Vale (VALE3) tem resultado sólido no 2º trimestre, mesmo em contexto difícil para o setor, e vai pagar R$ 8 bilhões em proventos; hora de investir?
Mesmo com queda no Ebitda, a Vale (VALE3) surpreendeu positivamente o mercado com forte geração de caixa, controle de custos e proventos robustos

A Vale (VALE3) divulgou, nesta quinta-feira (31), seus resultados do 2º trimestre de 2025. E, apesar de uma queda no desempenho operacional, a mineradora conseguiu superar as estimativas do mercado – com avanços no controle de custos e na divisão de metais básicos, além do anúncio de proventos aos acionistas.
A receita líquida consolidada sofreu os impactos da queda no preço do minério de ferro no mercado internacional, mas a empresa conseguiu mostrar resiliência.
Assim, o Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 3,4 bilhões. Mas veio acima do consenso do mercado, que esperava um número mais fraco diante do cenário adverso para as commodities.
Em linha, o segmento de Soluções de Minério de Ferro — o mais relevante para os números da Vale — teve queda de 16% na receita líquida, que somou US$ 8,3 bilhões, pressionada pela retração nas cotações da commodity.
Mas, na avaliação de Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, apesar do cenário desfavorável para as mineradoras, a Vale teve um resultado sólido e positivo no período.
“No geral, a Vale apresentou números sólidos dado o contexto ainda difícil do setor, e vem colhendo frutos positivos de seus investimentos em eficiência nos últimos anos”, explicou.
Vale a pena investir nas ações VALE3 após o 2T25? Analista responde
Se o minério de ferro continua pressionado, a divisão de metais básicos da Vale foi o grande motor positivo dos resultados do trimestre, segundo o analista.
A Vale Base Metals (VBM) teve alta de 14% na receita líquida, que somou US$ 1,8 bilhão, impulsionada pelo aumento nos volumes de produção de cobre e níquel. A diluição de custos, somada a efeitos pontuais como a reversão de impairment de estoques, levou o Ebitda da divisão a saltar 77%, para US$ 721 milhões.
“A divisão de metais básicos da Vale já tinha apresentado bom crescimento de volume na prévia operacional. Agora, pudemos constatar que isso se traduziu efetivamente em crescimento de resultados”, avaliou Hungria.
Além disso, mais um destaque foi o fluxo de caixa livre recorrente. O indicador subiu de US$ 197 milhões no 2T24 para US$ 1 bilhão, impulsionado por menores investimentos em capital de giro e redução no Capex.
Com isso, a Vale aproveitou para anunciar US$ 1,45 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP). O que equivale a cerca de R$ 8,1 bilhões e um yield anualizado de 7%.
Terão direito a receber o pagamento os investidores que estiverem na base de acionistas da companhia até o dia 12 de agosto. Já o pagamento será feito no dia 3 de setembro.
Diante de tudo isso, Ruy Hungria afirmou que segue recomendando as ações da Vale, com foco em buscar dividendos. “Por apenas 4 vezes o Ebitda esperado para 2025, Vale faz parte do Vacas Leiteiras, carteira focada em dividendos da Empiricus”, disse.
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