MRV (MRVE3): prejuízo de R$ 812 milhões no 2T25 não impede alta de mais de 6% das ações; hora de comprar?
Analistas do BTG Pactual apontam que impairment da divisão norte-americana da companhia impactou os resultados, mas a MRV (MRVE3) teve bom desempenho no Brasil

Na última terça-feira (12), a MRV (MRVE3) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25). As expectativas do mercado para o balanço da companhia não eram das melhores, mas a construtora conseguiu surpreender negativamente.
No 2T25, a MRV registrou um prejuízo líquido de R$ 812 milhões, ante -R$ 628 milhões esperado pelo consenso do mercado e -R$ 71 milhões no 2T24.
A companhia também reportou Ebitda ajustado de -R$ 322 milhões, uma queda de 210% na comparação com o mesmo período de 2024.
Outra linha do balanço que chamou a atenção foi a dívida líquida. No período, a dívida chegou aos R$ 6,1 bilhões no trimestre, implicando em um índice de Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL) de 103%.
Mas apesar dos números fracos, no pregão seguinte (13) as ações da MRV (MRVE3) dispararam 6,63%.
À primeira vista, a resposta do mercado ao balanço parece não fazer sentido e nesse contexto a dúvida de muitos investidores é:
A disparada da ação MRVE3 é oportunidade ou cilada?
O BTG Pactual estava entre os que acreditavam que a MRV reportaria números mais fracos neste trimestre. No Guia de Resultados do 2T25, o banco já havia apontado suas expectativas para a construtora, bem como outros pares do setor.
Entretanto, de acordo com os analistas da casa, o sentimento misto do mercado pode ser explicado pelo fato de a companhia ter apresentado resultados positivos na operação do Brasil e prejuízo na divisão norte-americana.
O maior impacto do balanço da MRV veio do impairment (perda contábil por redução do valor de ativos) de US$ 144 milhões na Resia, braço da companhia nos EUA.
Contudo, os analistas avaliam que o dado mais importante do segundo trimestre da companhia foram as operações no Brasil. Por aqui, a MRV registrou uma Margem Bruta de 33%, crescimento de 4,3% em relação ao 2T24.
A receita líquida de R$ 2,7 bilhões foi 18% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 6% acima das expectativas do banco.
Da mesma forma, o lucro bruto ajustado de R$ 889 milhões representou um crescimento de 31% na comparação anual e 7% superior às projeções.
Além do resultado positivo nas operações do Brasil, o banco avalia que na Resia “o pior já passou, pois o grande prejuízo do 2T25 contempla todos os projetos que serão entregues entre 2025 e 2026”.
Ainda segundo os analistas, a companhia negocia a 0,9 vezes Preço sobre Valor Patrimonial por Ação (P/VPA), o que é considerado um bom patamar de entrada.
Por conta desse cenário, o BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações da MRV (MRVE3), divulgada previamente no Guia de Resultados do 2T25.
Mas além da construtora, o banco fez projeções para o resultado de outras 12 empresas do setor e mais de 100 companhias listadas na bolsa brasileira.
SAIBA O QUE ESPERAR DA RETA FINAL DE RESULTADOS DO 2T25
Reta final da temporada de resultados do 2T25: saiba o que esperar e como investir após os balanços
Estamos chegando na reta final da temporada de balanços. Mas assim como a reação do mercado em relação ao resultado da MRV surpreendeu muitos investidores, o mesmo pode acontecer com outras empresas.
Nesse sentido, o Guia de Resultados do 2T25 do BTG pode ser uma ferramenta importante para aqueles que desejam ter alguma ideia do que esperar dos últimos balanços da temporada.
Por meio do guia, você vai saber quais empresas ainda vão divulgar resultados do 2T25 e qual a recomendação do banco de investimentos para cada uma delas.
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