sem muito fôlego.

As bolsas em Nova York, assim como no dia anterior, abriram o dia em queda, pressionadas pelas preocupações do mercado com uma eventual recessão. O Ibovespa, no entanto, segue em sentido contrário.

Os juros futuros operam em forte queda, ainda repercutindo a inconstitucionalidade do orçamento secreto e o entrave da PEC da Transição.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,66%13,66%
DI1F24DI Jan/2413,84%13,93%
DI1F25DI Jan/2513,46%13,74%
DI1F26DI Jan/2613,35%13,68%
DI1F27DI Jan/2713,28%13,62%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera, pelo segundo dia consecutivo, descolado do exterior. A bolsa brasileira sobe mais de 2%, com a correção de ativos, tipicamente comum no fim de ano.

O movimento impacta diretamente os setores de consumo, que são beneficiadas com o alívio nos juros futuros (DIs) e na outra ponta, reduz o valor do dólar à vista ante o real. A moeda americana cai a R$ 5,21.

Os destaques do Ibovespa são as varejistas, sobretudo, Americanas (AMER3), Via Varejo (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) que sobem mais de 9%.

No exterior, as bolsas internacionais operam majoritariamente em queda, repercutindo a decisão do Banco Central do Japão de expandir o intervalo de juros dos título público, entre -0,50% a +0,50%.

Confira as bolsas em Nova York, que ensaiam leve alta:

  • Dow Jones: +0,25%;
  • S&P 500: +0,20%;
  • Nasdaq: +0,15%.

Dólar à vista despenca em queda de 1,45%, a R$ 5,2171.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas iniciaram as negociações em baixa, repercutindo a decisão do Banco Central do Japão de expandir o intervalo dos juros dos títulos públicos. Soma-se a isso, o temor de novas elevações nas taxas de juros das principais economias, sem previsão de arrefecimento da inflação e com recessão à vista.

Confira a abertura:

  • Dow Jones: -0,21%;
  • S&P 500: -0,47%;
  • Nasdaq: -0,93%.
SÓ AMBEV (ABEV3) CAI

As ações da Ambev (ABEV3) são as únicas que caem no Ibovespa nesta terça-feira (20). Os papéis recuam 0,21%.

Os investidores realizam rotações nos setores, em movimento de correção com o alívio nos juros futuros (DIs).

O Ibovespa segue renovando máximas e sobe 2,20%, aos 107.046 pontos.

NA CONTRAMÃO DO EXTERIOR

Com a valorização das commodities e o alívio nos juros futuros (DIs), antes da votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, o Ibovespa sobe 1,94%, aos 106.771 pontos. Nenhuma ação cai.

O dólar à vista acentua queda maior de 1%, a R4 5,2506.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 11,068,01%
AMER3Americanas S.AR$ 8,937,85%
AZUL4Azul PNR$ 10,507,58%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,817,66%
VIIA3Via ONR$ 2,397,66%

VIA (VIIA3) E MAGAZINE LUIZA (MGLU3) RETOMAM NEGOCIAÇÕES

Após leilão, as varejistas Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) retomaram as negociações no Ibovespa. As companhias são beneficiadas pelo alívio nos juros futuros (DIs) e redução da cautela com o cenário doméstico.

Na volta, os papéis VIIA3 sobem 7,66%, a R$ 2,39; e MGLU3 avança 7,28%, a R$ 2,80.

O Ibovespa opera em forte alta nesta terça-feira (20), com impulso da valorização das commodities no exterior e recuo dos juros futuros (DIs).

A bolsa sobe 1,95%, aos 106.780 pontos e opera descolada das bolsas internacionais.

VIA (VIIA3) E MAGAZINE LUIZA (MGLU3) ENTRAM EM LEILÃO

As ações das varejistas (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) entraram em leilão há pouco no Ibovespa, após avançarem mais de 7% na primeira hora do pregão.

