Dividendos: apesar de um 4T22 na média, a Vivo (VIVT3) pode distribuir até R$ 5 bilhões aos acionistas – hora de comprar?
O pedido de redução de capital feito pela Vivo (VIVT3) pode aumentar a remuneração dos acionistas, mas para gerar renda com dividendos é necessário mais de uma ação

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT3), divulgou, na última quarta-feira (15), o balanço referente ao 4º trimestre de 2022. E, apesar de um resultado sem grandes surpresas, a companhia trouxe uma notícia que animou os amantes de dividendos.
A Vivo anunciou que vai pedir à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a permissão para reduzir o capital social em até R$ 5 bilhões.
Dessa forma, se o pedido for aprovado, todo esse montante poderá retornar aos acionistas em forma de dividendos.
Segundo os analistas da Empiricus Research, a redução de capital e o pagamento de dividendos pode acontecer entre 2023 e 2024, e a mudança pode aumentar em 3,7 pontos percentuais o dividend yield da companhia neste ano.
Além disso, a telecom aprovou o pagamento de R$ 106 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), o mesmo que R$ 0,06 por ação.
Diante disso, muitos investidores se perguntam:
A Vivo (VIVT3) pode ser uma das grandes pagadoras de dividendos de 2023? Vale a pena comprar?
É hora de comprar Vivo (VIVT3)?
A Vivo é líder no segmento de telefonia móvel e tem grande atuação em outras frentes como rede fibra, 5G, telefonia fixa e TV a cabo. Até aqui, a companhia conseguiu manter a sua geração de receitas, o que se transformou em bons proventos para os acionistas.
A companhia é o que os analistas da Empiricus Research consideram uma “vaca leiteira clássica”. Ou seja, tem um bom histórico de pagamentos de dividendos ao longo dos anos.
Só em 2022, por exemplo, a empresa distribuiu R$ 4 bilhões em dividendos aos acionistas, o que representa um dividend yield de 8,9%.
O peso da liderança
Por outro lado, os analistas destacam que ser a empresa com maior participação dentro do setor nem sempre é uma grande vantagem. Eles explicam que as expectativas de crescimento no curto prazo para a Vivo (VIVT3) são pequenas.
No setor de telefonia móvel, por exemplo, a Vivo já é dona de 40% da participação de mercado e, nos últimos anos, manteve essa fatia praticamente inalterada.
Na prática, isso quer dizer que a companhia pode ter mais dificuldades para continuar aumentando a geração de caixa. No 4T22, o lucro líquido de 1,2 bilhão foi 57% menor na comparação com o mesmo período de 2021.
Além disso, a receita da companhia segue sendo penalizada por serviços que estão “morrendo”, como as linhas de telefone fixo, que atrapalham o crescimento de resultado em outras frentes.
No balanço divulgado na última quarta-feira (15), esses serviços ainda representaram 7% da receita.
Assim, para continuar aumentando a sua receita, a Vivo está recorrendo a outras estratégias. A empresa tem utilizado a tecnologia para cortar custos, o que ajuda a melhorar os resultados.
Outro ponto importante para continuar crescendo é a redução da taxa de endividamento. A companhia adquiriu cerca de 12 milhões de clientes da Oi (OIBR3) o que, segundo os analistas, ainda pode atrapalhar os resultados da companhia e o pagamento de dividendos.
Entretanto, esse cenário não deve durar muito tempo e, com o fim da migração de 12 milhões de novos clientes, a telecom pode lucrar R$ 5,4 bilhões.
Assim, a redução do endividamento junto com redução de capital podem turbinar os dividendos da Vivo nos próximos anos.
Além disso, a ação da companhia está sendo negociada a 4 vezes o valor da firma sobre Ebitda (EV/Ebitda), um múltiplo abaixo da sua média histórica.
Nesse sentido, embora a expectativa de crescimento seja menor, os analistas acreditam que a Vivo tem potencial para continuar pagando bons dividendos e, por isso, a recomendação é de de compra.
Atualmente, a ação integra a carteira recomendada de “Vacas Leiteiras” da Empiricus Research, com foco em indicar as melhores pagadoras de dividendos da bolsa.
Mas calma lá…. A Vivo não é a única ‘vaca leiteira’ da bolsa
Antes de sair investindo em ações da Vivo (VIVT3) só porque ela tem projeção de “gordos” dividendos, você precisa saber de uma coisa:
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Algumas pagam todo mês, outras todo trimestre, semestre e até anualmente… Mas, se você tiver posições o suficiente em boas pagadoras de dividendos, pode receber pagamentos frequentes na conta bancária. Quem sabe até formar uma renda mensal só com dividendos.
Veja só a tabela abaixo. Ela mostra o calendário de pagamento de dividendos de algumas empresas ao longo de 2023:
Perceba que os pagamentos de dividendos da Vivo acontecem uma vez a cada semestre. Mas, incluindo outras ações na carteira, você pode receber pagamentos todos os meses de empresas diferentes.
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