Itaú tem lucro de R$ 7,156 bilhões e entrega retorno de 23,5% no terceiro trimestre
Resultado do maior banco privado brasileiro representa uma alta de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado e ficou em linha com a projeção média dos analistas

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,156 bilhões no terceiro trimestre. O resultado representa uma alta de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado e ficou em linha com a projeção média de R$ 7,120 bilhões dos analistas, de acordo com a Bloomberg.
Vale lembrar, porém, que o lucro recorrente não considera o efeito do programa de desligamento voluntário (PDV) implementado pelo banco no terceiro trimestre e que custou R$ 1,4 bilhão (líquido de impostos).
O maior banco privado brasileiro também se manteve folgado na liderança de rentabilidade na competição com o Bradesco e Santander Brasil. O retorno do Itaú alcançou 23,5%, estável no trimestre, mas acima dos 21,3% do mesmo período do ano passado.
Gás no crédito
Depois de um primeiro semestre em ritmo mais lento que o esperado, o Itaú deu um gás no crédito entre julho e setembro. O saldo da carteira do banco encerrou setembro em R$ 689 bilhões. Trata-se de um avanço de 4,4% no trimestre e de 8,3% em 12 meses.
Com isso, o desempenho passou a ficar dentro da meta da instituição, que espera um avanço de 8% a 11% no crédito neste ano.
A margem financeira, linha do resultado que contabiliza as receitas com a concessão de crédito menos os custos de captação, aumentou 9,6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e atingiu R$ 19,071 bilhões.
Leia Também
Além da melhora no crédito, o crescimento de 15,4% no resultado das operações de tesouraria ajudaram a turbinar a margem financeira do banco no terceiro trimestre.
Custo do crédito sobe
O lucro do Itaú poderia ser ainda maior, não fosse o aumento no custo do crédito. No terceiro trimestre, as despesas de provisão para calotes nos financiamentos aumentaram 37,8% e somaram R$ 4,5 bilhões.
O banco diz que esse avanço está alinhado ao crescimento da originação e carteiras de crédito de pessoas físicas no Brasil. De fato, o aumento nas provisões não se refletiu no índice de inadimplência acima de 90 dias da instituição, que se manteve estável em 2,9%.
Tarifas aceleram
Outra boa notícia para os acionistas do Itaú veio das receitas com prestação de serviços e cobrança de tarifas, que cresceram 6,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, para R$ 10,8 bilhões.
Essa linha do balanço vem sob pressão em virtude da competição com as novas empresas de tecnologia financeira (fintechs), em particular no segmento de maquininhas de cartões. Mas o Itaú conseguiu compensar a queda dessas receitas com um avanço em áreas como administração de fundos.
Sem considerar as despesas com o PDV, os gastos administrativos e de pessoal do Itaú subiram apenas 1,2% na comparação com o período de julho a setembro do ano passado, para R$ 12,8 bilhões. De janeiro a setembro, o crescimento foi de 2,8% – abaixo do piso da meta, que varia de uma expansão de 3% a 6%.
Com “mãozinha” da Argentina, Mercado Livre (MELI34) dá show no 1T25 e ações sobem — mas é hora de comprar?
O volume bruto de mercadorias na Argentina mais que dobrou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Rodolfo Amstalden: A disputa epistemológica entre números e narrativas tem um novo campeão
Uma certa mudança de Zeitgeist epistemológico pode ser capturada nas últimas décadas, demarcando aquilo que eu ousaria chamar de um renascimento de Dionísio no campo de estudos financeiros
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Uma forcinha de Milei: Mercado Livre (MELI34) tem lucro 44% maior no primeiro trimestre puxado pela retomada da Argentina
O GMV (volume bruto de mercadorias) no país vizinho chama atenção nos resultados do Mercado Livre de janeiro a março, com crescimento de 126%
Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos
Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo
Vamos decepciona no 1T25 e ações tombam mais de 10% — vale comprar VAMO3 agora?
Apesar dos resultados desanimadores, nem tudo no balanço decepcionou; saiba se é a hora de colocar ou tirar os papéis da locadora de caminhões da carteira
Prio (PRIO3) divulga resultados dentro do esperado pelos analistas, mas ações caem 2%; entenda o motivo
Segundo XP e BTG, os dados que importam são o Ebitda e o fluxo de caixa livre — e ambos mostram que a empresa tem fôlego para a operação
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Compra do Banco Master pelo BRB é barrada pela Justiça do Distrito Federal; confira o que falta para a operação ser concluída
A decisão indica que a direção do banco teria desrespeitado exigências legais necessárias para a conclusão da compra
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) devem ter resultados “decentes”, enquanto Mercado Livre (MELI34) brilhará (de novo)
O balanço das varejistas nacionais no 1T25 pode trazer um fio de esperança para Magazine Luiza e Casas Bahia, que têm sofrido nos últimos trimestres
Agibank quer expandir crédito e refinanciar consignado a beneficiários do INSS com novo aporte de R$ 440 milhões em títulos sociais
A fintech recebeu um novo aporte de R$ 440,6 milhões na primeira emissão de títulos sociais com a International Finance Corporation (IFC)
UBS herda conta salgada da fusão com Credit Suisse e vai pagar US$ 511 milhões por fraude que ajudou ricaços a sonegar US$ 4 bilhões
O banco suíço já havia enfrentado um processo judicial por ajudar norte-americanos a sonegar impostos por anos, mas seguiu com as práticas ilegais mesmo após acordo com a Justiça dos EUA
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
CDBs do Master serão honrados com linha de assistência do FGC, prevista para ser aprovada nesta semana, segundo jornal
A aprovação do resgate é uma fase antes da análise final pelo Banco Central da operação de compra do Master pelo BRB (Banco de Brasília)