Presidente da Caixa espera receita de R$ 15 bilhões com IPOs de quatro áreas da estatal
A expectativa do governo é fazer uma oferta entre 15% e 30%, segundo Guimarães. Assim como havia dito antes , a ideia é fazer a abertura de capital das áreas de seguridade e cartões no segundo semestre. Já a abertura de capital da asset deve ocorrer apenas no primeiro semestre de 2020

Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" publicada hoje (13), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que espera uma receita de R$ 15 bilhões com a abertura de capital (IPOs) de áreas como cartão, seguridade, loteria e gestão de ativos de terceiros (asset) no mercado americano. Para ele, o montante é o "piso", mas pode sofrer alguma alteração para um valor acima dependendo do porcentual de oferta de ações que será oferecido nas operações.
A expectativa do governo é fazer uma oferta entre 15% e 30%, segundo Guimarães. Assim como havia dito antes , a ideia é fazer os IPOs das áreas de seguridade e cartões no segundo semestre. Já a abertura de capital da asset deve ocorrer apenas no primeiro semestre de 2020.
Mas a estratégia de tornar a companhia mais transparente e rentável de Guimarães não para por aí. A Caixa também vai lançar em abril um cartão de crédito consignado e a meta é ter 20 milhões de cartões nos próximos quatro anos. Hoje, a estatal só possui 96 milhões de cartões de débito e 5 milhões de cartão de crédito, o que enfatiza a possibilidade de expansão que o banco pode ter no setor.
Outra meta que voltou à pauta de Guimarães é o fato de que a instituição não possui a sua própria marca de "maquininhas" de cartão. Em sua fala, Guimarães destacou que "o banco vai entrar nessa área e explorar o mercado de recebíveis. Como o maior banco do hemisfério sul recebe zero em pré-pagamento. Vou ter um adquirente só e vou ter uma participação na receita de recebíveis”.
Além disso, o presidente do banco também reiterou que colocou como meta atingir o microcrédito de 40 milhões de brasileiros, especialmente aqueles que estão fora do mercado formal e que têm um custo muito alto para tomar dinheiro. Ele defendeu ainda que haja uma maior competição com a entrada dos bancos estrangeiros, principalmente nos empréstimos que são feitos aos Estados. Atualmente, a Caixa é a maior credora desses governos.
Mudanças estruturais
Para além das iniciativas de abertura de capital e outras mudanças, Guimarães está promovendo uma série de transformações na estrutura da Caixa e planeja cortar R$ 3,5 bilhões em compras. Para atingir a meta de economia, ele trocou todos os vice-presidentes e mudou 38 dos 40 diretores, assim como retirou mais da metade dos superintendentes regionais.
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Mas a economia também vai envolver venda de prédios do banco, inclusive de agências próprias, maior dureza nas negociações de contratos em várias áreas e redução de gastos com patrocínio e publicidade.
O presidente disse que não fazia sentido a companhia ter sete prédios apenas na Avenida Paulista e 15 edifícios em Brasília. “O que estou querendo saber? Quem são os donos desses imóveis? Será que eu vou achar? Será que vou descobrir que os donos desses imóveis se beneficiariam da Caixa?”, destacou Guimarães.
Apesar de as medidas serem boas para a Caixa, elas não estão agradando parlamentares e Guimarães está sendo alvo de ataques feitos por líderes de partidos da base e que não tiveram seus pedidos atendidos.
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