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Rafael Lara

Rafael Lara

Estudante de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero de São Paulo. Trabalhou em empresas como: TV Gazeta, Suno Research e Portal iG.

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Mercados hoje

Ibovespa recua e dólar sobe mais de 2% com avanço da covid-19 e temor fiscal

Pela manhã, já havia uma expectativa que a bolsa brasileira acompanhasse as quedas das bolsas europeias, americanas e das commodities.

Rafael LaraJasmine Olga
22 de janeiro de 2021
10:45 - atualizado às 17:10

Após uma sequência positiva lá fora, o temor de novas medidas restritivas sociais em diversos países em meio ao aumento de casos de covid-19 pelo mundo voltou a pesar nos mercados globais nesta sexta-feira (22). 

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Com a maior aversão ao risco, o Ibovespa opera em queda expressiva desde o começo do dia. O anúncio de novas restrições no estado de São Paulo azedou ainda mais o cenário. Por volta das 17h, o principal índice da bolsa recuava 1,30%, aos 116.777,79 pontos. O estresse também atinge o dólar. No mesmo horário, a moeda americana tinha alta de 2,13%, a R$ 5,4780.

Enquanto os juros futuros mais curtos operam em queda, a ponta mais longa avança nesta manhã. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/2022: de 3,39% para 3,37%
  • Janeiro/2023: de 5,16% para 5,17%
  • Janeiro/2025: de 6,66% para 6,79%
  • Janeiro/2027: de 7,14% para 7,48%

Cautela geral

O aumento dos casos e as novas medidas restritivas à circulação tomadas no exterior deixam as bolsas europeias no vermelho. Vale destacar que os investidores no Velho Continente já haviam adotado uma postura mais cautelosa após o Banco Central Europeu anunciar que espera um impacto da pandemia ainda no 1º trimestre de 2021.

As bolsas americanas também abriram o dia em queda firme, mas aliviaram o movimento, com o Nasdaq operando próximo da estabilidade, após a leitura preliminar do PMI composto mostrar uma alta de 58 em janeiro.

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E o teto de gastos?

Além da preocupação com o isolamento lá fora, no Brasil a situação não está tranquila. Em São Paulo, o governo estadual anunciou uma regressão de todo o estado no plano de reabertura, o que limita o oferecimento de serviços e o funcionamento do comércio. 

As novas regras funcionarão como um espécie de toque de recolher. A fase vermelha deve entrar em vigor aos fins de semana, feriados e após às 20h em dias utéis. Nesses momentos, somente padarias, mercados e farmácias poderão operar.

Para reforçar a dificuldade de retomada, alguns indicadores importantes mostram a fraqueza de alguns setores durante a pandemia. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,5 pontos em janeiro, a 111,4 pontos. É a primeira queda desde abril do ano passado. 

No radar dos investidores externos, problemas com a obtenção de vacinas lá fora devem pesar nas decisões. No Brasil, teremos o recebimento de 2 milhões de doses das vacinas Oxford/AstraZeneca vindas da Índia, o que pode dar um alívio ao quadro de tensão imposto em outros países. Além disso, a Anvisa acaba de liberar 4,8 milhões de doses da Coronavac, que já foram envasados pelo Instituto Butantan, para uso emergencial.

Ainda assim o temor é de que o Governo descumpra o teto de gastos com um possível novo auxílio emergencial.

O analista de investimentos da Warren Brasil, Igor Cavaca, ressalta que o mercado está de olho no novo cenário político que deve se iniciar em fevereiro, com a eleição para a presidência da Câmara e do Senado. "Medidas que levem a uma expansão fiscal podem ampliar a incerteza econômica, levando a uma queda nos mercados e alta do dólar", explica. Nos últimos dias, candidatos das duas casas se mostraram favoráveis a uma flexibilização do teto de gastos.

Para Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos, o Ministério da Economia terá que buscar soluções para incentivar o consumo no Brasil. "No mercado já existe comentário sobre a possibilidade de um PIB do primeiro trimestre de 2021 negativo", complementa.

E não é só no Brasil que a situação está complicada. Os sinais que chegam de fora também são pouco animadores. De acordo com Márcio Loréga, analista técnico da Ativa Investimentos, "a declaração de Joe Biden de que o número de óbitos que ainda está por vir nos EUA é muito alto, causa receio nos investidores de um possível lockdown".

Também é esperada a votação do Senado norte-americano para a nomeação de Janet Yellen para o cargo de secretária do Tesouro. No começo da semana, o discurso de Yellen no Congresso, confirmando o apoio de Biden a uma política de estímulos, animou os mercados.

Sobe e desce

A cautela que toma conta dos mercados globais volta a favorecer papéis considerados resilientes e que devem se beneficiar caso as medidas de distanciamento social sejam intensificadas como os papéis ligados ao e-commerce. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 25,97 1,88%
TOTS3Totvs ONR$ 30,20 1,51%
BRFS3BRF ONR$ 20,19 0,70%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 43,95 0,30%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,03 0,04%

Na ponta contrária, as ações da resseguradora IRB Brasil caem após a companhia registrar um prejuízo de R$ 124 milhões em novembro

A Eletrobras segue para mais um dia de desempenho negativo. Ontem, o candidato governista ao Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que é contra a privatização da estatal. 

A piora do cenário da pandemia segue vitimando os papéis ligados ao turismo, como a CVC e a Embraer. Confira as principais quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
IRBR3IRB ONR$ 7,01 -7,76%
ELET3Eletrobras ONR$ 29,81 -4,76%
ELET6Eletrobras PNBR$ 29,94 -4,74%
CVCB3CVC ONR$ 18,40 -4,47%
COGN3Cogna ONR$ 4,32 -4,00%

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