Três níveis para construir sua fortuna
Estamos a caminho de um gigantesco crash no mercado acionário, mas ele não é o problema. O verdadeiro problema é como as pessoas se sustentam quando seus dias tendo um emprego chegam ao fim. Eu e minha esposa Kim criamos uma solução para isso.

Quando eu era jovem, e meu pai rico me dizia que não gostava do investimento que eu pretendia fazer, ele sempre dizia: “Espero que eu esteja errado”. Ele acreditava que, ao me dar vários conselhos, eu teria tempo de me preparar, no caso de ele estar certo.
Ele dizia: "A questão não é se estou certo ou errado. A questão é: você está preparado no caso de eu estar certo?"
Isso ficou na minha cabeça e me motivou a me preparar em vez de confiar nas outras pessoas. Eu e Kim nos preparamos de uma forma que permitisse que ampliássemos nossa educação financeira e experiência e por fim conquistássemos independência.
Nossa preparação nos levou a uma posição na vida mais segura financeiramente.
Estamos a caminho de um gigantesco crash no mercado acionário, mas ele não é o problema. Prever um crash no mercado não é nada excepcional. Todos os mercados sobem e descem. Os ciclos de mercado fazem parte da vida. Prever que um mercado em alta vai passar para um mercado em queda é como prever que o outono vai passar para o inverno.
A questão é que esse crash no mercado vai revelar grandes problemas. Ele será especialmente duro porque várias gerações empurraram adiante um problema maior — o problema de como as pessoas se sustentam quando seus dias tendo um emprego chegam ao fim. Esse é um problema sem precedentes que cresce a cada dia.
Leia Também
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
A boa notícia é que, se você estiver preparado, não importa o que vier a acontecer.
Nas próximas linhas eu vou te mostrar uma solução que eu e minha esposa Kim criamos anos atrás, mas que continua válida até hoje.
Antes, quero te convidar para um evento que vai acontecer ai no Brasil que vai te ajudar a se preparar para os tempos vindouros:
No dia 30/03, as 20h, o Guilherme Zanin, meu analista no Brasil, vai explicar para a Marina Gazzoni, CEO do Seu Dinheiro, como funciona o CASH FLOW MACHINE, meu Sistema Gerador de Renda Passiva.
Esse sistema pode te ajudar a ter uma renda extra toda semana, que varia de R$ 240 a até R$ 1.400, independentemente de como está a situação da economia ou do mercado financeiro.
Você vai poder acompanhar o bate-papo deles e entender como funciona o CASH FLOW MACHINE, basta confirmar sua vaga gratuita clicando abaixo:

Recomendo muito a sua participação, porque vai ser bem educativo!
Bom, voltando ao que eu estava falando…
Anos atrás eu e a Kim criamos um jogo de tabuleiro chamado CASHFLOW para ensinar a qualquer um a se preparar como nós nos preparamos.
Três níveis de investimento
Nível #1: Pequenos negócios
No jogo de tabuleiro CASHFLOW, há cartas de investimento em pequenos negócios e cartas de investimento em grandes negócios. Quando a maioria dos investidores começam, começam com pequenos negócios. Claro que sempre existe aquele megalomaníaco, assim como na vida real, que quer começar já com um grande negócio, mesmo sem ter nenhum dinheiro.
Na vida real, no início dos anos 70, fiz meu primeiro investimento no mercado imobiliário. Era um imóvel de US$ 18.000 em um condomínio na ilha de Maui, no Havaí. Apesar de não ter muito dinheiro na época, consegui comprar três desses imóveis ao levantar o montante necessário para o pagamento da entrada junto a investidores.
Em menos de um ano, pude vendê-los por US$ 48.000 cada, tendo um lucro líquido de US$ 90.000, que compartilhei com os meus investidores. Ganhei mais com esse investimento do que ganhava por ano no meu emprego na Xerox. A partir de então, fiquei obcecado com a ideia de me tornar um melhor investidor.
Kim comprou seu primeiro imóvel em 1989. Era uma casa de dois quartos vendida por US$ 45.000, cuja entrada custou US$ 5.000. Ela alugou o imóvel e gerou uma pequena renda passiva de US$ 25 ao mês. Apesar de ter ficado ansiosa com o investimento, ela ganhou uma experiência incalculável com esse negócio que lhe é útil ainda hoje.
Atualmente, ainda fazemos alguns pequenos negócios. Enquanto a maioria das pessoas vê seu dinheiro render pouco, com as taxas de juros atuais em níveis historicamente baixos, nós ganhamos cerca de 12% de retorno sobre o nosso investimento (nos EUA os bancos oferecem rendimentos em torno de 2% ao ano).
Nível #2: Grandes negócios
Uma vez que o jogador do CASHFLOW tenha ganho algum dinheiro investindo em pequenos negócios, ele está pronto agora para participar de negócios maiores.
