XP (XPBR31) eleva o preço-alvo de seu principal rival, o BTG (BPAC11) — é hora de comprar os papéis?
Desde a última atualização da corretora, o banco mostrou resultados sólidos e recuperou o ROE rapidamente

Após o BTG Pactual (BPAC11) bater o martelo e elevar as recomendação para as ações da XP (XPBR31), de neutra para compra, e também o preço-alvo para os papéis, chegou a vez da corretora atualizar as estimativas para o seu principal rival no mercado de plataformas de investimento.
A XP projeta um preço-alvo mais alto para as units do BTG em 2024, levando em conta os últimos resultados e previsões macro. A corretora afirma que os papéis subiram e deixaram um potencial de valorização limitado.
Por isso, o preço-alvo subiu de R$ 27,20 para R$ 40,00 para o final do ano que vem, mantendo a recomendação ‘neutra’ para os papéis do banco.
No entanto, os analistas destacam que, desde a última atualização da XP sobre o BTG, o banco mostrou resultados sólidos e recuperou o ROE rapidamente.
Segundo a corretora, a instituição financeira provou que o “mix de negócios para todas as condições climáticas” seria capaz de trazer de volta o nível saudável de rentabilidade, o que deixou a corretora mais construtiva com os lucros futuros.
BTG apresenta melhora significativa
À época da última atualização, os analistas apontam que a atividade do mercado de capitais estava bastante deprimida, principalmente por conta da turbulência provocada pelos eventos adversos de crédito na frente doméstica e pela crise bancária no exterior.
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De lá para cá, a atividade apresentou melhora significativa, ainda que permaneça instável, o que possibilitou que o banco retomasse a tendência ascendente de resultados.
Além disso, na visão da XP, com os cortes na taxa básica de juros (Selic), a expansão dos resultados do BTG poderão ser ainda mais fortes.
Adicionalmente, a corretora também afirma que o banco construiu um portfólio completo de serviços e possui executivos capazes de avaliar quais as iniciativas mais adequadas para cada cenário — o que não deve mudar no futuro.
“Ao longo de seus 40 anos de história, o BTG construiu uma franquia líder no Brasil. Este ativo difícil de replicar tornou-se particularmente importante durante os tempos difíceis que vimos ao longo do ano. Atribuímos a força da franquia principalmente à cultura de alinhamento de interesses construída por meio de um elogiado modelo de partnership”, dizem os analistas.
Em contrapartida…
Apesar de carregar um histórico com mais investimentos bem-sucedidos do que fracassados, a XP acredita que algumas estratégias do BTG Pactual são agressivas, o que poderia impactar negativamente nos resultados globais do banco.
“O aumento do apetite pelo risco, particularmente evidente no segmento de Sales & Trading e potenciais fusões e aquisições de maior dimensão, tanto em nível nacional como internacional, podem introduzir um patamar mais elevado de risco de execução”, diz a XP em relatório.
Por que não mudar a recomendação para ‘compra’?
Depois de ver tantos prós em relação à visão da XP sobre o seu principal rival, o BTG Pactual, você pode estar se perguntando se esses não são motivos suficientes para elevar a recomendação das ações do banco para ‘compra’.
Mas, por mais que a corretora destaque o modelo de negócios que foi construído pela instituição financeira, os analistas permanecem fiéis ao valuation.
“Desde o nosso último relatório de atualização, as units saltaram 46%, praticamente o mesmo valor que nosso preço-alvo subiu (de R$ 27,20 para R$ 40,00). Como resultado, o potencial de valorização permaneceu estável em cerca de 20%”, afirmam.
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