As companhias são impulsionadas pelo forte recuo nos juros futuros (DIs) mais longos:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,66%13,66%
DI1F24DI Jan/2413,84%13,93%
DI1F25DI Jan/2513,51%13,74%
DI1F26DI Jan/2613,40%13,68%
DI1F27DI Jan/2713,33%13,62%
TENDA (TEND3) AVANÇA MAIS DE 8%

As ações da construtora Tenda (TEND3) sobem 9,18%, a R$ 4,40.

Negociados fora do Ibovespa, os papéis são impulsionados pelas projeções empresarias (guidance) da companhia para 2023, divulgados mais cedo.

Segundo as estimativas, a Tenda deve obter um volume de vendas entre R$ 2,7 bilhões e R$ 3,9 bilhões e margem ajustada entre 24% e 26%.

Como riscos e oportunidades, a empresa menciona:

  • Risco de a inflação de custo ficar acima da inflação de 5% orçada;
  • Risco da curva de normalização da ineficiência ser mais longa que o previsto; e
  • Oportunidade de incrementar preço com eventuais revisões no programa Casa Verde e Amarela (CVA), o que também pode ter impacto em volume. No cenário base, a Tenda assume ganhar preço em linha com a inflação.

A empresa ainda realiza hoje encontro com analistas e investidores durante o Tenda Day.

*Com informações de Broadcast.

IRB (IRBR3) RETOMA NEGOCIAÇÕES

Os papéis da resseguradora IRB (IRBR3) encerraram o leilão e voltaram a operar no Ibovespa. As ações sobem 6,49%, a R$ 0,82.

IRB (IRBR3) ENTRA EM LEILÃO PELA SEGUNDA VEZ

As ações da resseguradora IRB (IRBR3) entraram em leilão por duas vezes seguidas, em um intervalo de aproxidamente 10 minutos, por oscilação máxima permita.

Os papéis avançaram mais de 5% após o Credit Suisse revisar as projeções para a companhia e anúncio de encerramento de cobertura.

O banco suíço manteve a classificação underperform (desempenho abaixo da média do mercado, equivalente à venda) e cortou o preço-alvo de R$ 3,35 para R$ 0,70, o que representa uma valorização de 2,8% em relação ao fechamento anterior. IRBR3 encerrou as negociações ontem (19) a R$ 0,72.

DÓLAR DESPENCA

Com a maior aversão ao risco no exterior e perspectivas de continuidade de aperto monetário, a moeda americana despenca.

O dólar à vista cai 0,38%, a R$ 5,2723.

O Ibovespa segue renovando máximas, impulsionada pela valorização das commodities e opera com ganhos acima de 1%.

Apenas 5 ações caem:

CÓDIGONOMEVAR
QUAL3Qualicorp ON-1,20%
ABEVAmbev ON-0,34%
ENGI11Engie units-0,23%
HYPE3Hypera ON-1,59%
ARZZ3Arezzo -1,49%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

A bolsa brasileira sobe 1,15%, aos 105.939 pontos com impulso das commodities.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 13,922,13%
BEEF3Minerva ONR$ 12,471,46%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 3,891,30%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,981,16%
PRIO3PetroRio ONR$ 36,151,03%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,69-2,90%
SOMA3Grupo SomaR$ 9,13-2,67%
AMER3Americanas S.AR$ 8,06-2,66%
PETZ3Petz ONR$ 6,18-2,37%
CVCB3CVC ONR$ 3,93-2,24%

O dólar à vista perdeu o fôlego da abertura e opera estável, com viés de baixa, a R$ 5,2873.

IBOVESPA REAGE

Com a valorização das commodities e avanço acima de 1% de Petrobras (PETR4), O Ibovespa deixou o campo negativo.

A bolsa brasileira sobe 0,39%, aos 105.141 pontos e opera descolada das bolsas internacionais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em leve queda de 0,13%, aos 104.606 pontos. O movimento acompanha o exterior, mais cauteloso após decisão do Banco Central do Japão, e o cenário doméstico com a apreciação da PEC de Transição na Câmara dos Deputados.

FUTUROS DE NOVA YORK

Os índices futuros americanos operam sem direção definida, com as atenções voltadas à decisão inesperada do Banco Central do Japão, em ampliar a curva dos juros dos títulos públicos.

  • Dow Jones futuro: +0,01%;
  • S&P 500 futuro: -0,16%;
  • Nasdaq futuro: -0,40%.
ALIANSCE SONAE (ALSO3) E BRMALLS (BRML3) MARCAM DATAS E CONDIÇÕES DA FUSÃO

Foi um longo namoro, com direito a noiva arredia e várias propostas recusadas. Mas enfim as empresas de shopping centers Aliansce Sonae (ALSO3) e brMalls (BRML3) vão consumar o casamento.

As companhias selaram a combinação dos negócios, com a incorporação da brMalls em um negócio na casa de R$ 6,6 bilhões. Juntos, os shoppings administrados pelas companhias foram responsáveis por quase R$ 30 bilhões em vendas no ano passado.

A data da união foi marcada para o próximo dia 6 de janeiro. Esse será o dia de referência para a definição dos acionistas da brMalls que receberão as ações de emissão da Aliansce Sonae como parte do pagamento.

Após várias idas e vindas, o "sim" da brMalls aconteceu em abril deste ano, mas os preparativos para a união incluíam uma série de condições. Uma das últimas era a aprovação pelo Cade, o órgão de defesa da concorrência, que saiu em novembro.

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ADRS DE VALE E PETROBRAS EM NOVA YORK

Com a valorização das commodities, os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras, companhias com maior peso no Ibovespa, operam em alta no pré-mercado de Nova York.

Os papéis de Petrobras sobem 0,10%, negociados a US$ 9,67. Os ADRs de Vale avançam 0,50%, a US$ 16,10.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM ORÇAMENTO SECRETO

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta terça-feira, seguindo as movimentações negativas de Wall Street durante o pregão de ontem. Os investidores continuam preocupados com abordagens agressivas de política monetária dos bancos centrais em todo o mundo, que podem levar a economia global à recessão no ano que vem. Ao mesmo tempo, a moeda japonesa disparou com a mudança de funcionamento do controle sobre a curva de juros por parte da autoridade monetária.

Os mercados europeus também começam o dia em queda, mesmo depois dos preços ao produtor alemão de novembro caírem mais do que o esperado (a inflação global pode até cair mais rápido do que o esperado nesta segunda etapa de ciclo, mas a situação é ruim se observada do ponto de vista da atividade econômica). Os futuros americanos também caem nesta manhã, com os dados do mercado imobiliário mostrando queda de preços das casas (a crise já é percebida em alguns setores).

A ver…

00:43 — É hora de votar uma certa PEC

No Brasil, diante da ausência de dados econômicos e corporativos, os investidores locais devem se debruçar hoje sobre a votação da PEC da Transição, que ganhou contornos cada vez mais incertos depois das decisões do STF —

i) no domingo, Gilmar Mendes tirou do Teto de Gastos o pagamento do Bolsa Família, dispensando a necessidade da PEC para o cumprimento de uma das promessas de Lula; e

ii) na sequência, ontem, o colegiado de ministros encerrou a votação que tornou o Orçamento Secreto inconstitucional.

Os dois movimentos poderiam ser interpretados como vitórias de Lula, ainda que realizados pelo Poder Judiciário. Lira ficou com seu poder desnutrido e poderia retaliar, alterando a PEC ou criando um ambiente de fracasso para ela.

Ao longo do dia, apesar de criar um clima ruim entre os poderes e gerar ruídos institucionais, o saldo foi positivo para o fiscal de curto prazo, que poderá ficar sem uma PEC muito exacerbada já na largada. A discussão, porém, ainda está em aberto. O governo eleito manteve o interesse em negociar a aprovação da PEC dando posições ao centrão no governo (a opção é pela governabilidade).

Hoje, o dia vai variar muito em função do que acontecer em Brasília com a votação da PEC e com o anúncio de mais nomes da equipe de Haddad, que vai apresentar os secretários do Tesouro, da Receita e de Política Econômica da Fazenda — se nomes bons como Felipe Salto e Marcos Cruz estiverem no meio, o mercado pode receber bem o movimento.

