Agenda 2021: a dívida brasileira não pode ser deixada para trás
Por motivos (legítimos) de força maior, abandonamos a cartilha liberal para adotar uma estratégia keynesiana, sintetizada no slogan “nenhum brasileiro será deixado para trás”. Entendo o movimento. E até o considero correto
Pearl Harbor: isso não é uma correção, é um bear market
A mensagem que gostaria de transmitir é que o comportamento dos mercados desde fevereiro não é uma simples correção. É um bear market. E isso muda tudo.
Os fundos DI que não servem para investir a sua reserva de emergência
Quando se trata da alocação do seu portfólio, esta é a hora em que a reserva de emergência é rainha. Quem negou-se no passado a deixar dinheiro “parado” em um fundo DI, rendendo perto do CDI, talvez esteja passando aperto hoje
HOJE, 16H: André Esteves (BTG) e Felipe Miranda (Empiricus) falam sobre as principais lições da crise
Felipe Miranda e André Esteves estarão juntos discutindo as principais lições da crise causada pela pandemia de covid-19
Investimos em conversas que vão longe
São raros os dias em que tudo cai — ou tudo sobe —, e eles sugerem um mercado irracional, que não sabe bem o que está fazendo.
Investimento, imaginação ou torcida?
Se você não entende, não consegue calcular, não tem visibilidade, vai devagar, com prudência, responsabilidade, tateando. Como viver num mundo que não entendemos?
Big little lies na ciência da escassez
Não há discussão ou saída fácil. A Economia é a ciência da escassez. Isso que parece escapar às pessoas. Estamos lidando, necessariamente, com recursos escassos, todos os dias.
A certeza e a confiança dos ignorantes
Até quando dura o lockdown? Trump falava até a Páscoa — agora já vamos para o final de abril e, segundo corre à boca pequena, talvez adentremos o mês de maio por lá
Boa notícia da quarentena: há uma série de ótimos fundos de ações reabrindo
Mercado ruim e ansiedade é uma combinação sofrida, indigesta, mas faz parte da travessia. Assim como as boas oportunidades pontuais que têm insistido em aparecer
O sofrer que advém da vida que não vivemos (ainda)
Estamos aprendendo a sofrer, uns sofrendo mais que os outros, uns aprendendo mais que os outros
To be locked-down or not to be? Ou, Tupi Lockdown (Verba Volant, Scripta manent)
Trecho sujeito a neblina: reduza a velocidade e dirija com os faróis baixos. Vale para todos.
Pacto de sangue
Apesar de ainda defender uma postura austera e focada na proteção patrimonial, hoje quero trazer uma outra ideia
O tempo necessário até a campainha tocar
Posso estar errado (espero que sim!), mas acho que ainda leva um tempo até essa campainha salvadora tocar.
Nem o mundo nem a crise acabam amanhã
Referências e inferências de valuation ficam complicadas diante de tamanha incerteza que se coloca à frente. Quanto tempo vai durar o lockdown? E as empresas aguentam?
O que se aprende diante disso?
É nessas horas de grande estresse que você faz seus home runs, comprando coisas muito boas a preços extremamente descontados. Uma das coisas a se aprender neste momento é: aproveite os momentos raríssimos em que o quality fica barato.
Qual o plano? O ano acabou?
Em resumo, o ano já acabou? Entendo sinceramente que não. Há muito a se fazer. Temos um plano bastante claro na cabeça e hoje vou tentar apresentá-lo aqui.
Que vantagem o investidor leva?
Embora os grandes bancos e financeiras ainda sejam o principal destino das aplicações dos brasileiros (algo em torno de 80%), as distribuidoras foram as grandes responsáveis por levar ao varejo produtos sofisticados, antes restritos aos mais endinheirados
Analista no divã: em três meses, eu serei necessariamente um idiota
Há uma grande diferença entre probabilidade e resultado. Há coisas prováveis que não acontecem — e acontecem coisas improváveis —, e isto está sempre a acontecer
Eventos raros que acontecem a cada semana: o que fazer? (e o que não fazer?)
Tudo que você tem a fazer neste momento é seguir em frente, persistir. Never surrender (nunca se renda), como diria Maria Sharapova
V de Vingança
Pelos últimos acontecimentos, cresce a probabilidade de uma recuperação em V, das economias e, principalmente, dos mercados. Uma espécie de vingança tácita do mercado contra os traders que achavam que poderiam dominá-lo