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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Mercados hoje

Ibovespa amplia ganhos com sinais do Fed, mas dólar mostra cautela antes do Copom

O Ibovespa exibe um ligeiro viés positivo, andando em linha com as demais bolsas globais. O dólar, por outro lado, segue pressionado, aguardando a decisão de juros do BC

Victor Aguiar
Victor Aguiar
17 de junho de 2020
10:27 - atualizado às 15:21
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A sessão desta quarta-feira (17) é mais amena nos mercados acionários globais, com um viés positivo tomando conta das principais bolsas do mundo — um clima que dá sustentação ao Ibovespa. O câmbio, contudo, continua sob pressão: o dólar à vista opera em alta, mostrando certa cautela dos investidores antes da decisão do Copom.

Por volta de 15h15, o Ibovespa avançava 3,01%, aos 96.318,85 pontos, aproveitando o clima positivo visto lá fora: na Europa, as principais praças tiveram ganhos moderados; nos EUA, o Nasdaq sobe 0,76% e o S&P 500 tem alta de 0,29% e o Dow Jones valoriza 0,10%.

No câmbio, o dólar à vista subia 0,18% no mesmo horário, a R$ 5,2432, engatando a quinta sessão consecutiva de valorização ante o real — no exterior, a divisa americana apresenta comportamento relativamente estável em relação às demais moedas de países emergentes.

  • Eu gravei um vídeo para explicar um pouco melhor a importância da decisão do Copom para os mercados e falar mais da dinâmica da sessão desta quarta-feira. Veja abaixo:

Os sinais de recuperação econômica vistos nos EUA, somados aos pacotes de auxílio à atividade que podem ser lançados pelo governo americano, continuam mantendo o bom humor nas bolsas globais. Contudo, incertezas quanto a uma segunda onda do coronavírus no mundo reduzem o ritmo de ganhos dos mercados acionários.

Na China e no restante da Ásia, há o temor de que a Covid-19 poderá ter um novo pico — medidas de reabertura econômica começaram a ser implantadas mais cedo no continente e, assim, há a percepção de que o relaxamento no isolamento social poderá provocar uma ressurgência nos casos da doença.

O clima melhorou nas bolsas neste início de tarde: há pouco, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmou ao Congresso dos EUA que a instituição ainda tem recursos disponíveis para continuar ajudando a economia do país.

A fala ocorre um dia após Powell sinalizar que os estímulos econômicos por parte do BC americano seriam reduzidos assim que a atividade começasse a se estabilizar — o que provou certa turbulência nos ativos na sessão passada.

A nova declaração, contudo, serviu para acalmar as dúvidas dos investidores e permitiu que as bolsas voltassem a ganhar força, inclusive no Brasil.

De olho no Copom

Por aqui, as atenções estão voltadas ao Copom, que decidirá o futuro da taxa Selic após o fechamento dos mercados — um novo corte de 0,75 ponto é dado como certo pelos investidores, mas ainda não há consenso quanto aos próximos passos da autoridade monetária.

Por mais que o BC tenha sinalizado, na última reunião, que o corte de hoje seria o último do atual ciclo, muitos acreditam que a fraqueza mostrada pela economia brasileira e as pressões inflacionárias praticamente inexistentes abrem espaço para que a Selic continue sendo reduzida em 2020.

Nesse cenário, o diferencial de juros entre EUA e Brasil diminuiria ainda mais, já que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já disse que não pretende cortar ainda mais as taxas. E, em linhas gerais, quanto menor essa diferença, maior é a pressão sobre a taxa de câmbio.

Sendo assim, o dólar à vista segue em alta nesta quarta-feira, com os investidores mostrando cautela em relação aos próximos passos do BC em relação à Selic e aos inúmeros fatores domésticos de risco. Já a bolsa avança, em meio à percepção de que a migração da renda fixa para a variável será ainda mais intensa com os juros mais baixos.

No mercado de juros futuros, o tom é de relativa estabilidade: os DIs mais curtos precificam um corte de 0,75 ponto na Selic — e com espaço para mais reduções neste ano:

  • Janeiro/2021: de 2,10% para 2,09%;
  • Janeiro/2021: de 3,09% para 3,03%;
  • Janeiro/2023: de 4,17% para 4,10%;
  • Janeiro/2025: de 5,77% para 5,69%.

Top 5

As ações da Eletrobras aparecem entre os destaques positivos do Ibovespa, tanto as ONs (ELET3) quanto as PNBs (ELET6) — segundo o jornal O Globo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha para fazer a privatização da empresa ainda neste ano. Veja abaixo as cinco maiores altas do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
ELET3Eletrobras ON31,99 +11,00%
YDUQ3Yduqs ON34,44 +7,59%
ELET6Eletrobras PNB32,93 +7,09%
CYRE3Cyrela ON22,27 +6,35%
BTOW3B2W ON106,24 +6,16%

Confira também as maiores baixas da sessão:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
BEEF3Minerva ON13,63 -2,15%
GOLL4Gol PN18,90 -1,36%
CSNA3CSN ON11,22 -0,71%
EMBR3Embraer ON9,02 -0,33%
CVCB3CVC ON19,71 -0,30%

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