01:48 — Dias de luta e dias de… mais luta

Nos EUA, não houve um grande catalisador principal, mas as ações caíram mais uma vez — os três principais índices tiveram a quarta sessão consecutiva de queda. O momento não é bom na véspera do que deveria ser o início do rali de Natal. Historicamente, entre os ativos americanos, o período que começa em 23 de dezembro (os cinco dias de negociação do ano que está acabando e os dois primeiros do ano seguinte) é marcado por um ganho médio de 1,4% desde 1950 para o S&P 500, tendo registrado uma alta em quase 80% das vezes. Algo a se pensar.

Paralelamente, como vimos ontem, os aumentos das taxas de juros por parte do Fed já estão claramente causando impacto no mercado imobiliário, com os preços das casas caindo, já dando sinais de que uma recessão está por vir. O custo mais alto dos empréstimos pode destruir a demanda do setor.

Contudo, o Fed quer ver essa queda de demanda relacionada às taxas de juros irem além da habitação. Em algum momento isso irá acontecer, e é por isso que as preocupações sobre uma recessão são generalizadas. Até lá, a autoridade deverá manter seu tom agressivo sobre sua postura monetária.

02:40 — Olhando para o futuro dos semicondutores

A Taiwan Semiconductor Manufacturing fez história com um dos maiores investimentos estrangeiros nos Estados Unidos. A empresa anunciou recentemente planos para construir sua segunda fábrica de semicondutores (chips) no Arizona, aumentando seu investimento no estado para US$ 40 bilhões. O evento contou inclusive com a presença do presidente Biden, além de CEOs que serão beneficiados com o aumento da produção de chips, como Tim Cook, da Apple, e Jensen Huang, da Nvidia.

Vale lembrar que a TSMC divulgou anteriormente um plano de investimento de US$ 12 bilhões para construir sua primeira fábrica no Arizona, programada para fabricar chips de 5 nanômetros (e posteriormente alterados para 4 nanômetros) com produção em massa prevista para 2024.

Agora, a construção no segundo local será para a fabricação de chips de 3 nanômetros (o menor disponível hoje), com a produção programada para começar em 2026. Quanto menor, melhor. Assim que as fábricas entrarem em operação, espera-se que forneçam chips suficientes para atender à demanda anual dos EUA de 600 mil semicondutores (wafer) por ano.

Os semicondutores são a base de todo o aparato tecnológico da eletrônica pessoal, bem como dão base para o futuro da computação quântica e da Inteligência Artificial. Se os EUA não precisarem de ninguém para produzirem os semicondutores que demandam, o início do processo de regionalização do mundo pode ser mais rápido do que se esperava. A aprovação do CHIPS and Science Act no início de agosto ajudou a garantir que empresas como a TSMC expandissem sua presença nos EUA. Mais sinalizações assim são esperadas para os próximos anos.

03:49 — Uma decisão inusitada

Em decisão anunciada nesta terça-feira, o Banco Central do Japão (BoJ, ou Bank of Japan) mudou a sua tradicional política de controle da curva de juros — aumentou o limite superior para sua meta de títulos do governo de 10 anos do intervalo de -0,25% a +0,25% para -0,50% a +0,50%. Em outras palavras, a taxa que a autoridade monetária almeja é mais alta hoje do que ontem.

O impacto econômico (real) será até que suave, ao menos no curto prazo, mas os desdobramentos financeiros podem ser consideráveis. Com isso, mesmo tendo mantido a taxa de depósitos em si negativa, em 0,10% ao ano, o iene ganhou impulso e se fortaleceu, recuperando os patamares verificados entre junho e julho. A era do almoço grátis e da exacerbação da liquidez realmente parece ter terminado.

04:24 — A oportunidade dos mercados emergentes

Para nações em desenvolvimento que já caíram em dificuldades de endividamento, como Sri Lanka, Paquistão e várias economias africanas, as taxas de juros mais elevadas ao redor do mundo todo podem se tornar uma grande dor de cabeça.

