Fim da ‘festa’ dos 120% do CDI pode abrir espaço para classe de títulos com retornos reais de até 10% ao ano e isentos de Imposto de Renda; entenda
Enquanto a rentabilidade dos fundos cobertos pelo FGC pode cair, esta outra classe deve continuar pagando retornos de até dois dígitos livres de IR

Os retornos de 120% ou mais do CDI em títulos de renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs podem estar com os dias contados.
Isso porque, recentemente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou uma série de regras do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), mecanismo que funciona como uma espécie de seguro para o sistema financeiro.
As mudanças têm como principal objetivo evitar que instituições financeiras utilizem o fundo para aumentar de forma excessiva a alavancagem das captações de diversos investimentos — depósitos à vista, CDBs, LCIs, LCAs, poupança, entre outros.
Diante desse cenário, a expectativa é de que os títulos com rentabilidade acima de 100% do CDI e garantia do FGC fiquem cada vez mais escassos.
Contudo, isso não significa o fim das oportunidades de superar o CDI, pois as mudanças nas regras do Fundo Garantidor de Crédito abriram espaço para uma outra classe que oferece retornos reais de até 10%, isentos de IR.
Por que os CDBs com 120% ou mais do CDI podem desaparecer ‘das prateleiras’?
Antes de tudo, é importante ressaltar que o FGC vai continuar garantindo os saldos de até R$ 250 mil por instituição financeira para as contas de investimento, seja de pessoa física ou jurídica.
Assim, as mudanças nas regras do FGC foram uma maneira encontrada pelos órgãos reguladores de evitar que casos semelhantes ao do Banco Master se repitam.
Vale lembrar que, recentemente, o banco enfrentou problemas de liquidez, após usar o fundo para alavancar as captações de seus títulos.
Na prática, a instituição oferecia ativos com retornos bem acima da média do mercado com a promessa de investimentos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito.
Para garantir o retorno prometido, o banco aplicava os recursos captados em ativos de maior risco como precatórios, ações e dívidas de empresas questionáveis. A prática da instituição acabou expondo quase 50% (de R$ 107,8 bilhões) da liquidez do FGC.
Ou seja, segundo apuração da Bloomberg, seriam necessários cerca de R$ 50 bilhões para pagar os investidores do Banco Master.
Em vista de tudo isso, o Conselho Monetário decidiu realizar duas mudanças nas regras do FGC:
1. Aumento nas contribuições
Por regra, as instituições financeiras devem pagar uma Contribuição Adicional para todos os depósitos realizados em investimentos elegíveis ao FGC. Isto é, CDBs, poupança, LCIs e LCAs com saldo de até R$ 250 mil por CPF.
Antes, a Contribuição Adicional era de 0,01% sobre os depósitos elegíveis, mas esta porcentagem dobrou (0,02%) com a nova regra.
Além disso, essa taxa será aplicada quando os depósitos cobertos pelo fundo (Valor de Referência - VR) alcançarem 60% das Captações de Referência. Antes, esse “gatilho” só era acionado quando o Valor de Referência chegava aos 75%.
2. Aplicação obrigatória em títulos públicos federais
De acordo com a regra, sempre que os depósitos cobertos pelo FGC forem maiores que 10 vezes o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da instituição, ela deverá aplicar o valor excedente em títulos públicos federais.
O objetivo é justamente evitar que essas instituições tomem riscos excessivos, extrapolando o limite da alavancagem.
Assim, embora essas mudanças só devam entrar em vigor em 1º de julho de 2026, a expectativa é de que a oferta de títulos com retorno de 120% ou mais do CDI diminuam.
Em geral, eram as instituições financeiras de menor porte que ofereciam os maiores prêmios. Mas com as novas regras, o custo para captar investidores em títulos cobertos pelo FGC ficou mais caro para essas empresas.
Nesse sentido, uma outra classe de ativos pode atrair os olhares dos investidores. Isso porque ela vai continuar pagando retornos reais de até 10% ao ano. E o melhor, isentos de Imposto de Renda.
