Copo meio vazio ou meio cheio? Intelbras (INTB3) divulga 3T24 misto, e analista diz o que fazer com os papéis
Segundo analista da Empiricus, pressão nas margens pode ser ‘sazonal e conjuntural’ – perspectiva é positiva para o futuro próximo

Seguindo o fluxo da atual temporada de balanços, a Intelbras (INTB3) divulgou seus resultados referentes ao 3T24 após o fechamento de mercado da última segunda-feira (28). Dentre os destaques positivos, estão:
- Lucro líquido de R$ 129 milhões, alta de 12% em relação ao 3T23;
- Receita de R$ 1,2 bilhão, aumento de 33% em relação ao 3T23;
- EBITDA (ganhos ante juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 151 milhões, aumento de 17% em relação ao 3T23.
Porém, a reação na bolsa brasileira não foi de tanto otimismo. As ações da empresa fecharam o pregão de terça-feira (29) em queda de 3,32%, cotadas a R$ 19,80.
Pressão nas margens da Intelbras (INTB3) foi ‘maior que o esperado’, segundo analista
Apesar dos números não estarem no negativo, a reação morna do mercado pode ser explicada pelo recuo nas margens da empresa.
A margem bruta e a margem EBITDA vieram recuadas em 3,1 pontos percentuais e 1,6 ponto percentual, respectivamente, no comparativo anual.
No relatório, a própria empresa admite o aumento dos custos operacionais, impulsionado por fatores como:
- Desvalorização cambial (dólar em alta);
- Custos adicionais ligados ao período de seca no país;
- Mudanças de estratégias de preço no setor elétrico.
Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, de fato a pressão nas margens foi maior que a esperada pelo mercado, mas essa é a perspectiva do “copo meio vazio” – ainda há motivos para manter otimismo com os papéis.
Vale a pena investir nas ações da Intelbras (INTB3)?
Na visão de Larissa Quaresma, sim: “negociando a 11x seu lucro estimado para 2025, ainda enxergamos uma relação risco-retorno positiva, para a qual mantemos recomendação de compra”.
A analista explica que estes resultados podem ser passageiros:
“As pressões em rentabilidade/geração de caixa nos parecem mais sazonais (seca) ou conjunturais (dólar alto). Passada a temporada de seca e com os reajustes de preço promovidos pela companhia [...], podemos ver alguma recuperação da rentabilidade em 2025”, afirma.
Ou seja, ao invés de ser um dilema entre copo “meio cheio” ou “meio vazio”, é possível que, em breve, o copo esteja apenas cheio.
Esse é só o começo: acompanhe na íntegra os destaques da temporada de resultados 3T24
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