Goldman Sachs espera forte expansão de assinantes da Netflix e prevê alta de até 33% para ações
O banco de investimentos espera que a companhia adicione cerca de 9,7 milhões de assinantes pagos no quarto trimestre de 2019

Depois de apresentar grandes sucessos como O Irlandês e História de um Casamento etc, o Goldman Sachs passou a ver a plataforma de streaming, Netflix com outros olhos. Na expectativa de resultados mais fortes, os analistas do banco aumentaram o preço-alvo das ações para US$ 450, ante US$ 400, o que representa uma alta de 33% em relação ao fechamento de ontem (13).
De acordo com o site de notícias CNBC, o motivo está no aumento acima das expectativas para a base de assinantes. O banco de investimentos espera que a Netflix adicione cerca de 9,7 milhões de assinantes pagos no quarto trimestre de 2019, contra os 7,6 milhões esperados pela própria companhia em seu guidance do ano passado.
"Continuamos a acreditar que a Netflix excederá o seu guidance e o consenso das expectativas para o próximo ano, o que deve impulsionar também o preço e o desempenho das ações", disse o analista sênior de ações Heath Terry.
No relatório, Terry destacou ainda que o conteúdo forte da Netflix e a "lista de lançamentos originais da mais alta qualidade até hoje" fizeram com que o desempenho dos papéis ficasse acima da média.
Isso porque as ações da Netflix subiram quase 20% desde que a companhia divulgou o resultado do terceiro trimestre em outubro de 2019. O percentual é quase o dobro do retorno do S&P 500 durante o mesmo período.
Apesar de a recomendação mais positiva, os investidores não se animaram muito. Os papéis da Netflix apresentavam leve queda no pregão desta terça-feira (14). Por volta das 13h52 (horário de Brasília), os papéis da companhia (NFLX) caíam quase 0,21%, cotados em US$ 338,11.
Leia Também
Um filme de peso
Uma das razões que a Netflix tem para comemorar está relacionada ao sucesso do filme O Irlândes, de Martin Scorsese, e que está entre os indicados ao Oscar deste ano.
O longa é o maior investimento em filmes de todos os tempos da Netflix e é estrelado por Robert DeNiro, Al Pacino e Joe Pesci. Segundo a imprensa americana, os custos de produção giraram em torno de US$ 160 milhões.
O filme foi lançado em 35 países e algumas salas de exibição tinham reservas para até fevereiro de 2020. De acordo com a companhia, mais de 26 milhões de pessoas assistiram “O Irlandês” em sua primeira semana na plataforma.
Números da companhia
Graças a algumas novidades, a empresa apresentou uma receita líquida de US$ 5,245 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. O valor foi 31% maior na base anual e ficou em linha com as projeções dos analistas consultados pela Bloomberg.
No período, a empresa obteve 6,8 milhões de novos usuários - ligeiramente abaixo das estimativas da própria empresa, que projetava a captação de 7 milhões de clientes. Mas, apesar disso, é uma evolução e tanto em relação ao fraco resultado do segundo trimestre, quando apenas 2,7 milhões de novos assinantes pagos entraram para a base da companhia.
Os custos totais da Netflix cresceram 21% em um ano — ou seja, num ritmo inferior à receita. Assim, o resultado operacional da companhia mais que dobrou na mesma base de comparação, chegando a US$ 980,2 milhões.
Com isso, o lucro líquido da Netflix também teve um final feliz no trimestre, totalizando US$ 665,2 milhões, um aumento de 65,1% em relação ao mesmo período de 2018.
Entre os destaques do período, a companhia ressaltou o sucesso da terceira temporada de Stranger Things, assistida por 64 milhões de contas nas quatro primeiras semanas de exibição. Unbelievable foi outra série de sucesso no período, acompanhada por 32 milhões de usuários em cerca de um mês.
Já a série La Casa de Papel foi a atração mais assistida nos mercados de língua não-inglesa, com 44 milhões de contas acompanhando a trama no primeiro mês em cartaz.
