Muito além da Faria Lima: Apex Partners quer regionalizar mercado de capitais e tem na assessoria uma das suas armas
Segmento de advisory da empresa foi eleito um dos melhores do país pelo BTG Pactual; CEO discute trajetória até aqui e perspectivas de mercado e futuro em entrevista

A Apex Partners foi eleita, pelo BTG Pactual, um dos melhores escritórios de assessoria de investimentos do país em 2024. E os segredos, na visão da empresa, são três: senso de dono, visão de longo prazo e cultura de partnership.
Com R$ 9,6 bilhões em ativos sob supervisão, mais de 5 mil clientes ativos e presença em três estados brasileiros, a Apex tem na assessoria apenas um braço de um gama completa de serviços financeiros voltados para os mercados regionais.
E o objetivo não é parar por aqui – a meta é se tornar o principal banco de investimentos regional do Brasil até 2030.
A série Guardiões do Seu Dinheiro, com patrocínio do BTG Pactual, recebe os escritórios premiados pelo banco como as melhores assessorias do país. O segundo entrevistado é Fernando Cinelli, presidente da Apex:
Cultura e estratégia geográfica: os segredos da Apex
Perguntado sobre a que se deve o sucesso da Apex, Cinelli afirma que o primeiro segredo é a cultura da empresa: “uma lógica de senso de dono, uma visão de atuar como partnership [sociedade]”.
O outro segredo, segundo ele, tem a ver com a empresa estar fora do eixo Rio-São Paulo.
Com escritórios atualmente nos estados do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, regiões menos desenvolvidas em relação ao mercado de capitais, a Apex se torna uma desbravadora e principal referência para o público regionalizado.
“Quando eu somo nossa cultura e nossa estratégia geográfica, isso explica de forma substancial o que gerou essa relevância e reconhecimento que temos dentro do BTG Pactual”, afirma.
Nem só de assessoria vive a Apex
Apesar de ter se destacado como assessoria, este é apenas um dos serviços oferecidos dentro de um “ecossistema completo” de soluções, nas palavras do presidente.
No momento, a Apex atua em quatro frentes de negócio:
- Advisory (assessoria);
- Gestora;
- Investment Banking (IB);
- Research.
A atuação para além do advisory vem da necessidade de desenvolver um aspecto cultural de investimentos com o público regionalizado brasileiro, segundo Cinelli:
“Temos uma área de research [por exemplo] focada em produção de comunicação e dados voltado para o mercado regional, para justamente trabalhar esse aspecto cultural”.
Enquanto isso, a assessoria põe a mão na massa para atender às necessidades práticas do cliente, muitas vezes, menos letrado no “caminho das pedras” do mercado financeiro.
Por que atuar no mercado regional brasileiro
“A gente vem trabalhando forte para mostrar ao brasileiro e ao investidor internacional um aspecto importante: existem vários ‘brasis’ no Brasil”, afirma Cinelli.
Segundo ele, quem não olha para além do eixo Rio-São Paulo, perde oportunidades valiosas de mercado:
“Tem estados que estão crescendo constantemente acima da média brasileira, que tem responsabilidade fiscal, que tem fundamentos macroeconômicos, [...] que levam você a eventualmente ter exposições importantes”.
Perspectivas otimistas para o mercado imobiliário brasileiro
Cinelli discute as boas oportunidades de investimento disponíveis no interior do país, usando como exemplo o mercado imobiliário – uma das principais atuações da Apex.
“Quando você olha [no mercado imobiliário] a taxa interna de retorno e a captura de valorização ao longo do tempo, a assimetria maior no Brasil, na minha opinião, está hoje nesses mercados [regionais]. Se você quer construir patrimônio em uma jornada longa, [...] é mais interessante estar em uma cidade como Cascavel (PR), com grandes fundamentos relacionados ao agronegócio e muito pujante do ponto de vista econômico, do que estar em São Paulo”.
Como há menos liquidez nos mercados regionais, há mais desconto no preço, completa.
E há bons investimentos disponíveis mesmo com o cenário de juros altos?
Segundo ele, sim: “mesmo com juros mais altos, principalmente em empreendimentos de médio a alto padrão, a resiliência e a absorção de mercado em relação a novas unidades tem sido muito alta”.
Além disso, comenta que, atualmente, o preço dos ativos está muito mais ajustado ao valor intrínseco deles, diferentemente do observado até poucos anos atrás. E completa:
“O momento de investir e se posicionar é agora – quando você tem a ponta alta dos juros. Quando tanto o global quanto o Brasil melhorarem no médio-longo prazo, você vai capturar de forma mais robusta a valorização dos ativos”.
Qual tipo de cliente a Apex atende hoje?
Enquanto a maioria das casas de assessoria padroniza o atendimento a clientes por faixa patrimonial, a Apex tem uma abordagem mais subjetiva.
Na verdade, “parece subjetiva, mas é super objetiva”, segundo ele.
Cinelli afirma que não há uma “linha de corte” baseada em patrimônio, mas a relevância da atuação do cliente “é o que marca preço” para a Apex.
O cliente que a Apex atende é “o que estiver disposto a fazer o Brasil dar certo”, que busque relevância “a partir da participação social que tem na comunidade”, afirma.
Muito mais que retorno financeiro, investidores buscam significado
Esta abordagem para além dos números também se dá na escolha dos ativos para cada cliente, segundo Cinelli:
“O que a gente observa bastante, conversando com nossos clientes e stakeholders, é que as pessoas buscam retorno, mas as pessoas buscam também significado. ‘Eu estou investindo em alguma coisa que eu consiga materializar? Que eu consiga ver o círculo virtuoso gerando impacto na [minha] comunidade?’ Isso gera tanto prazer e satisfação quanto retorno [financeiro] em si”.
Confira a entrevista completa no link abaixo:
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