Desemprego atinge recorde de 14,4 milhões de brasileiros; taxa é de 14,4%
Em um ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho, segundo dados do IBGE; taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada

O desemprego no Brasil atingiu a taxa de 14,4% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2021, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30).
A população desocupada chegou a 14,4 milhões, número recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,9% (mais 400 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre encerrado em novembro de 2020. O número subiu 16,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado representa uma estabilidade em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2020, quando chegou a 14,1%. Na comparação anual, houve uma alta de 2,7 pontos percentuais.
Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, não houve no período uma geração significativa de postos de trabalho. A especialista disse que muitas atividades estão retendo trabalhadores, mas outras já apontam um processo de dispensa — comércio, indústria e alojamentos e alimentação.
"O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações: a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação."
Adriana Beringuy, analista do IBGE
A taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada, ou 34,0 milhões de trabalhadores informais, de acordo com o IBGE. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,1% e no mesmo trimestre de 2020, 40,6%.
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Em um ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho
Veja outros destaques da pesquisa:
- A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3%, (menos 7,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.
- O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,6%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e recuando 5,9 p.p. em relação a igual trimestre do ano anterior (54,5%).
- A população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 15,9% (10,5 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

- O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,6%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e subiu 1,4 p.p. ante o mesmo período de 2020 (4,2%).
- O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,7 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.
- O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e reduziu 15,9%, menos 1,8 milhão de pessoas frente a igual trimestre de 2020.
- O número de trabalhadores por conta própria (23,7 milhões) teve alta de 3,1% frente ao trimestre móvel anterior (mais 716 mil de pessoas) e caiu 3,4% ante o mesmo período de 2020 (menos 824 mil pessoas).
- A categoria dos trabalhadores domésticos (4,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 21,0% (-1,3 milhão de pessoas) ante o mesmo período de 2020.
- O rendimento real habitual (R$ 2.520) caiu 2,5% frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2020.
- A massa de rendimento real habitual (R$ 211,2 bilhões) ficou estável ante o trimestre móvel de setembro a novembro de 2020 e caiu 7,4% frente ao mesmo trimestre de 2020 (menos R$ 16,8 bilhões).
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