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Mercado modera reação à inflação americana e bolsa consegue recuperação parcial; dólar sobe a R$ 5,31

Depois da tempestade vem a bonança. Melhor dizendo. Depois da tempestade, qualquer raiozinho de sol já faz uma diferença danada. 

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O choque da pressão inflacionária nos Estados Unidos jogou na lama os mercados globais ontem, mas o movimento de hoje foi mais centrado. Parece que os investidores tiveram um tempo para respirar fundo, pegar um copo d’água e pensar melhor no assunto. 

Não que o tempo não tenha fechado ao longo do dia. Longe disso. A sessão foi de volatilidade - tanto no retorno dos títulos do tesouro americano como na bolsa e câmbio-, mas, no fim, positiva. 

Wall Street guiou o dia e encerrou uma sequência de três quedas. Após flertar com um novo recuo, fechou em alta, mas longe das máximas. O Dow Jones avançou 1,29%, o S&P 500 teve alta de 1,22% e o Nasdaq subiu 0,72%. 

Por aqui, a temporada de balanços foi o que conduziu o noticiário interno. A CPI da Covid segue como plano de fundo, mas os ruídos não afetam o mercado. O Ibovespa fechou o dia em alta de 0,83%, aos 120.705 pontos

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O dólar à vista operou em queda na maior parte do dia, mas fechou o dia também apontando para cima. A moeda americana subiu 0,15%, a R$ 5,3133. A volatilidade lá fora e a falta de gatilhos internos levou os principais contratos de DI a fecharem o dia praticamente estáveis. Confira as taxas do dia:

Hoje teve mais inflação…

Mas o mercado entendeu que exagerou um pouco na dose ontem e deixou o dado em segundo plano. O PPI, índice de preços ao produtor, veio bem acima das expectativas - alta de 0,6% em abril ante março.

Hoje o dado em destaque em Nova York também foi os pedidos semanais de auxílio-desemprego. O país registrou 473 mil novos pedidos, enquanto a expectativa era de 500 mil. Também foi divulgado o índice de inflação ao produtor, mas o mercado não reagiu negativamente ao número.

Dentro de casa

Nos últimos dias o cenário doméstico pouco tem afetado os negócios, mas hoje o que pesa do lado positivo é a temporada de balanços, que segue a todo o vapor. As empresas que divulgaram seus resultados do primeiro trimestre entre a noite de quarta-feira (12) e a manhã desta quinta-feira (13) movimentam as maiores altas e maiores quedas do dia. 

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E o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, registrou alta de 2,27% no primeiro trimestre deste ano. O resultado vem em linha com o esperado pelos especialistas ouvidos pelo Broadcast.

Já do lado negativo da balança, temos o avanço da CPI da Covid, que hoje ouviu o CEO da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. Os parlamentares pediram explicações sobre as recusas de compra do imunizante da farmacêutica em setembro do ano passado.

Sobe e desce

As empresas que dominam as altas do Ibovespa repercutem bons resultados trimestrais. Além disso, os papéis da Eletrobras voltam a subir com as sinalizações do BNDES de que a capitalização da companhia irá permitir a privatização, operação muito aguardada pelo mercado. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ONR$ 30,009,85%
ELET3Eletrobras ONR$ 40,056,74%
EQTL3Equatorial ONR$ 24,214,35%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 112,424,09%
ELET6Eletrobras PNBR$ 40,004,06%

O setor de commodities - que tem segurado o Ibovespa nos últimos meses - apresenta um desempenho negativo nesta tarde, o que limita os ganhos do índice. Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
USIM5Usiminas PNAR$ 21,30-4,74%
LWSA3Locaweb ONR$ 22,07-3,96%
MRFG3Marfrig ONR$ 18,43-3,61%
PRIO3PetroRio ONR$ 17,17-3,59%
CSNA3CSN ONR$ 47,85-3,18%
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