Selic abaixo dos 15% no fim do ano: Inter vai na contramão do mercado e corta projeção para os juros — mas os motivos não são tão animadores assim
O banco cortou as estimativas para a Selic terminal para 14,75% ao ano, mas traçou projeções menos otimistas para outras variáveis macroeconômicas
Ex-GetNinjas, Reag vai entrar no Novo Mercado da B3 e detalha cisão parcial; confira o que muda para os investidores
O avanço na cisão da Reag Investimentos faz parte das condições necessárias para a ex-GetNinjas entrar no seleto grupo da B3
Duas faces de uma mesma moeda: Ibovespa monitora Galípolo para manter recuperação em dia sem Trump
Mercados financeiros chegam à última sessão da semana mostrando algum alívio em relação à guerra comercial norte-americana
Até os franceses estão comprando ação brasileira e você não! O caso do Carrefour Brasil mostra as enormes oportunidades da bolsa
Há uma mensagem importante para os investidores nesta operação: as ações brasileiras — não só as do Carrefour — ficaram extremamente baratas
Trump derrubou a bolsa de Moscou? Por que a negociação das ações russas foi suspensa hoje
As operações ainda não têm data para voltar ao normal, de acordo com a operadora da Bolsa de Valores de Moscou
Totvs (TOTS3) impressiona com salto de 42% do lucro no 4T24 — mas a joia da coroa é outra; ação sobe forte após o balanço
Os resultados robustos colocaram os holofotes na Totvs nesta quinta-feira (13): os papéis da companhia figuram entre as maiores altas do dia, mas quem roubou a cena foi um segmento da companhia
O jogo virou na bolsa? Por que Wall Street acelerou a alta e o Dow Jones subiu 350 pontos após as tarifas recíprocas de Trump
A política tarifária do republicano pode facilmente sair pela culatra se acelerar a inflação e reduzir o crescimento, mas o mercado viu as medidas desta quinta-feira (13) com outros olhos
Honda e Nissan confirmam o fim das negociações para a fusão dos negócios — e uma dessas montadoras enfrenta futuro incerto
As negociações para a fusão da Honda e da Nissan foram anunciadas no fim do ano passado e, caso fossem concluídas, criariam a terceira maior montadora do mundo
Da ficção científica às IAs: Ibovespa busca recuperação depois de tropeçar na inflação ao consumidor norte-americano
Investidores monitoram ‘tarifas recíprocas’ de Trump, vendas no varejo brasileiro e inflação do produtor dos EUA
BofA mantém recomendação de comprar Brasil com 19 ações da B3 na carteira — ação de elétrica ‘queridinha’ da bolsa é novidade
Em um relatório de estratégia para a América Latina, o Bank of America (BofA) decidiu manter o Brasil em overweight (exposição acima da média) na comparação com o índice de referência para a região, o MSCI LatAm. A preferência do banco americano se dá por empresas que demonstram resiliência em vista dos juros elevados. Nesse […]
‘É a hora de fazer a reserva em dólar’: sócio-fundador da Armor Capital explica a queda recente da moeda, mas faz alerta para os próximos meses
Em episódio do Touros e Ursos, Alfredo Menezes fala sobre as perspectivas para a moeda americana e revela as principais posições dos fundos da Armor
Bolsa ladeira abaixo, dólar morro acima: o estrago que o dado de inflação dos EUA provocou nos mercados
Os investidores ainda encararam o segundo dia de depoimentos do presidente do Fed, Jerome Powell, ao Congresso e uma declaração polêmica de Trump sobre os preços
Mais uma chance na vida: Ibovespa tenta manter bom momento em dia de inflação nos EUA e falas de Lula, Galípolo e Powell
Investidores também monitoram reação a tarifas de Trump sobre o aço e o alumínio; governo brasileiro mantém tom cauteloso
Dança das cadeiras da Vivara: saída de diretor piora o sentimento de instabilidade na gestão e VIVA3 tomba na B3
A saída vem depois de, em novembro de 2024, a varejista de joias destituir o CEO Otavio Lyra com apenas 9 meses no cargo – Santander chama atenção para humor dos investidores
Juros nos EUA: o que Powell disse que fez o mercado adiar a aposta no corte das taxas neste ano
Presidente do Federal Reserve concede depoimento ao Senado nesta terça-feira (11) e reforçou uma mensagem que vem sendo repetida pelas autoridades de política monetária nas últimas semanas
A um passo do El Dorado: Ibovespa reage a IPCA, tarifas de Trump, Powell no Congresso dos EUA e agenda de Haddad
Investidores esperam desaceleração da inflação enquanto digerem confirmação das tarifas de Trump sobre o aço e o alumínio
A nova corrida do ouro? Cotação dispara em meio a busca por proteção e passa de US$ 2.900, mas pode subir mais
Fortalecimento da cotação do ouro é acentuado por incertezas sobre a política tarifária de Trump e pela persistente tensão geopolítica
Um rolezinho no shopping: Ibovespa reage a tarifas de Trump em semana de testemunhos de Powell e IPCA
Enquanto isso, banco BTG Pactual dá andamento à temporada de balanços com lucro recorde em 2024
O dólar vai cair mais? O compromisso de Haddad para colocar o câmbio em ‘patamar adequado’
Segundo o ministro da Fazenda, a política que o governo está adotando para trazer o dólar a um patamar mais adequado também vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas
Dow Jones cai 400 pontos, Nasdaq recua mais de 1% e Treasury acima de 5%: como Trump abalou Wall Street hoje
O Ibovespa também acelerou as perdas, chegando a perder os 126 mil pontos observados durante a manhã desta sexta-feira (7)