O IBGE divulgou hoje pela manhã o resultado da inflação oficial de 2019. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado em 4,31%, acima da meta de 4,25%, mas ainda abaixo do limite superior de 5,75%.
O indicador ficou acima das projeções do mercado, que, de acordo com o último Boletim Focus do Banco Central, esperava uma inflação de 4,13% em 2019.
Para o mercado, os fatores que pesaram sobre o IPCA são pontuais, então, a princípio, o investidor não teria com que se preocupar.
Só que quem permaneceu em aplicações financeiras ruins no ano passado, como a caderneta de poupança, CDBs que pagam um percentual baixo do CDI ou fundos de renda fixa conservadores com taxas de administração altas, acabou ficando no zero a zero ou pode, até mesmo, ter ficado mais pobre.
É que quando um investimento rende menos que a inflação, os recursos aplicados perdem poder de compra.
Nesta matéria eu mostro que quem deixou dinheiro na caderneta de poupança em 2019 não ficou mais rico, dado que a aplicação praticamente só repôs a inflação do ano.
Eu também comparo a aplicação financeira mais popular do país com outros investimentos igualmente conservadores, porém mais rentáveis, e mostro que todos eles levaram a melhor e ganharam da alta dos preços.
Com o pé esquerdo
Na primeira semana completa de janeiro, o Ibovespa fechou no vermelho, depois de seis quedas consecutivas. A tensão entre Estados Unidos e Irã impactou os mercados ao redor do mundo, e por aqui, dados econômicos também não caíram bem para os investidores. O Victor Aguiar conta como foi o desempenho das bolsas hoje e faz um apanhado da semana.
Calibrando as apostas
Depois de crescer mais de 30% no acumulado de 2019, há quem diga que o S&P 500 não vai parar por aí. Veterano de Wall Street, o vice-presidente da Blackstone Private Wealth Solutions, Byron Wien, é um dos que defendem a tese. Segundo ele, esse que é um dos principais índices da bolsa americana ainda pode subir 7% neste ano. Ele ainda aposta que o petróleo pode ultrapassar os US$ 70. Conheça as razões para as apostas do bilionário.
Na crista da onda
Quem está bem na fita com os investidores é o Banco Inter. As ações da instituição financeira subiram forte hoje após a divulgação da prévia operacional do banco no quarto trimestre de 2019. Os dados mostram que o banco atingiu 4,1 milhões de clientes e sua carteira de crédito avançou para R$ 4,3 bilhões. A Bruna Furlani te conta melhor essa história aqui.
Unindo forças
Uma das grandes apostas do setor de tecnologia e informação, a Linx fechou uma parceria com o PicPay - carteira digital que pertence à família Batista, dona da JBS. A aproximação soma-se a outras que a empresa fez recentemente com Mercado Pago, AME (fintech e plataforma de negócios mobile de Lojas Americanas e B2W) e Elo. Os detalhes sobre a parceria você confere nesta outra matéria da Bruna.
Livrai-nos do mal
Na coluna Exile on Wall Street de hoje, Bruno Merola apresenta os sete “pecados capitais” dos rankings de fundos de investimento comumente divulgados nos meses de janeiro. Além de ter em mente que retorno passado não é garantia de retorno futuro, o investidor não deve tomar decisões de investimento apenas com base nessas listas, até porque muitas delas podem ter problemas na sua elaboração, como o Bruno bem esclarece.
Balanço da semana
A semana foi marcada pela escalada dos atritos entre Estados Unidos e Irã, e essa instabilidade tensionou os mercados. No mais recente episódio do podcast Touros e Ursos, os repórteres Victor Aguiar e Julia Wiltgen comentam os principais acontecimentos da semana e aproveitam para falar também sobre o desempenho dos fundos multimercados em 2019, os melhores fundos imobiliários para janeiro e os dados mais recentes da economia brasileira. Aperte o play!