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Nada como um minuto após o outro

Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos

Quem disse que o futebol é uma caixinha de surpresas não conhece a bolsa de valores. Quando deixei a redação do Seu Dinheiro no começo da tarde para fazer uma entrevista, o dia estava azedo nos mercados. Na mínima, o Ibovespa chegou a ficar abaixo dos 117 mil pontos.

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Não faltavam razões para o mau humor. Pela manhã, saiu o dado de inflação medido pelo IPCA-15. A taxa de 0,71% em janeiro não chegou a surpreender, mas foi a maior registrada para o mês desde 2016 – quando a presidente ainda era Dilma Rousseff.

O número reforçou o argumento dos que esperam o fim do ciclo de cortes na taxa básica de juros (Selic) nos atuais 4,5% ao ano (eu sou um deles). A próxima reunião do Copom acontece nos dias 4 e 5 de fevereiro.

O noticiário sobre o coronavírus também pesou nas primeiras horas do pregão desta quinta-feira. O governo chinês já confirmou de 17 mortes e mais de 500 casos.

Ainda que a doença não chegue por aqui, eventuais impactos sobre a economia chinesa são negativos para as empresas brasileiras, principalmente as exportadoras.

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Só que mesmo com todos os motivos para uma certa cautela, a bolsa levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima durante a tarde. Quando voltei do meu compromisso, o Ibovespa já estava acima dos 119 mil pontos e fechou o dia marcando um novo recorde.

O mais surpreendente é que a virada foi puxada justamente pelas ações do setor que mais apanhou nos primeiros pregões deste ano. Confira todos os destaques do dia intenso nos mercados com o Victor Aguiar.

Da cor do pecado

Se você é fã de doces, bebidas alcoólicas, cigarro, refrigerante ou chocolates, saiba que a equipe de Paulo Guedes estuda criar nova uma tributação sobre esses produtos. Foi o próprio ministro quem batizou a nova taxa de “imposto do pecado”. Além de comentar sobre a medida que está em análise pelo governo, ele deu mais detalhes sobre a proposta de reforma tributária.

Tchau, Unitel?

Demorou, mas parece que enfim a Oi enfim encerrou a ligação com a angolana Unitel. A operadora teria vendido a participação de 25% na tele por US$ 1 bilhão, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, de O Globo. A companhia ainda não confirmou a informação, mas a notícia animou os investidores e fez com que as ações subissem forte hoje.

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Um (pouco) mais receosos 

Mesmo apostando alto no potencial da companhia de tecnologia Linx ao recomendar a compra das ações, o Credit Suisse decidiu cortar ligeiramente o preço-alvo dos papéis. Saiba com a Bruna Furlani por que os analistas ajustaram as expectativas e também a reação dos investidores na bolsa.

O ídolo do ídolo

Fundador da Oaktree e guru de ninguém menos que Warren Buffett, Howard Marks disse acreditar que o mercado está mais arriscado do que há sete anos. Em entrevista ao Valor Econômico, o americano afirmou que hoje “as chances não estão do lado do investidor”. Saiba mais sobre a tese de Marks.

Más notícias para os “Faria Limers”

Aqui na região da Avenida Faria Lima não é preciso andar muito para encontrar um patinete para chamar de seu. Mas se você é usuário da Grow, a startup que nasceu da fusão da mexicana Grin com a brasileira Yellow, tenho uma má notícia: a companhia decidiu encerrar as operações em 14 cidades. Entenda o que ocorreu com a empresa que tinha tudo para se tornar mais um “unicórnio”.

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