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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
DUELO DE TITÃS NA BOLSA

Depois das Sete Magníficas, vem aí as “Super Sete”: por que o Citi aposta que as ações da Europa têm mais potencial que as americanas

O banco fez uma avaliação baseada em retorno, múltiplos e preço e concluiu que as ações do Velho Continente podem render bons frutos para quem apostar nelas agora

Carolina Gama
2 de março de 2024
9:03 - atualizado às 19:05
big techs
Big techs - Imagem: Shutterstock

Impulsionadas pela corrida da inteligência artificial, as chamadas Sete Magníficas (Apple, Amazon, Alphabet, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla) impressionaram o mercado com um retorno de 107% em 2023 — mais que o dobro dos 43% do Nasdaq, principal referência dos investidores de tecnologia.

Mas se você está de olho em outras sete ações com potencial de retorno semelhante, deveria agora “cruzar o oceano”. Um grupo de empresas europeias, batizadas de Super Sete promete repetir o brilho das americanas a preços menores, de acordo com o Citi. 

Segundo o banco, as Super Sete europeias são mais baratas que as Sete Magníficas dos EUA, oferecem margens igualmente atraentes e tiveram desempenho 70% inferior às norte-americanas desde o início de 2023, deixando espaço para recuperação. 

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Quem são as Super Sete da Europa? O grupo é formado por:

  • Novo Nordisk (NVO; N1VO34)

Empresa de saúde que se popularizou com o Ozempic e o Wegovy, medicamentos até então para diabetes, que passaram a ser usados como uma espécie de fórmula mágica do emagrecimento.  

  • ASML (ASML; ASML34)

É uma multinacional holandesa considerada a maior fornecedora de sistemas de litografia para a indústria de semicondutores e que, há um ano, foi considerada a empresa de tecnologia mais valiosa da Europa. 

  • LVMH (LVMH)

É o maior grupo de luxo do mundo, com marcas emblemáticas como Louis Vitton, Dior, Tiffany e Moët & Chandon. O grupo é comandado por Bernard Arnault, considerado hoje o homem mais rico do mundo pela Forbes. 

  • SAP (SAP; SAPP34)

É uma multinacional alemã de software com sede em Walldorf, Baden-Württemberg. A empresa desenvolve software empresarial para gerenciar operações comerciais e relações com clientes. É uma fornecedora mundial de software de planejamento de recursos empresariais.

  • Schneider (SU)

É uma empresa francesa especializada em automação digital e gestão de energia com atuação em residências, edifícios, data centers, infraestrutura e indústrias, combinando tecnologias de energia, automação em tempo real, software e serviços.

  • Richemont (CFR)

A Compagnie Financière Richemont S.A., ou apenas Richemont, é uma holding de bens de luxo com sede na Suíça, fundada em 1988 pelo empresário sul-africano Johann Rupert. Por meio das diversas subsidiárias, produz e vende joias, relógios, artigos de couro, canetas, armas de fogo, roupas e acessórios.

  • Ferrari (RACE)

Fabricante italiana de carros esportivos de luxo com sede em Maranello, foi fundada por Enzo Ferrari, em 1939. Apesar do êxito nos anos 50, a marca viveu na década de 60 um dos momentos mais difíceis. Resistiu ao assédio da Ford e hoje tem 90% das ações nas mãos da Fiat. 

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As Big 3 das Super Sete

As Super Sete contribuíram com cerca de 20% dos retornos do mercado europeu em 2023 e com 65% dos retornos acumulados neste ano, de acordo com cálculos do Citi. 

Na mesma base de comparação, as Sete Magníficas apresentam um comportamento oposto. Ou seja, contribuíram mais para os retornos do S&P 500 em 2023 do que no acumulado deste ano. 

“Em relação ao ano passado, a Europa é especialmente impressionante. Ao focar nas ‘Big 3’ — Novo Nordisk, ASML e LVMH — a participação nos ganhos saltou de 15% em 2023 para 45% no acumulado do ano”, diz o Citi em relatório. 

Segundo o banco, as empresas dominantes com menos concorrência se beneficiam desproporcionalmente dos ventos favoráveis da indústria e enfrentam menos riscos. 

“Essa dinâmica é particularmente verdadeira para as grandes ações dos EUA e da Europa”, diz o Citi. 

O que a Europa tem que os EUA não têm?

As valorizações elevadas nos EUA, acompanhadas do crescimento da economia norte-americana no ano passado, reduzem o espaço para ganhos que chamem a atenção do mercado, segundo o Citi. 

“Para aqueles que estão preocupados com as elevadas valorizações dos EUA, e especialmente com o crescimento norte-americano, gostaríamos de salientar que não é apenas o valor europeu que parece muito atraente em comparação com os pares nos EUA”, diz o Citi em relatório. 

Segundo o banco, o chamado Crescimento Europeu está agora sendo negociado com um desconto de 30% em relação ao Crescimento dos EUA — contra um desconto médio de 15% em 10 anos.

Em outras palavras: as 7 Magníficas podem continuar subindo, mas as Super Sete estão mais baratas. 

Vivemos uma bolha?

A disparada das Sete Magníficas e o potencial ganho das Super Sete podem despertar um velho temor entre os investidores: o de uma bolha — uma análise que, por enquanto, foi descartada pelo Citi. 

Cálculos do banco indicam que os múltiplos atuais estão bem abaixo dos níveis de 1999 a 2000. Além disso, o Citi chama atenção para o pano de fundo, que é significativamente diferente agora. 

“O momento atual de gastos em infraestrutura e produtos de inteligência artificial terá eventualmente que se traduzir em receitas incrementais e motores de crescimento, mas achamos que é prematuro julgar isso agora”, diz o Citi em relatório. 

Em termos de comparação, o banco revistou bolhas dos últimos 40 anos: Japão no final da década de 1980, Nasdaq/S&P no final da década de 1990 e mercados emergentes (China e Índia) em 2007. 

“De uma perspectiva de 12 meses para frente, o Nasdaq, por exemplo, negocia 30x o preço sobre o lucro, bem abaixo da bolha do Japão de 50x”, diz o Citi.

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