Conheça a classe de títulos que deve continuar pagando retornos ‘turbinados’
Embora seja um investimento em renda fixa, essa classe específica de ativos não será afetada pelas novas regras do FGC.
Isso porque, diferentemente das poupanças, CDBs, LCIs, LCAs e outros títulos emitidos por instituições financeiras, estes títulos são emitidos por empresas.
Então, na prática, essa categoria da renda fixa não conta com a cobertura do FGC. Mas isso não significa que não é possível investir nesses ativos com segurança.
Os títulos dessa classe costumam apresentar classificação de rating. Ou seja, são ativos avaliados por agências de risco, como Moody's, Standard & Poor's (S&P) e Fitch Ratings, que medem a probabilidade do emissor em honrar seus compromissos.
Assim, com a redução das ofertas de CDBs com 120% ou mais do CDI, a expectativa é de que muitos investidores passem a aceitar um pouco mais de risco na carteira, em troca de maior potencial de retorno.
A boa notícia é que você não precisa fazer isso sozinho. Lais Costa, analista de renda fixa da Empiricus, selecionou 5 títulos com retorno real bruto de até 10%.
Trata-se de títulos de empresas sólidas, com boa classificação de crédito e que não são afetados pela nova regra do FGC.
Todos os ativos têm retorno atrelado ao IPCA, o que na prática significa que a rentabilidade real pode ultrapassar os CDBs com 120% do CDI.
Após a última decisão do Copom do Banco Central, a analista atualizou as recomendações da carteira. E você pode ter acesso às recomendações feitas pela Lais Costa de forma gratuita.
Isso porque o Seu Dinheiro está liberando como cortesia a carteira com os 5 títulos cujos retornos podem superar os 120% do CDI.
Para acessar, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções:
Após disparada de até 126%, maré pode virar no varejo? BTG Pactual alerta para semestre cauteloso e diz quais ações considera promissoras
As ações de varejistas têm acumulado altas expressivas este ano, mas o cenário pode mudar devido a desafios macroeconômicos, segundo o BTG Pactual; entenda
IPCA-15 apresentou deflação em julho e analista aponta que assumir posição otimista com o Brasil é uma das poucas alternativas viáveis
Diante da combinação de vetores econômicos favoráveis, “os investidores não podem ser dar ao luxo de perder o que pode ser a próxima pernada de alta da bolsa brasileira”, diz analista
Além de corte na Selic e eleições, outro evento de 2026 pode ser gatilho de alta para essa ação do varejo; saiba qual
Empresa ligada ao varejo brasileiro pode se beneficiar de sazonalidade de torneio esportivo global e capturar valorizações; veja se vale a pena comprar ações agora, segundo analista
Última semana de agosto terá dividendos de BBSE3, ITUB4, TAEE11 e outras 17 pagadoras, mas só duas delas vale a pena investir agora; veja quais
Ao todo, 21 empresas distribuem dividendos na última semana de agosto, mas para analistas apenas duas vale a pena comprar agora
Enquanto H&M chega no Brasil, analista recomenda varejista que pode saltar até 58% – não é Renner (LREN3) e nem C&A (CEAB3)
Ação do varejo que entrou no radar desta analista está mais barata que outros players do setor e pode se beneficiar do cenário macro
Renda fixa ultrapassa os 100 milhões de investidores, mas apenas 8% deles conhecem a categoria de títulos com retornos ‘turbinados’; veja 5 para investir agora
Esses títulos estão fora do radar de 9 em cada 10 investidores da renda fixa; saiba como encontrar as melhores opções para investir agora
Alta de 13% do ethereum (ETH), após fala de Powell pode ser só o começo; veja outras 15 moedas que podem disparar
Maior apetite de risco do mercado após discurso de Jerome Powell impulsiona o ethereum (ETH) e pode beneficiar outras 15 moedas menores
Cosan (CSAN3): após queda de 30% em 2025 e Raízen como ‘calcanhar de Aquiles’, ainda vale a pena investir? Analista dá o veredito
A holding de infraestrutura e energia Cosan ainda sofre com os altos níveis de alavancagem e desanimou o mercado no último trimestre; veja o que fazer
Weg (WEGE3) caiu 13% logo após o anúncio do ‘tarifaço’ de Trump: o que fazer com a ação?
