Cielo (CIEL3) já dobrou de preço, mas ainda pode subir mais de 50% na bolsa, diz Santander. Confira detalhes
Analistas do banco veem a Cielo (CIEL3) com vantagem competitiva em relação a adquirentes como Stone e PagSeguro
![Maquininha Cielo (CIEL3)](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/05/LIO-NFC-628x353.png)
Depois de superar as expectativas do mercado no balanço do terceiro trimestre, a Cielo (CIEL3) tem mais motivo para comemorar: o Santander acaba de elevar o preço-alvo das ações da companhia e reiterar a recomendação de Compra.
Para o Santander, o preço justo das ações da Cielo é de R$ 7,50, o que representa um aumento de 25% em relação ao preço estimado anteriormente. O valor também significa um potencial de alta de 57% do papel em relação ao fechamento de sexta-feira (26), de R$ 4,78. Vale lembrar que, em 12 meses, a ação já acumula alta de 135%.
A tese do Santander se baseia na expectativa de que as taxas de juros no Brasil devem permanecer em patamares elevados durante o ano que vem. Nesse ambiente macroeconômico, os analistas enxergam que os adquirentes bancários (Cielo, GetNet e Rede) têm uma vantagem competitiva em relação aos novos entrantes (Stone e PagSeguro) devido à maior disponibilidade e ao menor custo das fontes de financiamento.
“Isso se mostrou crucial em um ambiente de alta Selic porque os adquirentes de bancos conseguiram repassar custos de Selic mais altos sem churn considerável”, afirmaram os analistas. Churn, vale ressaltar, significa perda de clientes.
Leia mais:
- Lucro da Cielo quase dobra para R$ 422 milhões no 3º trimestre e empresa anuncia pagamento milionário de JCP; ações CIEL3 sobem 171% no ano
- A hora da Cielo (CIEL3): três motivos para comprar as ações, segundo o Bank of America
Lucro da Cielo revisado
Além do preço-alvo, o Santander também revisou as estimativas de lucro da Cielo para cima em 2022 e 2023. Para este ano, a expectativa é de que a Cielo encerre com lucro de R$ 1,7 bilhão, enquanto para o ano que vem o cálculo está em R$ 1,9 bilhão.
Os analistas destacaram que este ano marcou a recuperação da Cielo. Eles citam como fatores preponderantes do bom desempenho o maior volume total de pagamentos, melhora da receita devido à revisão de preços, custos controlados e o forte desempenho de cartões do Banco do Brasil.
O ano que vem, na visão do Santander, deve ser desafiador, mas positivo. No entanto, o consenso de analistas de outros bancos não está tão otimista e espera crescimento zero para o lucro líquido.
O Santander vê riscos de que o volume total de pagamentos seja afetado por uma combinação de PIB e inflação menores em 2023, além de uma chance de o Banco do Brasil reduzir o ritmo de crescimento do negócio de cartões de crédito.
Porém, os analistas do banco estão ancorados na vantagem competitiva mencionada no início do texto. Para eles, o risco é maior em 2024, quando se espera que a Selic chegue a um dígito.
Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?
A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado para o segundo trimestre de 2024
Alívio para a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3)? Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle no RS — mas há obstáculos no caminho
Apesar do fim do foco da doença no Rio Grande do Sul, as exportações não devem ser imediatamente retomadas; entenda o que está em jogo para o Brasil agora
Fundo imobiliário TRXF11 entra para o setor de saúde com acordo de R$ 621 milhões para construir novo hospital para o Einstein
O FII comprou um imóvel localizado no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, que deve ser locado para o Einstein por 20 anos
PIB americano alimenta apetite do mercado por risco; confira o que o dado provocou na cotação do ouro em Nova York
Valorização do iene e do franco suíço contribuíram para o desempenho do metal precioso
Retorno de até 200% e dividendos isentos de IR: cinco fundos imobiliários que renderam mais do que imóveis residenciais nos últimos anos
Os FIIs se consolidaram como uma alternativa para lucrar com imóveis com mais liquidez e menos burocracia
R$ 570 milhões por uma fatia de um prédio: por que o fundo imobiliário KNRI11 aceitou desembolsar milhões por pouco mais da metade de um edifício corporativo em SP
O FII anunciou na última quarta-feira (24) a compra de 57% da Torre Crystal por R$ 570,8 milhões
Não vejo excesso de otimismo no mercado americano hoje, diz Howard Marks, o ‘guru’ de Warren Buffett
Em evento em São Paulo, gestor da Oaktree disse que euforia se concentra em um punhado de ações de tecnologia e que ações estão um pouco caras, mas nada preocupante
S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?
Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa
O mercado de ações dos EUA está caro, mas há oportunidades: veja as principais apostas da gestora do JP Morgan para o 2º semestre
Para Mariana Valentini, da JP Morgan Asset Management, é necessário diversificar a carteira de investimentos — e outros países além dos EUA podem ser uma boa pedida agora
Fiagro salta mais de 30% e registra o maior retorno do ano; confira o ranking dos fundos agro mais rentáveis de 2024 até agora
De acordo com um levantamento da Quantum FInance, oito fundos da classe acumulam um retorno positivo neste ano