Com Trump no comando, Fed deve ‘puxar o freio’ na queda dos juros nesta Super Quarta; veja o que muda nos seus investimentos internacionais
Fed divulga novas taxas de juros nesta quarta-feira (29); entenda como os investimentos em criptomoedas, ações e renda fixa podem ser impactados após decisão

Estamos nos aproximando da Super Quarta, dia em que o nosso Banco Central (Bacen) e o do Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), divulgarão as novas taxas de juros para os respectivos países.
No Brasil a expectativa é de mais um aumento na Selic, atualmente em 12,25% ao ano. Enquanto isso, nos EUA, o Fed deve desacelerar o ritmo da queda dos juros, mantendo-os na faixa atual entre 4,25% e 4,50% ao ano, conforme sinalizado na última reunião do comitê de política monetária americano (Fomc, na sigla em inglês).
A principal razão para isso é a preocupação com a aceleração da inflação diante do segundo mandato de Donald Trump.
Isso porque o republicano, empossado na última segunda-feira (20), prometeu medidas que podem ocasionar grandes impactos econômicos caso sejam implantadas de fato. Como, por exemplo, o aumento nas tarifas de importação, do corte de impostos e o endurecimento das regras de imigração.
Além disso, o último payroll (relatório de criação de empregos formais nos Estados Unidos) derrubou as expectativas de novos cortes de juros pelo Fed em janeiro, já que o documento mostrou que o mercado de trabalho americano continua robusto, com 256 mil postos de trabalho criados em dezembro. O número veio muito acima do esperado, que eram 164 mil vagas.
Diante disso, André Valério, economista sênior do banco Inter, aponta que não há urgência para o Fed cortar a taxa de juros em ritmo intenso.
- ‘Kit Super Quarta’: saiba como e onde investir em meio às manobras dos juros
Qual o impacto da decisão do Fed em cada tipo de investimento
A desaceleração no ritmo da queda dos juros nos EUA pode ter diferentes impactos, a depender do tipo de investimento.
Por exemplo, a renda fixa é beneficiada por juros mais altos. Então, a pausa nos cortes podem tornar títulos americanos, como os Treasuries, atrativos para investidores globais, o que também pode fortalecer o dólar.
O mercado de ações, por sua vez, costuma se beneficiar de juros mais baixos, já que isso estimula o consumo e reduz o custo de financiamento. Assim, uma pausa nos cortes pode frear o otimismo das bolsas americanas, principalmente em relação às empresas de tecnologia, que são mais sensíveis a juros mais altos.
No entanto, isso não significa que o investimento deixou de valer a pena. De acordo com Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, o mercado de ações dos EUA continua atraente, “impulsionado por uma temporada de resultados corporativos consistente e pelo potencial de longo prazo de empresas líderes em seus setores”.
Já Felipe Amoedo, especialista em ETFs e Criptoativos da HMC Capital, concorda que o cenário é positivo para as empresas americanas em geral neste ano de 2025.
Também vale destacar que o UBS projeta um crescimento de lucro de cerca de 10% para as 500 maiores empresas listadas na NYSE em 2025. A expectativa é de uma valorização de 10% no índice S&P 500, que poderia atingir 6.600 pontos no ano.
KIT SUPER QUARTA: VEJA AÇÕES AMERICANAS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO DO FED
Já o Bitcoin (BTC) e mercado de criptomoedas também podem sofrer uma pressão negativa no curto prazo. Afinal, a desaceleração no corte de juros tende a reduzir o apetite do mercado por ativos de risco.
Apesar disso, há um grande otimismo quanto a expectativas de medidas pró-cripto no eixo regulatório dos EUA durante o governo de Trump, o que pode impulsionar o mercado daqui para frente.
Para Valter Rebelo, head de ativos alternativos da Empiricus Research, a decisão do Fed pode gerar volatilidade, mas mudanças regulatórias em curso sob o governo Trump sinalizam um possível impacto transformador (no bom sentido) nos criptoativos.
Para se ter ideia, no dia da posse do presidente (20), o bitcoin registrou sua máxima histórica de US$ 108,786 — e não deve parar por aí.
De acordo com o relatório “Onde Investir em 2025” publicado pela Mynt, plataforma de criptomoedas do BTG Pactual, o Bitcoin está posicionado para atingir novas máximas históricas diante da crescente adoção institucional e governamental neste ano.
Tenha nas mãos tudo que você precisa saber para ajustar sua carteira de investimentos em moeda forte
Diversos são os benefícios de ter uma carteira de investimentos em moeda forte.
O analista Matheus Spiess explica que o dólar permanece como a escolha mais robusta, especialmente em um cenário onde a diversificação é essencial para proteger e potencializar patrimônios.
“Essa estratégia não só pode proteger seu patrimônio contra as incertezas locais, mas também oferecer exposição a oportunidades que dificilmente seriam capturadas mantendo os investimentos restritos ao Brasil”, afirma Spiess.
Segundo Vitor Cavalieri, Head de Internacional da InvestSmart XP, o momento é muito bom para se expor às empresas americanas, tanto pelo contexto fundamentalista das empresas, quanto pelo contexto macro da dominância global do dólar.
Sabendo disso, é necessário pensar em um portfólio estratégico que possa maximizar retornos e diminuir riscos, considerando o cenário econômico atual.
E se você precisa de ajuda para isso, o Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, pode te auxiliar.
Nesta quarta-feira (29), o Money Times vai oferecer o “Kit Super Quarta”, um dossiê com tudo o que você precisa saber para ajustar seu portfólio neste momento, seja ele nacional ou internacional.
O kit entregará as melhores análises acerca das decisões de juros, além de programas com convidados de peso do mercado financeiro. E o melhor, todo esse conteúdo será disponibilizado de forma 100% gratuita.
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