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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa fecha em alta e retoma os 117 mil pontos com ajuda das commodities; dólar recua 1%

As ações ligadas ao consumo, por outro lado, voltaram a sofrer com a queda nas expectativas de que a política de aperto monetário nos Estados Unidos dê uma trégua e o avanço dos juros futuros

Larissa Vitória
Larissa Vitória
20 de outubro de 2022
17:43 - atualizado às 12:32
Ibovespa Puxado Siderurgica
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A expressão “mão de alface” foi elevada a um novo nível nesta quinta-feira (20) após Liz Truss apresentar sua renúncia ao posto de primeira-ministra do Reino Unido. A líder conservadora viu o cargo escorregar por suas mãos apenas 45 dias após ser empossada.

A notícia não surpreendeu tanto o mercado, que observava atentamente o desgaste de Truss com a queda de seu ambicioso plano de corte dos impostos do país. O jornal britânico The Daily Star lançou até mesmo um desafio sobre quem duraria mais: a premiê ou uma alface fora da geladeira.

Se descontarmos os dias entre o luto nacional pela morte da rainha Elizabeth II e a implosão do governo, a verdura foi a vencedora.

Por aqui, a queda de Truss foi ofuscada pela perspectiva de que em breve poderemos ter uma mão de alface nacional. Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liderou as pesquisas durante toda a corrida eleitoral, vê o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) se aproximar no número de intenções de votos nos últimos levantamentos, divulgados a poucos dias do pleito.

Uma possível vitória de Bolsonaro anima o mercado e, principalmente, as cotações do Banco do Brasil (BBAS3) — que liderou a ponta positiva do Ibovespa — junto com outras estatais. Considerando o novo Senado cheio de ex-ministros bolsonaristas e mais de 270 deputados de direita, a agenda de privatizações do presidente seria fortalecida em um eventual segundo mandato.

Outro destaque do pregão foram as ações ligadas às commodities. A Petrobras (PETR4), que ignorou o desempenho do petróleo no exterior e focou na notícia de que a China estuda relaxar as regras de quarentena para visitantes de outros países, voltou a ajudar o Ibovespa a subir em dia de queda em Wall Street.

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A potencial flexibilização chinesa também garantiu um impulso às commodities metálicas e colocou CSN (CSNA3) e Usiminas (USMI5) entre as maiores altas da sessão.

As ações ligadas ao consumo, por outro lado, voltaram a sofrer com o avanço dos juros futuros e com a queda das expectativas de que a política de aperto monetário nos Estados Unidos dará uma trégua. Varejistas e construtoras estiveram entre as maiores baixas do índice.

A Americanas (AMER3), que enfrenta rumores de que o balanço do terceiro trimestre virá com números fracos, foi o destaque negativo do dia. A performance do setor, porém, não azedou os negócios locais.

Segundo analistas do mercado, o Ibovespa foi impulsionado ainda pela entrada de fluxo de capital estrangeiro — dados da B3 mostram que os gringos compraram R$ 199 milhões e venderam R$ 196 milhões até a última terça-feira (18).

Com isso, o índice encerrou o dia em alta de 0,77% e retomou o patamar de 117 mil pontos, a 117.171. O dólar à vista, por outro lado, recuou 1,08% cotado em R$ 5,2175.

Sobe e desce do Ibovespa

Como adiantamos no início, as ações ligadas às commodities — especialmente às metálicas — e as estatais foram o grande destaque do dia.

A MRV (MRVE3) seguiu na direção oposta de outras construtoras hoje, recuperou uma pequena parte do tombo acumulado neste mês e também aparece entre as maiores altas da sessão, mas fora do 'top 5'. Veja abaixo:

CÓDIGONOMEULTVAR
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 43,534,51%
CSNA3CSN ONR$ 13,383,96%
NTCO3Natura ONR$ 14,613,40%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,583,13%
PETR4Petrobras PNR$ 36,422,82%
Fonte: B3

Já outros nomes do setor como Cyrela (CYRE3) e EZTec (EZTC3) estão na ponta oposta, que é dominada pela Americanas (AMER3). Analistas projetam que o balanço da varejista, que deve ser divulgado em 10 de novembro, virá com números fracos e abaixo do esperado pelos investidores.

Além do alinhamento às expectativas do balanço do terceiro trimestre, as incertezas macroeconômicas também pressionaram os papéis da empresa e da Via (VIIA3), sua companheira no segmento e no pódio das maiores quedas do dia. 

CÓDIGONOMEULTVAR
AMER3Americanas S.AR$ 14,15-13,77%
VIIA3Via ONR$ 3,03-7,06%
CYRE3Cyrela ONR$ 17,74-3,48%
YDUQ3Yduqs ONR$ 12,20-3,17%
CVCB3CVC ONR$ 6,75-3,16%
Fonte: B3

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