Risco para investir volta a nível de 2016
Estrangeiro olha com desconfiança para o Brasil, por conta da crise do coronavírus e também pela taxa de juros nas mínimas históricas
					Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, o risco país disparou 178 pontos, indo de 210 para 388 pontos entre fevereiro e junho pelo índice EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), do JP Morgan. No mesmo período do ano passado, logo após a posse do presidente Jair Bolsonaro, o aumento foi de apenas quatro pontos. Esse indicador funciona como um termômetro do grau de confiança que o investidor estrangeiro deposita em países emergentes e a estimativa da consultoria MacroSector é que o EMBI+ Brasil feche o ano com média de 350 pontos, ante 241 no ano passado. Caso isso se confirme, será o pior resultado desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, quando o índice bateu em 384 pontos.
"A situação fiscal está dramática e o presidente da República só fala asneiras. O investidor estrangeiro acaba ficando com poucos motivos para acreditar que o Brasil vai se sair bem da crise do novo coronavírus", lembra o sócio-diretor da MacroSector, Fábio Silveira.
Não por acaso, a saída de estrangeiros da Bolsa brasileira, apesar de ter desacelerado no último mês, ainda assusta. No acumulado em 2020 até o fim de junho, os investidores estrangeiros já retiraram R$ 76,504 bilhões do mercado acionário brasileiro. Em um mês, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumula alta de 3,87%, mas embalado pelo investidor local, que deixou a renda fixa por conta dos juros em patamar historicamente baixo.
Quem tem dinheiro para investir, não vai aplicar na economia real, avalia o economista-chefe da Necton, André Perfeito. "Se a pessoa tem um negócio, não vai aplicar dinheiro agora, com tantas incertezas quanto ao tamanho e a duração da crise da covid-19. Ele acaba procurando na Bolsa empresas mais eficientes que se beneficiam neste momento, como as ligadas ao comércio virtual."
O economista ressalta que o estrangeiro olha com desconfiança para o Brasil, primeiro pela crise da covid-19, que tende a bater mais forte no País do que em outros emergentes e avalia que falta coordenação do governo para lidar com a doença. "Em segundo lugar, há uma diferença menor entre os juros praticados no Brasil e no exterior agora, com a Selic (os juros básicos) em 2,25% ao ano e o dólar alto. O risco ficou ainda mais alto para o estrangeiro."
Melhor, mas nem tanto. A percepção de risco para investimentos estrangeiros no Brasil até melhorou em 7% no mês passado, na comparação com maio, mas isso se deveu a um aumento no preço das commodities, os produtos primários dos quais o País depende para exportar, como soja, petróleo e minério de ferro.
Leia Também
Laika vai para o espaço: a verdadeira história da ‘astronauta caramelo’
"Não é que o quadro político tenha melhorado, e o quadro fiscal do País também tende a ficar mais delicado, porque o governo vai precisar se endividar ainda mais para fazer novas transferências de recursos para famílias e para empresas. Mas as commodities trouxeram um fôlego", diz Silveira.
Um outro indicador internacional, o CRB, ajuda a relacionar essa alta nos preços das commodities com a crise política e o risco para investimentos no País. Em 2015, início da última recessão antes da crise provocada pela covid-19, o índice de preços das commodities caiu 28% em relação ao ano anterior, indo para 209 pontos, o que bateu fundo na atividade econômica e ajudou a azedar o clima contra o governo, lembra o economista da MacroSector.
Este ano, o piso histórico dos preços das commodities ocorreu em abril, por conta da pandemia. Hoje, está em 140 pontos, uma alta de 16% em relação ao mês passado. "Parece ter batido no fundo do poço e começado a se recuperar, mas ainda é preocupante", diz Silveira.
A projeção é que o índice de risco para o Brasil até continue caindo, mas as incertezas quanto aos desdobramentos da pandemia no País e novos capítulos da crise política envolvendo o Planalto devem tornar esse cenário ainda mais nebuloso.