Por outro lado, se de fato a inflação começar a esfriar de maneira mais contundente, reduzindo os yields das curvas do país central, há espaço para um aprimoramento de cenário marginal — a queda das taxas de longo prazo criará pelo menos algum ambiente para desacelerar os aumentos de juros ou encerrar o ciclo de aperto monetário.

Ao mesmo tempo, a reabertura da China significa que os gastos do consumidor devem aumentar 7% no próximo ano, de apenas 0,2% este ano. Esse tipo de caso base reforça as expectativas de que os países emergentes devem superar com folga os desenvolvidos no próximo ano, em uma reversão ao modelo dos últimos 10 anos.

Em outras palavras, os países em desenvolvimento foram mais atingidos pela pandemia e os problemas da cadeia de suprimentos global exacerbados pela invasão russa da Ucrânia. No próximo ano, eles provavelmente terão maior resiliência.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Ainda que o cenário internacional opere com mais cautela, os Contratos Interfinanceiros (DIs) iniciaram as negociações estáveis e com viés de queda nesta terça-feira.

O dia deverá ser de volatilidade, a depender da tramitação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados ao longo da tarde.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,66%13,66%
DI1F24DI Jan/2413,93%13,93%
DI1F25DI Jan/2513,71%13,74%
DI1F26DI Jan/2613,64%13,68%
DI1F27DI Jan/2713,58%13,62%
MINÉRIO DE FERRO FECHA EM LEVE ALTA

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, em leve alta. A commodity subiu 0,19%, com a tonelada cotada a US$ 115,60.

O dólar à vista recuperou as perdas da abertura e sobe 0,08%, a R$ 5,3132.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu as negociações em queda de 0,11%, a R$ 5,3037.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em leve queda de 0,05%, aos 106.600 pontos e acompanha a maior cautela do exterior.

A exemplo das últimas semanas, a volatilidade e a incerteza com o cenário fiscal devem imprimir maior cautela dos investidores nesta terça-feira (20).

No cenário internacional, as bolsas reagem ao ajuste inesperado do Banco Central do Japão (BoJ), que alargou a banda de variação dos juros do título público local (JGB) de 10 anos, com o intervalo de -0,50% a +0,50%. Isso porque a autoridade monetária prevê que a inflação (CPI, na sigla em inglês) suba nos próximos meses, mas com certo arrefecimento no final de 2023.

Por aqui, os investidores seguem atentos à tramitação da PEC da Transição, que deve ser apreciada e votada hoje na Câmara dos Deputados. A proposta prevê gastos fora do teto para o pagamento do Auxílio Brasil/Bolsa Família.

Contudo, caso a matéria não seja aprovada, o próximo governo poderá se beneficiar da decisão do ministro do STF Gilmar Mendes, de que o pagamento de programas sociais de renda básica podem ser executados fora do teto de gastos, via crédito extraordinário, e sem qualquer a necessidade de alteração constitucional.

COMMODITIES EM LEVE ALTA

Apesar de maior cautela internacional com a perspectiva de elevações nas taxas de juros no próximo ano, as commodities operam em alta nesta terça-feira (20).

O minério de ferro avança 0,19%, com a tonelada cotada a US$ 115,60, em Dalian, na China.

O petróleo tipo Brent sobe 0,10%, a US$ 79,88 o barril.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Localiza (RENT3).

RENT3: [Entrada] R$ 52.00; [Alvo parcial] R$ 53.69; [Alvo] R$ 56.23; [Stop] R$ 49.18

Recomendo a entrada na operação em R$ 52.00, um alvo parcial em R$ 53.69 e o alvo principal em R$ 56.23, objetivando ganhos de 8.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 49.18, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK OSCILAM COM BAIXA LIQUIDEZ E AUSÊNCIA DE INDICADORES

A proximidade das festas de final de ano mantém os índices internacionais com pouca liquidez. Os futuros de Nova York oscilam a menos de uma semana do Natal.

