Vai liquidar o portfólio? SARE11 sobe mais de 9% na bolsa após Santander receber propostas para venda dos ativos
A alta do SARE 11 na bolsa vem na esteira da divulgação de que o fundo imobiliário teria recebido propostas de possíveis compradores, segundo informações do MetroQuadrado

Desde o IPO, o fundo imobiliário Santander Renda de Aluguéis (SARE11) vem vendo as cotas despencarem na bolsa. O FII vinha acumulando uma queda de 62% desde janeiro de 2020. Porém, nesta manhã, os investidores voltaram a se animar com o fundo.
Isso porque, após a divulgação dos planos do Santander para destravar valor para os cotistas, o SARE11 opera em forte alta. Por volta das 13h, o FII subia 9,93%, negociado a R$ 4,65.
A animação do mercado vem na esteira da informação de que o Santander teria recebido propostas para a venda dos três ativos presentes no portfólio do SARE11.
Segundo o portal MetroQuadrado, BTG Pactual, Guardian, Hedge Investimentos, Kinea, RBR e Safra estão entre os potenciais interessados pelos imóveis.
Além disso, o portal revelou que o Santander pretende desfazer-se dos ativos, amortizar as cotas e liquidar o portfólio.
O Seu Dinheiro entrou em contato com a instituição em relação às informações divulgadas pelo veículo, porém não houve resposta até a publicação desta matéria.
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SARE11 na bolsa e o portfólio do FII
O desempenho dos fundos imobiliários em 2024 não foi dos mais animadores e, para o Santander Renda de Aluguéis (SARE11), a situação não foi diferente.
Além de lidar com as dificuldades do cenário macroeconômico, o FII também viu a vacância dos imóveis aumentar e sofreu com a inadimplência da WeWork.
A empresa do segmento de escritórios flexíveis locava quatro andares de um dos edifícios do SARE11, o WT Morumbi, localizado na cidade de São Paulo.
A ausência do pagamento do aluguel impactou os dividendos, já que a WeWork era a quarta maior locatária do portfólio do FII. Já com a saída da companhia dos imóveis em setembro, os cotistas do SARE11 sofreram com redução de dividendos durante todo o segundo semestre de 2024.
Desde então, o FII vem buscando alternativas para alavancar as cotas e destravar os dividendos. Em dezembro, o fundo anunciou a venda de um imóvel presente no portfólio, localizado em Alphaville, em Barueri (SP).
Além disso, em novembro, o SARE11 anunciou a rescisão antecipada do contrato com a WeWork e a contratação da Grow Real Assets Capital para assessoria financeira e estratégica do fundo.
Atualmente, o FII possui três ativos: um galpão logístico localizado em Santo André, que está com 100% de vacância atualmente; o edifício Work Bela Cintra, localizado em São Paulo, que está totalmente ocupado; e o WT Morumbi, edifício localizado na Marginal Pinheiros, no qual o SARE11 possui 75% de participação.
Segundo comunicado enviado ao mercado na época, o Santander vem apostando no processo de organização do SARE11, que inclui a reciclagem da carteira, venda de ativos e ajustes na estrutura de capital.
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