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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Ranking

Bitcoin é novamente o melhor investimento em fevereiro, e bolsa é o pior, com tombo de mais de 7%; veja os melhores e piores investimentos do mês

Com valorização mais modesta, criptomoeda continuou seu processo de redenção; bolsa sofreu com juros altos e debêntures ainda refletem ‘efeito Americanas’

Confira como anda o bitcoin (BTC) e o preço das criptomoedas hoje
Imagem: Shutterstock

O bitcoin continua em seu processo de redenção, iniciado em janeiro, e ficou novamente em primeiro lugar no ranking dos melhores investimentos de fevereiro.

Dessa vez não foi uma valorização estelar de mais de 30% como no mês passado, mas foi o suficiente para garantir à criptomoeda a medalha de ouro, com alta de pouco mais de 3% em reais. Em dólares, a valorização foi bem mais modesta, de apenas 0,20%.

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O segundo lugar ficou com o dólar, que fechou em alta de 2,92% na cotação à vista, a R$ 5,23, mas a moeda americana mantém o desempenho negativo no acumulado do ano.

Em terceiro, o CDI, taxa de juros que segue de perto a nossa elevada taxa básica, continuou firme e forte entregando a sua rentabilidade superior a 1% ao mês.

E assim deve permanecer pelo resto do ano, já que o Banco Central sinalizou, em fevereiro, que a Selic deve se manter em 13,75% ao ano até o fim de 2023. Não por acaso, os títulos Tesouro Selic, atrelados a essa taxa de juros, vieram logo depois do CDI na tabela.

Já a lanterna do ranking traz um desempenho dramático do Ibovespa, que fechou o mês com um tombo de 7,49%, aos 104.432 pontos, acumulando uma baixa de 4,38% no ano.

O principal índice de ações da bolsa brasileira se saiu bem pior que o ouro, com sua queda de 2,00%, e os títulos públicos atrelados à inflação com vencimento em 2045, com sua queda de 1,52%.

Veja a seguir o ranking completo dos melhores e piores investimentos do mês:

Os melhores investimentos de fevereiro

InvestimentoRentabilidade no mêsRentabilidade no ano
Bitcoin3,44%39,03%
Dólar à vista2,92%-1,04%
Dólar PTAX2,14%-0,18%
CDI*1,02%2,00%
Tesouro Selic 20261,02%-
Tesouro Selic 20290,99%-
Poupança antiga**0,61%1,35%
Poupança nova**0,61%1,35%
Tesouro Prefixado 20260,37%2,10%
Tesouro IPCA+ 20290,15%-
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040-0,13%-1,11%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2032-0,19%0,53%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055-0,28%-2,20%
IFIX-0,45%-2,05%
Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)*-0,51%-2,19%
Índice de Debêntures Anbima - IPCA (IDA - IPCA)*-0,81%-4,68%
Tesouro IPCA+ 2035-1,01%-2,73%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2033-1,17%-0,82%
Tesouro Prefixado 2029-1,18%-0,48%
Tesouro IPCA+ 2045-1,52%-6,24%
Ouro-2,00%0,66%
Ibovespa-7,49%-4,38%
(*) Até dia 27/02.
(**) Poupança com aniversário no dia 25.

Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..

Juro alto por todo lado

Em fevereiro, os sinais de aperto monetário duro continuaram chegando dos Estados Unidos, com a força da economia e da inflação americanas ainda surpreendendo um pouco o mercado. Os investidores permanecem temerosos de que o Federal Reserve mantenha os juros altos por mais tempo que o inicialmente esperado.

Com isso, os principais índices de ações americanos fecharam o mês em baixa, com exceção do Nasdaq, que viu alguma recuperação. Já o dólar se fortaleceu ante moedas fortes, além do próprio real.

O aumento dos juros americanos, que eleva a rentabilidade dos títulos públicos dos EUA, também diminui a atratividade do ouro, que não paga juros, o que explica a queda do metal.

A bolsa brasileira ecoou o desempenho de Nova York, além de ter sofrido com a nossa própria perspectiva de juros elevados por mais tempo, o que tipicamente reduz a atratividade da renda variável.

No último mês, o Banco Central manteve a Selic estacionada em 13,75% ao ano, mas sinalizou que a taxa deve ficar neste patamar até o fim do ano, indicando os problemas de natureza fiscal como os principais responsáveis.

Melhores ações do Ibovespa em fevereiro

EmpresaCódigoDesempenho
São MartinhoSMTO38,76%
MultiplanMULT35,80%
Natura &CoNTCO35,29%
TIMTIMS33,99%
WEGWEGE33,00%
SuzanoSUZB32,98%
KlabinKLBN112,26%
EmbraerEMBR31,47%
Banco do BrasilBBAS30,78%
UltraparUGPA30,69%
Fonte: B3/Broadcast

Piores ações do Ibovespa em fevereiro

EmpresaCódigoDesempenho
AzulAZUL4-39,83%
CVCCVCB3-32,67%
YduqsYDUQ3-31,75%
AlpargatasALPA4-30,71%
GolGOLL4-27,81%
QualicorpQUAL3-25,99%
Pão de AçúcarPCAR3-25,00%
LocawebLWSA3-23,71%
BRFBRFS3-22,61%
MéliuzCASH3-21,62%
Fonte: B3/Broadcast

Ataques de Lula ao BC não ajudam

A discussão em torno do nível da taxa básica de juros e da meta de inflação - que alguns defendem estar baixa demais para o mundo inflacionário em que vivemos agora - se intensificou em fevereiro, com a participação de representantes do governo, empresários e investidores.

Mas os ataques do presidente Lula ao Banco Central e a seu presidente, Roberto Campos Neto, em nada contribuíram para a queda dos juros, pelo contrário. Os juros futuros ficaram pressionados pelo temor de que o governo federal possa acabar de alguma forma intervindo na política monetária.

Juros futuros mais altos não apenas prejudicam ainda mais os ativos de risco, como também os preços dos títulos públicos prefixados e atrelados à inflação.

Os de curto prazo ainda conseguiram se valorizar em fevereiro, com a estabilidade da Selic e a perspectiva de que, cedo ou tarde, ela venha a cair, num horizonte mais ou menos visível; já os de longo prazo, mais impactados pelo risco fiscal elevado com os embates entre governo e BC, amargaram novamente perdas.

Debêntures ainda sofrem com 'efeito Americanas'

Finalmente, o mercado de debêntures continuou sofrendo as consequências do rombo bilionário que levou a Americanas (AMER3) a entrar em recuperação judicial. O calote dado pela empresa ao pedir RJ contaminou todo o mercado de títulos de dívidas de empresas, derrubando os preços dos papéis.

Além disso, vimos, nos últimos dois meses, uma série de grandes empresas abertas mostrando problemas financeiros e reestruturações, como Marisa (AMAR3), Azul (AZUL4), Gol (GOLL4), Light (LIGT3), além da iminência de um segundo pedido de recuperação judicial pela Oi (OIBR3).

Endividadas e pressionadas pelos juros altos, essas companhias veem impacto não só nos preços das suas ações, como também das suas debêntures.

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