Oi (OIBR3) ainda sem decisão final: Anatel adia reunião que definirá venda da operação de fibra ótica da empresa
Apesar de já haver votos suficientes para aprovação do negócio, a decisão final foi adiada

A reunião do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para deliberar sobre a anuência prévia à venda do braço de fibra ótica da Oi (OIBR3) terminou sem uma definição, apesar de já haver votos suficientes para a aprovação do negócio.
[captação]
A definição foi adiada após o pedido de vistas do conselheiro Emmanoel Campelo, que alegou falta de tempo suficiente para analisar o processo, tendo em vista que a convocação do encontro aconteceu só um dia antes. Ele prometeu agir com senso de urgência e levar o assunto de volta para a pauta o quanto antes.
Antes disso, o relator do processo, Vicente Aquino, apresentou um parecer favorável à concessão da anuência prévia à transação, sem impor exigências relevantes. Na sequência, o conselheiro Moisés Queiroz antecipou que seu voto será em linha com o do relator.
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, não manifestou seu voto, mas a tendência é que também acompanhe o relator, seu aliado no colegiado. Já o conselheiro Artur Coimbra, que tomou posse nesta quinta-feira, 14, não manifestou sua posição.
Há, portanto, pelo menos três dos cinco membros favoráveis à transação, o que indica que a chancela é apenas questão de tempo. A próxima reunião do conselho diretor será no dia 5 de maio.
Leia Também
O encontro desta quinta-feira foi pedido 24 horas antes pelo relator, pegando os colegas de surpresa. Nos bastidores, o comentário é que essa tramitação aconteceu a toque de caixa, logo depois que o governo federal publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, as nomeações de Carlos Baigorri como o novo presidente da Anatel e Artur Coimbra como membro do conselho. As posses aconteceram na manhã desta quinta, em cerimônia fechada no Ministério das Comunicações.
A venda do braço de fibra ótica da Oi - batizado de V.tal - para o fundo de investimento do BTG Pactual em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos foi acertado no começo do segundo semestre do ano passado, por R$ 12,9 bilhões. A Oi ficou com 42,1% da subsidiária, enquanto os novos acionistas, com 57,9%.
Condições
Na exposição do seu parecer, o conselheiro e relator Vicente Aquino avaliou que a venda do controle da V.tal não gera riscos concorrenciais, até porque a operadora trabalhará com redes neutras de fibra ótica, isto é, voltadas para outras operadoras, em um modelo B2B.
Aquino disse que não há nenhum impacto nos bens reversíveis (aqueles que pertencem à União e são cedidos à concessionária para oferecer o serviço de telefonia). A despeito da alienação entre coligadas ou controladas, todos os bens reversíveis continuarão sendo tratados da mesma maneira.
O relator apresentou como condicionantes à transação apenas a recomendação para que haja eliminações de sobreposições de outorgas de telefonia fixa e de serviços de comunicação multimídia detidas por Globenet, V.tal e Oi. O prazo para isso será de 18 meses.
Por fim, desejou que o negócio ajude a desafogar a Oi. "Esperamos que com essa aprovação a empresa vislumbre o fim do processo de recuperação judicial", disse Aquino.
Considerada peça-chave do plano estratégico da Oi, a venda do controle da subsidiária de fibra ótica servirá para desafogar parte das dívidas, além de alimentar investimentos nas operações das redes de banda larga após a venda das redes móveis.
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Adeus: Oi começa a retirar redes de cobre de telefonia, que serão vendidas como sucata
Telefônica tem o compromisso de vender todo o cobre das redes subterrâneas para a V.tal, do BTG Pactual. Rede aérea será vendida depois.
Constelação Starlink: Anatel avalia pedido para mais que dobrar número de satélites sobre o Brasil
Empresa do bilionário Elon Musk já possui 4,4 mil satélites em órbita sobre o país e quer colocar mais 7,5 mil em operação.
Novo dono, nova fase: Oi Fibra muda de nome e mira ‘crescimento orgânico ambicioso’
A terceira maior provedora de internet fixa do Brasil vai focar em estabilizar o negócio, afetado pela recuperação judicial da ex-controladora
Oi (OIBR3) transfere o controle da ClientCo para a V.tal e vai embolsar R$ 5,7 bilhões com a operação — mas não em dinheiro
Além da transferência de controle da unidade de fibra óptica, a Oi também concluiu a venda dos ativos de TV assinatura para a Mileto Tecnologia
Oi (OIBR3) bate o martelo e vende ativos de TV assinatura por R$ 30 milhões para a única oferta do leilão
Com uma única oferta, a Mileto Tecnologia venceu o processo competitivo em audiência de abertura das propostas para a venda da UPI TV
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Oi (OIBR3) avança no processo de venda de ativos de TV por assinatura com audiência marcada para fevereiro
Transação será feita por meio de uma unidade produtiva isolada (UPI) e inclui a base de assinantes de TV, equipamentos
Oi (OIBR3) conclui negociações com Mileto para venda de ativos de TV por assinatura; a empresa vai seguir para o processo competitivo
A transação será feita por meio de uma unidade produtiva isolada (UPI), composta por 100% das ações de uma companhia criada especificamente para reunir esses ativos
Oi (OIBR3) segue rumo à reestruturação e fecha venda de torres e imóveis para IHS Brasil
Operação envolve a transferência de 100% das ações de emissão da SPE Imóveis e Torres Selecionados para a IHS
Reestruturação, fim de concessões e credores no comando após crise financeira: qual o futuro da Oi (OIBR3) no mercado de telecomunicações?
De promessa da telefonia fixa brasileira à endividada, a Oi agora busca um novo rumo em meio à segunda recuperação judicial e a transformação do setor no país
Oi (OIBR3) mais próxima do fim da recuperação judicial: Anatel aprova a venda da ClientCo para a V.tal
Tratava-se da última etapa para que a transação fosse concluída. A autorização da Anatel chega poucas semanas após o Cade também aprovar, sem restrições, a operação
Oi (OIBR3) confirma Marcelo Milliet, ex-presidente da Paranapanema (PMAM3), como novo CEO da operadora
A nomeação do novo CEO da empresa foi oficializada após a assembleia geral de acionistas realizada na quarta-feira (11), que elegeu a nova diretoria
Oi (OIBR3) mexe na diretoria em meio a processo de recuperação judicial; veja quem são os novos membros do conselho
O comunicado enviado à CVM também informa que os novos executivos devem nomear os novos presidente e vice-presidente do Conselho na primeira reunião do novo colegiado
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação