FGV: prévias dos índices de confiança de abril indicam menores níveis da história
ICE recuou 27,6 pontos na prévia de abril ante o resultado fechado do mês de março, para 53,7 pontos
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A pandemia do novo coronavírus abateu a confiança de consumidores e de empresários de todos os setores da economia em abril, segundo a divulgação extraordinária de uma prévia das sondagens apuradas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 27,6 pontos na prévia de abril ante o resultado fechado do mês de março, para 53,7 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 22,1 pontos, para 58,1 pontos. Se confirmados, ambos os indicadores descerão aos menores níveis da série histórica.
Os resultados têm como base dados coletados até o dia 13 de abril. Na sondagem do Consumidor, o Índice de Situação Atual diminuiu 10,8 pontos, para 65,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas encolheu 29,1 pontos para 54,8 pontos.
No Índice de Confiança Empresarial - que consolida os indicadores de confiança da Indústria, Serviços, Comércio e Construção - o Índice de Situação Atual (ISA-E) recuou 29,4 pontos, para 62,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) tombou 39,7 pontos, para 48,2 pontos.
Houve forte perda de confiança em todos os quatro grandes setores e nos 49 segmentos pesquisados. O Índice de Confiança da Indústria caiu 39,0 pontos na prévia de abril, para 58,5 pontos. O Índice de Confiança dos Serviços encolheu 34,9 pontos, para 47,9 pontos. O Índice de Confiança do Comércio diminuiu 26,8 pontos, para 61,3 pontos, enquanto o Índice de Confiança da Construção teve redução de 29,1 pontos, para 61,7 pontos.
As prévias das sondagens da FGV coletaram informações de 2.238 empresas e de 1.478 consumidores entre os dias 1 e 13 de abril.
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