A dinâmica do futebol e dos investimentos, mudança na reforma do Imposto de Renda e outras notícias

Uma das coisas mais legais do futebol, e dos esportes em geral, é a natureza dinâmica que carrega. O time vencedor de hoje pode ser o rebaixado de amanhã.
Por exemplo, nos últimos anos, temos um domínio maior de Flamengo e Palmeiras no futebol brasileiro. O primeiro é atual bicampeão brasileiro, e ganhou a penúltima Libertadores. O time paulista tem vencido vários títulos nos últimos anos, inclusive a última Copa do Brasil e a Libertadores.
E muitas vezes, as pessoas tendem a acreditar que o momento atual vai se perpetuar. Mas são-paulino que sou, sei muito bem que estes ciclos vencedores vão terminar. Seja por conta de uma mudança administrativa, renovação de elenco, ou porque outro clube conseguiu se estruturar e tomar a frente na disputa.
E quando falamos de investimentos, temos algo parecido. A diferença fundamental é que esses ciclos vão afetar diretamente os bolsos das pessoas. A não ser que você seja um apostador, isso não vai acontecer com o futebol.
Quando se trata dos mercados, é natural que haja momentos melhores e piores para certo grupo de ativos. Mas é sempre possível, com estudos e informações de qualidade, antecipar os movimentos, e se posicionar em uma ação, por exemplo, quando ela está em baixa, mas tem potencial de valorização.
Em sua coluna Insights Assimétricos desta terça-feira, o analista Matheus Spiess trata exatamente desta dinâmica. Se o segundo trimestre foi vencedor para os ativos em países mais desenvolvidos, será que há oportunidades em mercados emergentes?
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Spiess dá a resposta com uma análise bem detalhada. Como mencionei acima, informação de qualidade é sempre importante.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? O início da temporada de balanços nos EUA deve movimentar os negócios antes da divulgação de dados inflacionários no país. Por aqui, o Brasil deve lidar com a crise política e a reforma do Imposto de Renda, com mudanças feitas pelo relator do projeto na Câmara.
EMPRESAS
Se a comunicação e a conectividade se tornaram fundamentais em nossas vidas, para as empresas não poderia ser diferente. Na coluna Seu Dinheiro Convida, o CEO da Neogrid, Eduardo Ragasol, explica o conceito de Supply Chain Network, e da sua relevância especialmente em momentos difíceis como o que estamos vivendo.
Pavimentando um caminho criativo e na busca por gerar mais valor, a Totvs anunciou uma nova companhia destinada ao segmento de serviços financeiros, em uma cisão da atual operação da TFS (Totvs Financial Service). A iniciativa contou com o aporte de R$ 600 milhões da B3, que terá 37,5% das ações da nova empresa. Confira os detalhes.
Estamos próximos da safra de balanços e no setor imobiliário, as empresas Cyrela e Moura Dubeux já trouxeram prévias do segundo trimestre. Os números revelam que o momento continua bastante positivo para o segmento, e já dão uma noção de como serão os resultados financeiros.
Os brechós vêm se tornando cada vez mais queridos, seja pela maior acessibilidade dos preços ou pela possibilidade de resgatar peças que já não são mais produzidas. A prévia operacional do site Enjoei é uma prova. A empresa registrou crescimento anual de 82% no seu volume bruto negociável (GMV), atingindo R$ 205 milhões.
As fusões e aquisições não param. Dessa vez, a Locaweb anunciou a aquisição da plataforma de e-commerce Bagy, que ajuda pequenos varejistas e até mesmo influenciadores a montar uma loja virtual em poucos minutos.
ECONOMIA
A variação nos preços das ações é sentida pelos mais poderosos. Segundo levantamento da revista Forbes Brasil, 67 bilionários brasileiros perderam U$ 7 bilhões entre os dias 1º e 9 de julho. Somente os três fundadores da Ambev, Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, são responsáveis por U$ 1 bilhão.
Covid e inflação entram na conta e causam perda no poder de compra de alimentos pelo brasileiro. O levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos dados da Alelo, constatou que o benefício concedido ao trabalhador passou a comprar um volume menor de itens básicos.
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Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
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