Com a nova tarifa já em vigor, o BTG Pactual avaliou os efeitos para a operação da Weg e atualizou a recomendação para a ação
Bitcoin (BTC) pode destronar o dólar? É o que acredita o CEO da BlackRock – como se posicionar para aproveitar este cenário?
O gestor Larry Fink defende que o Bitcoin pode ocupar o lugar do dólar devido às incertezas sobre a economia americana; entenda
Carteira revela as 17 criptomoedas mais recomendadas pelos analistas para comprar agora; veja quais são
Editoria de criptomoedas do Money Times consultou os principais players do mercado cripto e revelou quais são os ativos mais indicados para buscar retornos nesse setor
Efeito Jackson Hole: importante evento nos EUA começa amanhã e gera volatilidade no mercado de criptomoedas; como se preparar?
Jackson Hole está mexendo com as criptomoedas e abre janela para o investidor “surfar” o evento através das 17 moedas mais recomendadas pelo mercado
Agronegócio é o motor do Brasil? Setor pode atingir 29% do PIB em 2025 e reforça 19 empresas para investidor; veja quais
Setor caminha para participação histórica na economia e investidor encontra, no e-book gratuito do Agro Times,19 empresas para se posicionar no agronegócio
‘Quem vendeu PETR4 vai se arrepender’, diz CEO da Petrobras: vale a pena ter a ação em carteira?
As ações da Petrobras (PETR4) enfrentam forte pressão em 2025: queda acumulada de mais de 17% no ano, com despencada de 7% apenas em agosto. Mesmo assim, a CEO Magda Chambriard acredita que vender agora pode ser um erro. Em evento no Rio de Janeiro, afirmou: “quem vender vai se arrepender”. Para entender se o […]
Banco do Brasil (BBAS3): após 2T25, performance que caiu ‘de elevador’ deve se recuperar ‘subindo de escada’, segundo BTG Pactual
Com números abaixo do esperado no 2T25, as ações do Banco do Brasil oscilaram na B3, mas assumiram viés de alta; momento ainda é de cautela e ‘visibilidade baixa’, segundo o BTG Pactual; confira a análise
Com quase 30% do PIB, agronegócio impulsiona a economia: quais são as 22 ações do setor para ter no radar?
Confira um guia gratuito sobre tudo que é preciso saber sobre o agronegócio brasileiro e as ações que o investidor deve ter no radar
Gatilho da bolsa, que perdeu os holofotes para o ‘tarifaço’ de Trump, deve ser acionado em breve; veja como se posicionar
Para analista, esta é a próxima notícia mais importante e o investidor precisa estar preparado se quiser buscar lucros na bolsa
Banco do Brasil: ‘isso pode fazer BBAS3 subir independentemente dos resultados’, diz analista após o 2T25 – o que pode salvar a ação?
Balanço do Banco do Brasil no 2º trimestre decepcionou o mercado, mas analista aponta o que pode fazer a ação BBAS3 valorizar; veja se é hora de investir
Taesa (TAEE11) vai pagar R$ 1,15 em dividendos e JCP, mas fica fora de carteira recomendada de dividendos em agosto
Analista aponta que valuation “no preço” e riscos estratégicos pesam contra a compra das ações da Taesa (TAEE11) agora
Em meio às incertezas de mercado, as ações brasileiras estão ‘ainda mais atrativas’, segundo analista; veja 10 recomendações para investir a partir de agora
Após mês difícil para a bolsa brasileira, analista aponta que queda das ações pode ser uma oportunidade para o investidor se posicionar em bons ativos, pagando barato
Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4): apenas uma ação de banco vale a pena após o 2T25
Os principais bancos brasileiros divulgaram seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025 – mas, para analista, apenas uma ação vale a pena o investimento
Ações viraram investimento do ‘povão’? Investidores de alta renda preferem ativos isentos que pagam até IPCA + 8,13% ao ano
Títulos de renda fixa isentos de Imposto de Renda crescem nas carteiras dos investidores de maior poder aquisitivo no Brasil; entenda como se posicionar