Santander (SANB11) decepcionou: após resultado abaixo do esperado pelo mercado, vale a pena comprar as ações agora?
Ações do ‘bancão’, que acumulam queda de 11% no último mês, oscilaram com resultados do 2T25, mas fecharam em alta; analistas do BTG Pactual indicam o que fazer com os papéis

Antes da abertura do mercado da última quarta-feira (30), o Santander Brasil (SANB11) divulgou seus resultados referentes ao 2º trimestre de 2025 (2T25), abrindo a temporada de balanços dos “bancões” brasileiros. Dentre os números, os destaques foram:
- Lucro líquido ajustado de R$ 3,66 bilhões, queda de 5% em relação ao 1T25;
- Retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 16,4%, 1 ponto percentual abaixo do registrado no 1T25;
- Queda de 11% nos lucros antes dos impostos (EBT) no comparativo trimestral.
Embora os números não representem uma deterioração total na visão anual, eles indicam um desempenho inferior ao observado no acumulado de 2025 até aqui.
Boa parte do mercado já demonstrava certo receio com os resultados do Santander neste 2º trimestre. Instituições como Citi e Safra revisaram suas projeções para baixo já durante o mês de julho.
Esse pessimismo se refletiu no comportamento das ações, que já acumulam queda de cerca de 11% nos últimos 30 dias, mesmo antes da publicação dos números.
Porém, no fechamento da quarta-feira (30), dia da divulgação, as ações oscilaram negativamente até fecharem em leve alta de 0,87%, cotadas a R$ 26,60 – sinalizando maior neutralidade nos ânimos do mercado.
Com isso, fica a dúvida: o que esses números e a reação do mercado sinalizam para o investidor? Seria esse um momento de vender as ações, mantê-las, ou comprá-las à espera de uma recuperação?
Abaixo, os analistas do time de research do BTG Pactual compartilham sua visão.
Santander (SANB11): 2T25 foi ‘um fracasso’, segundo BTG Pactual
Segundo os analistas do BTG Pactual, os principais números vieram abaixo tanto da estimativa da casa quanto do consenso de mercado – mesmo com as expectativas já reduzidas.
“Embora tendemos a acreditar que um resultado mais fraco no segundo trimestre era de certa forma esperado nas últimas semanas [...], é justo dizer que o segundo trimestre foi um fracasso”, afirmam os analistas em relatório da quarta-feira (30).
Os analistas apontam que houve uma melhora na margem financeira e na margem de juros líquida, considerados “claros pontos positivos” – mas não o suficiente para compensar a visão geral.
Além disso, consideram três fatores que podem pesar sobre as ações do banco daqui para a frente:
- A queda nos lucros antes dos impostos, um “importante indicador para os investidores acompanharem a “capacidade de geração de lucros””, segundo o banco;
- A expansão mais fraca do segmento de empréstimos, e
- Crescentes preocupações com a deterioração da qualidade dos ativos.
Dito isso, o que o BTG indica que o investidor faça com as ações?
Dadas as correções das últimas semanas, as ações do Santander estão abaixo do preço-alvo estipulado pelo BTG, de R$ 32. Mesmo assim, o banco prefere manter uma posição cautelosa:
“As ações estão sendo negociadas a um valuation “barato” de 1,1x o valor patrimonial líquido mais recente, mas, por enquanto, mantemos nossa recomendação neutra”, concluem os analistas.
Vale ressaltar que, dentre os 8 bancos brasileiros acompanhados pelo time de análise do BTG, apenas três são recomendação de compra.
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