Eu e Kim fizemos isso na vida real. Depois de termos comprado em torno de 12 imóveis, estávamos prontos para vendê-los nos beneficiando de uma legislação tributária que nos permitiria diferir o pagamento sobre ganhos de capital, benefício esse geralmente não disponível para investidores em ações.
Após termos vendido nossos pequenos imóveis, estávamos prontos para investir em negócios maiores. Com o que ganhamos, compramos dois imóveis residenciais de maior porte, os alugamos, e pudemos nos aposentar em 1994. Em outras palavras, eu e Kim levamos menos de cinco anos para migrar de pequenos negócios para grandes negócios.
Após termos nos aposentado, capitalizamos nossa experiência procurando por outros grandes negócios.
Nível #3: A via expressa
Como muitos de vocês sabem, o jogo de tabuleiro CASHFLOW tem duas trilhas. Uma é a Corrida dos Hamsters ("Rat Race"). Outra é a Via Expressa ("Fast Track"). Na vida real, os investimentos na Via Expressa são reservados, por lei, apenas aos ricos.
A seguir, alguns exemplos de investimentos na vida real que eu e Kim adicionamos ao nosso portfólio desde que nos aposentamos, em 1994.
Colocações privadas
Como empreendedores, nós gostamos de investir em pequenas startups que têm potencial de abrir seu capital no futuro. Ao longo do caminho, investimos em duas empresas do setor de petróleo, uma empresa de prata, outra de ouro e em uma companhia de produtos de consumo.
Uma das empresas da área de petróleo enfrentou dificuldades na sua fase de extração e acabou falindo. A outra descobriu gás e acabou sendo adquirida por uma companhia de capital aberto. A empresa de prata foi comprada em 2001 por uma empresa listada na Bolsa de Toronto. A empresa de ouro assegurou direitos de exploração em um avançado projeto com recursos estimados em 3 milhões de onças de ouro. A empresa de produtos de consumo também deve abrir capital.
A maioria dessas pequenas startups levaram em torno de quatro e cinco anos para ficarem prontas para a abertura de capital. Eu escrevi sobre esse processo de começar empresas e deixá-las prontas para abrir o capital no livro "O Guia de Investimentos - O Guia do Pai Rico".
Eu lembro que depois que o livro foi lançado, em 1999, algumas pessoas comentaram que eu estava perdendo meu tempo investindo em empresas iniciantes de petróleo, ouro e prata. Isso porque na época havia o boom das empresas de alta tecnologia, o boom das "dotcom". Mas mudanças no mercado fizeram com que ativos como ouro, prata e petróleo voltassem a ser considerados atrativos.
É importante frisar mais uma vez que um empreendedor precisa ter visão e ser capaz de criar uma empresa que estará pronta para o mercado no prazo de aproximadamente cinco anos.
Abertura de capital
A vantagem de criar uma empresa e abrir seu capital é que seus fundadores recebem uma grande parcela de ações a um preço bem vantajoso. Um empreendedor pode ser capaz de comprar um percentual significativo da empresa a um preço baixo.
Após a abertura de capital, os fundadores podem começar a vender suas ações aos poucos para recuperar seu investimento inicial e assim começar a se beneficiar de uma empresa de capital aberto em crescimento.
Obviamente, esses são os investimentos mais arriscados de todos no mercado acionário e apenas os mais ricos ou os mais experientes devem participar desses negócios. É nesse ponto do mercado que a maioria dos trapaceiros estão. E é por isso que, se você se aventurar nesse mercado, seus conhecimentos sobre negócios e investimentos devem superar os dos demais.
Se seus conhecimentos forem limitados, você pode ser vítima desses trapaceiros ou, pior, se tornar um deles.
O objetivo de compartilhar aqui nossos investimentos não é nos gabarmos, mas incentivar e inspirar alguns de vocês a começar sua jornada para aprimorar sua educação financeira e encontrar seu caminho para a independência financeira.
Embora eu concorde que esses investimentos são muito arriscados para a maioria das pessoas, com a educação financeira adequada e com experiência, verificamos que esses caminhos são de fato os mais seguros.
Necessariamente, não é o investimento que é arriscado. Na maioria dos casos, o risco está no investidor.
Um abraço!
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível
Um ano de corrida eleitoral e como isso afeta a bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta quarta-feira (1)
Primeiro dia de outubro tem shutdown nos EUA, feriadão na China e reunião da Opep
Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)
Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts
Eleições de 2026 e o nó fiscal: sem oposição organizada, Brasil enfrenta o risco de um orçamento engessado
A frente fiscal permanece como vetor central de risco, mas, no final, 2026 estará dominado pela lógica das urnas, deixando qualquer ajuste estrutural para 2027