Na comparação com nove países emergentes, o risco do Brasil só é menor que o de vizinhos em grave situação fiscal e mergulhados em crises cíclicas, como a Venezuela (em 26.955 pontos) e a Argentina (2.539), além da Turquia (581), segundo o EMBI+ desses outros países. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sorteios das Loterias Caixa têm novo horário a partir de hoje (3); veja como ficam os sorteios da Mega-Sena e outros jogos
Mudança em horário de sorteio das loterias começa a valer nesta segunda-feira (3); prazos para apostas também foram atualizados
Maré baixa para fundos de infraestrutura isentos de IR, dados de PMI, e o que mais o investidor precisa saber hoje
Rentabilidade das debêntures incentivadas, isentas de IR, caiu levemente mês passado, mas gestores se preocupam com ondas de resgates antecipados; investidores também estão de olho em dados econômicos internacionais e na fala de dirigente do Fed
Decisão do Copom, balanço da Petrobras (PETR4) e mudança de horário das bolsas — confira a agenda econômica da semana
A temporada de resultados pega fogo aqui e lá fora, enquanto a política monetária também dá o tom dos mercados no exterior, com decisão na Inglaterra, discursos do BCE e ata do BoJ
Horário de verão na bolsa? B3 vai funcionar por uma hora a mais a partir desta segunda-feira (3); entenda a mudança
A Bolsa de Valores brasileira ajusta o pregão para manter sincronia com os mercados de Nova York, Londres e Frankfurt. Veja o novo horário completo
Mega-Sena começa novembro encalhada e prêmio acumulado já passa dos R$ 40 milhões
Se a Lotofácil e a Quina entraram em novembro com o pé direito, o mesmo não pode ser dito sobre a Mega-Sena, que acumulou pelo terceiro sorteio seguido
Quina desencanta e faz 19 milionários de uma vez só, mas um deles vai ficar bem mais rico que os outros
Depois de acumular por 14 sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio das loterias sorteadas pela Caixa na noite de sábado, 1º de novembro
Lotofácil entra em novembro com o pé direito a faz um novo milionário no Nordeste
Ganhador ou ganhadora Lotofácil 3528 poderá sacar o prêmio a partir de amanhã, quando vai mudar o horário dos sorteios das loterias da Caixa
De hacker a bilionário: o único não herdeiro na lista de ricaços brasileiro antes dos 30 da Forbes construiu seu patrimônio do zero
Aos 28 anos, Pedro Franceschi é o único bilionário brasileiro abaixo dos 30 que construiu sua fortuna do zero — e transformou linhas de código em um império avaliado em bilhões
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
Premiação histórica da Mega da Virada 2025 é estimada inicialmente em R$ 850 milhões, mas pode se aproximar de R$ 1 bilhão com mudanças nas regras e aumento na arrecadação
Quina acumula de novo e promete pagar mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania também
Além da Lotofácil e da Quina, a Caixa sorteou na noite de sexta-feira a Lotomania, a Dupla Sena e a Super Sete
Lotofácil fecha outubro com novos milionários em São Paulo e na Bahia
Cada um dos ganhadores da Lotofácil 3527 vai embolsar mais de R$ 2 milhões. Ambos recorreram a apostas simples, ao custo de R$ 3,50. Próximo sorteio ocorre hoje.
Na máxima histórica, Ibovespa é um dos melhores investimentos de outubro, logo atrás do ouro; veja o ranking completo
Principal índice da bolsa fechou em alta de 2,26% no mês, aos 149.540 pontos, mas metal precioso ainda teve ganho forte, mesmo com realização de ganhos mais para o fim do mês
Como é e quanto custa a diária na suíte do hotel de luxo a partir do qual foi executado o “roubo do século”
Usado por chefes de Estado e diplomatas, o Royal Tulip Brasília Alvorada entrou involuntariamente no radar da Operação Magna Fraus, que investiga um ataque hacker de R$ 813 milhões
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços