Apagão cibernético: Criminosos usam queda nos sistemas da Microsoft para aplicar golpes — e Brasil não escapa da mira
Os EUA não são o único alvo dos ataques. Por aqui, também há relatos de casos de phishing usando como isca o apagão cibernético

O apagão cibernético que afetou o mundo nesta semana tem sido usado por criminosos como isca para aplicar golpes na internet, coletando dados confidenciais de pessoas e empresas.
Nos Estados Unidos (EUA), a Agência de Defesa Cibernética (CISA) alertou sobre os riscos de se cair em ações criminosas.
“Vale ressaltar que a CISA observou ameaças de agentes tirando vantagem deste incidente [apagão cibernético] para phishing e outras atividades maliciosas. A CISA pede que organizações e indivíduos permaneçam vigilantes e sigam apenas instruções de fontes legítimas. A CISA recomenda que organizações lembrem seus funcionários de evitar clicar em e-mails de phishing ou links suspeitos”, afirmou o órgão dos EUA.
“Phishing” é roubo de dados mediante diversas formas de fazer a pessoa entregar a informação para o criminoso.
Geralmente, é enviado um e-mail com link que leva para uma página falsa, contaminando o computador com um vírus que rouba dados sigilosos, como informações sobre contas bancárias ou dados sensíveis de empresas.
No Brasil, também têm sido relatados alguns casos de phishing usando como isca o apagão cibernético.
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Os criminosos oferecem soluções tecnológicas para problemas gerados pelo apagão cibernético. Uma empresa de Brasília enviou neste sábado (20) um aviso aos seus funcionários.
“A Gerência Executiva de Tecnologia da Informação informa que diferentes atores de ameaça estão aproveitando o incidente relacionado ao CrowdStrike Falcon para realizar campanhas de phishing e outras atividades maliciosas. Foram implementadas medidas para bloquear e-mails maliciosos. No entanto, alguns ainda podem escapar dos filtros”, informou a companhia.
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O que foi o apagão cibernético?
Uma falha na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon foi a causa do apagão cibernético da última sexta-feira (19).
A companhia foi fundada há 13 anos por ex-executivos da McAfee que oferece serviços de proteção contra ataques cibernéticos e possíveis invasões de hackers.
A instabilidade deixou milhares de empresas e pessoas em todo o mundo sem acesso a sistemas operacionais ontem, especialmente o Windows, da Microsoft.
Segundo a Microsoft, o apagão tecnológico afetou quase 8,5 milhões de dispositivos da companhia.
“Calculamos no momento que a atualização da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de dispositivos Windows, ou menos de um por cento de todas as máquinas com Windows”, afirmou a empresa, em nota publicada no blog.
Isso porque os sistemas da CrowdStrike são utilizados por inúmeras companhias entre as 500 maiores do mundo, incluindo grandes bancos, redes de saúde e elétricas.
Para ter uma dimensão, o “apagão tecnológico” fez com que diversas empresas aéreas tivessem que suspender voos ontem devido a problemas na comunicação.
*Com informações de Agência Brasil.
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