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Ibovespa sobe quase 1,5% e chega aos 114 mil pontos; dólar fecha em leve queda

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A bolsa brasileira tem mais um dia de ganhos expressivos e, com isso, volta a atingir novos recordes. O Ibovespa aproveita o tom de maior calmaria visto no exterior e sobe forte — e as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, ajudam a dar ainda mais ânimo aos investidores.

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Por volta de 17h15, o Ibovespa operava em alta de 1,44%, aos 114.232,43 pontos, após iniciar o pregão no campo negativo — é a primeira vez que o índice ultrapassa o nível dos 114 mil pontos. No câmbio, por outro lado, o dia é foi poucas emoções: o dólar à vista fechou em leve queda de 0,12%, a R$ 4,0596.

O mercado acionário doméstico vai descolando do exterior: nos Estados Unidos, o Dow Jones sobe 0,09%, o S&P 500 avança 0,07% e o Nasdaq tem ganho de 0,22%; na Europa, as principais praças acionárias fecharam com leve alta.

Todo esse bom-humor se deve às condições mais favoráveis enfrentadas pelos agentes financeiros: no exterior, o alívio na guerra comercial continua trazendo calmaria às operações e, por aqui, as perspectivas de retomada do crescimento econômico seguem animando os investidores.

E, considerando a ausência de fatores negativos, o mercado aproveitou para continuar buscando níveis mais elevados — uma tarefa que foi facilitada pelas declarações mais otimistas de Guedes no meio desta tarde.

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Entre outros pontos, o ministro mostrou-se satisfeito com a reforma da Previdência aprovada pelo Congresso, elogiando o trabalho "construtivo da Câmara e do Senado". Guedes ainda destacou o controle mais rígido no front fiscal e ponderou que as PECs que atualmente tramitam no Congresso a respeito da reforma tributária "são complementares.

Por mais que as declarações não tenham trazido grandes novidades ou fornecido pistas mais concretas quanto aos planos da pasta para 2020, fato é que o mercado recebeu bem as falas, ampliando o ritmo de ganhos do Ibovespa — até o meio da tarde, o índice exibia ganhos modestos, permanecendo na faixa dos 113 mil pontos.

Exterior calmo

O único fator de instabilidade no horizonte nesta terça-feira é a votação do processo de impeachment do presidente americano, Donald Trump, pela Câmara dos Deputados do país. Mas é dado como certo que os deputados darão continuidade ao processo, enviando-o ao Senado.

Assim, a votação de hoje não traz maiores turbulências aos mercados, dado o desfecho já aguardado. No Senado, contudo, o cenário deve ser o oposto: a maioria republicana da Casa deve barrar a continuidade das discussões.

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Alívio nos juros

As curvas de juros aproveitaram o bom humor dos mercados e a leve quedado do dólar à vista para fechar em baixa, tanto na ponta curta quanto na longa — nos últimos dias, os DIS passaram por ajustes positivos relevantes.

Veja abaixo como ficaram as principais curvas nesta terça-feira:

Corporativo em foco

Por aqui, o noticiário corporativo aparece em primeiro plano: os papéis ON da Marfrig (MRFG3) caem 4,02% após a conclusão de uma oferta de ações que movimentou R$ 3 bilhões, dos quais mais de R$ 2 bilhões foram vendidos pelo BNDES — o que marcou a saída do banco público da empresa.

Fora isso, os investidores seguem promovendo ajustes de posição: as ações do setor de varejo sobem e se recuperam das perdas de ontem, enquanto bancos e Petrobras também aparecem no campo positivo.

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Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do índice no momento:

Confira também as maiores quedas do Ibovespa:

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