‘Vaca louca’ não assusta investidores e ações de Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) sobem forte mesmo com exportações suspensas
A interrupção dos embarques dos produtos brasileiros foi voluntária, até que os resultados dos casos identificados sejam analisados e esclarecidos

As ações de frigoríficos operam em alta nesta segunda-feira (6) mesmo após o Ministério da Agricultura anunciar, no sábado (4), a suspensão temporária das exportações de carne bovina do Brasil para a China.
A interrupção das vendas foi decidida após serem identificados dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) Atípica, conhecida como "mal da vaca louca", em Mato Grosso e Minas Gerais.
Por volta das 13h55, as ações de Minerva subiam 4,88%, Marfrig ON ganhava 2,16% e JBS ON (JBSS3) — que conta com unidade nos Estados Unidos — tinha alta de 2,25%.
O que dizem as empresas
O avanço dos papéis ocorre porque as empresas têm reafirmado que seguirão atendendo à demanda. O frigorífico Minerva (BEEF3), por exemplo, informou que continuará vendendo para a China por meio de quatro plantas de abate localizadas no Uruguai e Argentina, sem comprometer a participação de mercado e relacionamento com clientes.
Além disso, a empresa acrescenta que realiza exportações para a China por meio das unidades de Barretos (SP), Palmeiras de Goiás (GO) e Rolim de Moura (RO).
Já A Marfrig (MRFG3) informou que possui, na América do Sul, treze plantas habilitadas para a China, sendo sete no Brasil, quatro no Uruguai e duas na Argentina. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, as exportações brasileiras da Marfrig para o mercado chinês representaram 5,6% da receita líquida consolidada.
Leia Também
Em comunicado, o Marfrig afirmou que, em virtude de os dois casos de EEB identificados em animais em Minas Gerais e Mato Grosso serem considerados atípicos, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) "deveria manter inalterado o status do Brasil", de risco insignificante, "encerrando o episódio".
"O tratamento que vem sendo dado ao caso comprova a eficiência e a transparência dos mecanismos brasileiros de rastreabilidade e de controle sanitário", afirmou a companhia no documento.
Especialista explica interrupção
No sábado, após o ministério anunciar a suspensão das exportações, Lygia Pimentel, diretora da consultoria Agrifatto, avaliou que a situação deveria se normalizar em 10 a 20 dias.
A especialista explicou que, por protocolo, quando casos da doença são identificados em território brasileiro, as autoridades competentes precisam comprovar laboratorialmente a origem da doença. "No primeiro momento, isso ocorre em laboratórios domésticos, mas depois é necessária uma contraprova em um laboratório internacional autorizado pelo comprador, neste caso, a China", afirmou.
A interrupção dos embarques ocorreu de maneira voluntária pelo Brasil, até que os resultados sejam analisados e todas as questões sejam esclarecidas, comenta Pimentel. Como os casos do mal da "vaca louca" foram reportados pelo Ministério da Agricultura como atípicos, ou seja, quando o problema foi sido desenvolvido dentro do próprio organismo do animal, sem risco de contaminação, o restabelecimento das exportações é uma questão de tempo, disse.
"Quando sair o resultado de todos os testes, o Brasil deve escrever um ofício e enviar para os chineses entenderem o que aconteceu e, na sequência, com as explicações aprovadas, o mercado volta a ser liberado", disse a especialista da Agrifatto.
Ela acrescentou que os negócios devem se normalizar de forma rápida, uma vez que a China ainda tem uma alta necessidade de importar carne brasileira em meio ao aumento dos relatos de casos de peste suína africana no país.
Soma-se a isso, o gargalo deixado no mercado internacional pela restrição das exportações de carne argentina, outro importante fornecedor de proteína animal para os chineses.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como