Enquanto a Ásia e a Europa adotam tom negativo, os futuros de Wall Street não emplacam um único sinal. O movimento de busca por barganhas é limitado pela perspectiva de aperto monetário global.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,01%
  • S&P 500 futuro: -0,12%
  • Nasdaq futuro: -0,28%
AGENDA DO DIA
  • Bolsa: Governo do RS faz privatização da Corsan na B3 (10h)
  • Reino Unido: Ministro das Finanças Jeremy Hunt responde a perguntas na Câmara dos Comuns (8h30)
  • Estados Unidos: Estoques de petróleo (18h30)
  • Congresso Nacional: Câmara deve votar a PEC da Transição (o dia todo)
BOLSAS DA EUROPA CAEM SEGUINDO DESEMPENHO DA ÁSIA

As bolsas da Europa começaram o dia em baixa nesta terça-feira (20). A breve alta da sessão de ontem não se sustentou devido à temores de um aperto monetário global.

Entre os maiores Bancos Centrais do planeta, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) surpreendeu ao dar margem para que os juros de longo prazo subam.

Confira as bolsas na Europa:

  • Frankfurt: -0,19%;
  • Londres: -0,04%;
  • Paris: -0,55%.
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA COM BOJ E CHINA NO RADAR

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta terça-feira.

Os investidores repercutiram temores quanto às perspectivas para a economia global depois de o Banco do Japão (BoJ) ter promovido um inesperado ajuste em sua política monetária e de o Banco Mundial cortado suas projeções de crescimento para a China.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: -2,46%
  • Seul: -0,80%
  • Xangai: -1,07%
  • Hong Kong: -1,33%
  • Taiwan: -1,82%
BANCO MUNDIAL CORTA PREVISÃO PARA CRESCIMENTO DO PIB DA CHINA EM 2022

O Banco Mundial cortou suas projeções para o crescimento da economia chinesa este ano e no próximo.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a instituição informou que estima alta de 2,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2022, bem abaixo da previsão de avanço de 4,3% feita em junho.

Se confirmado, o resultado ficaria consideravelmente aquém da meta de crescimento de "cerca de 5,5%" estabelecida pelo governo chinês no início do ano.

A entidade também reduziu a expectativa para a expansão da atividade no país em 2023, de 5,2% a 4,3%.

As alterações foram atribuídas aos efeitos da rígida política de combate à covid-19 e da severa crise de liquidez no mercado imobiliário local.

No documento, o Banco define como "irregular" o caminho da recuperação da segunda maior economia do planeta, apesar dos esforços do governo para apoiar a retomada. Dessa forma, as perspectivas estão sujeitas a "riscos significativos", de acordo com o relatório.

BOJ MANTÉM DEIXA JUROS INALTERADOS, MAS SURPREENDE AO MUDAR CONTROLE DA CURVA

O Banco do Japão (BoJ) manteve inalteradas nesta terça-feira as principais referências que balizam a política monetária no país.

No entanto, a autoridade monetária japonesa anunciou uma inesperada mudança na condução do controle da curva de juros.

A surpresa repercutiu nos mercados e levou a cotação do iene a disparar na comparação com o dólar.

Segundo comunicado, após reunião, o banco central japonês deixou a taxa de curto prazo para depósitos em -0,1% e a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos em cerca de zero. No entanto, ampliou a banda de variação do juro do JGB de 10 anos do intervalo de -0,25% a +0,25% para o de -0,50% a +0,50%.

O BoJ informou ainda que aumentará "significativamente" o volume de compras de JGB.

De acordo com o BC, o objetivo das mudanças é melhorar o funcionamento do mercado e incentivar uma "formação mais tranquila de toda a curva de juros", além de "manter condições financeiras acomodatícias".

Em meio à repercussão negativa, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, negou que a decisão de ajustar a política de controle da curva de rendimentos represente um aumento de juros.

Segundo ele, ainda é "muito cedo" para discutir os detalhes do processo de aperto monetário.

Kuroda disse ainda que não há planos para abolir o controle da curva de juros. Pelas estimativas dele, a inflação japonesa deve cair abaixo da meta de 2% ao longo de 2023.

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