Sócio-fundador e Chief Investment Officer (CIO) da Empiricus, é ex-professor da FGV e autor da newsletter Day One, atualmente recebida por mais de 2 milhões de leitores.
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A atual guerra quente entre o banco e a XP apenas nos mostrou uma coisa: que precisamos de uma alternativa além dos grandes bancos e da própria XP
Se é difícil projetar o passado, imagina o futuro… espero já tê-lo convencido disso a esta altura
O cérebro humano quer a garantia, a convicção extrema, a resposta pronta, enquanto talvez tenhamos que sempre conviver com um pouco de dúvida, uma espécie de fumaça que nos separa da certeza total
Vou dividir umas ideias da minha cabeça sobre ações e sobre o dólar. Elas servem para elucidar a caminhada neste importante e desafiador segundo semestre, porque tem muito dinheiro na mesa e nós queremos o nosso pedaço.
O saldo final do semestre ainda é negativo. Como lembrou o mais do que brilhante Daniel Goldberg na abertura da Live com o também brilhante Luis Stuhlberger na Verde Week, “vamos deixar uma coisa clara aqui: estamos todos mais pobres neste ano”
Para mim, não há ganhadores entre Itaú e XP. Quem sai vencedor é o modelo sem conflito de interesses e, espero, o próprio investidor.
Talvez você imagine que, a partir dos dados dos PMIs (atividades manufatureiras) ontem, esteja um tanto consolidada a ideia de uma recuperação em V das economias
Demoramos cerca de cem anos para colocar 800 mil CPFs cadastrados na B3. Então, em um ano, triplicamos esse número.
As ações das empresas norte-americanas de tecnologia já não estão muito esticadas?
O conhecimento especializado vai perdendo espaço no tempo, porque todos se acham especialistas
Suspeito que me perdi um pouco no tempo. Os dias são todos tão iguais e cada semana é uma eternidade. No mês passado, uns dois anos atrás, a Bolsa chegou a perder os 13 mil pontos em dólar… Para mim, pela minha contagem, já estamos no 25 de dezembro, chutando por baixo
Se continuarmos a ver uma escalada do número de casos de covid-19, estaremos diante de um dilema duríssimo entre “deixar morrer” e fechar novamente as economias, com todos os problemas sociais e também sanitários que essa decisão enseja
Há quem afirme que “a pessoa física deu uma aula nos estrangeiros”. Será mesmo? Devemos julgar apenas pelo retorno (sem considerar o nível de risco assumido), em especial em tão curto intervalo de tempo? Ou será que muitos assumiram riscos desproporcionais e tiveram sua irresponsabilidade premiada pelas intempéries da deusa Fortuna?
Se você dá um tiro na escuridão, não importa onde o projétil vai parar. No exato instante do disparo, você já sabe que tomou uma atitude irresponsável.
Acho que seria o único desastre natural com algum paralelismo pertinente, assumindo, claro, que os dinossauros também se organizassem por meio de um mercado de trabalho formal.
O que você observa do mercado hoje? Querendo ou não, gostando ou não, é um mercado leve, comprador, sem vendedor marginal, migrando para ativos de risco.
Estamos transformando a Bolsa num cassino, quando deveria ser exatamente o contrário.
Em uma semana da plano, já demos diversas indicações que continuam com entrada válida – não se preocupe, entrando agora você terá acesso a TODOS os podcasts já divulgados.
A XP vale hoje R$ 93 bilhões. É mais do que Banco do Brasil. Quase o mesmo de Santander
Quer dizer que se formam expectativas inadequadas para o câmbio a partir dos contratos futuros? Não há expectativas racionais? Os mercados são ineficientes, já que os futuros não são bons estimadores para a verdadeira taxa de câmbio?