Presidente da Caixa vê baixa adesão ao Programa Desenrola e defende revisão do projeto
Na primeira etapa, o programa Desenrola ajudou 9,7 bilhões de brasileiros, mas segunda fase deixou a desejar
O programa Desenrola já ajudou mais de 10 milhões de brasileiros a sair do negativo, mas parece que não foi o suficiente. O presidente da Caixa, Carlos Vieira, reconheceu que a adesão ao projeto está abaixo do esperado. Ele também sinalizou que o governo deve revisar alguns pontos, como prazos, acesso e parâmetros de entrada.
A segunda fase do programa mobilizou menos pessoas do que na primeira, apesar dos incentivos do governo. Enquanto na primeira foram atendidas 9,7 milhões de pessoas, na segunda etapa, iniciada em outubro, o número de beneficiados não passou de 1 milhão.
Em entrevista à Band News TV, o chefe do banco estatal explicou que a iniciativa já negociou R$ 6 bilhões em dívidas. No entanto, segundo a plataforma Gov.br, o censo do Desenrola revelou que foram renegociados R$ 29 bilhões em dívidas até o início de dezembro.
Carlos Vieira também comparou o projeto com o processo de renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação, voltado ao crédito universitário.
"Fies está indo melhor que o Desenrola, precisamos facilitar o acesso", disse Vieira.
Juntos, os dois programas já mobilizam R$ 11 bilhões em renegociações, ainda de acordo com o presidente da Caixa. "Temos mais a fazer, mas esses dois programas trazem a oportunidade de regularização do brasileiro", disse ele.
Vieira lembrou ainda que, no último dia 22 de novembro, a Caixa fez uma trabalho para melhorar a visibilidade do Desenrola, mas admitiu que ainda falta uma atuação mais ampla para estimular a adesão.
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Tentativas de turbinar o Desenrola
No início da semana passada, o governo federal editou uma Medida Provisória (MP) para prorrogar a duração do programa até 31 de março de 2024. Até então, o prazo estava previsto para final de dezembro.
A nova data, porém, vale só para a faixa 1, que conta com aval do Fundo de Garantia das Operações (FGO) do governo federal. Ou seja, vale apenas para dívidas de até R$ 5 mil e para pessoas que recebam até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais Federais.
Vale lembrar que o programa Desenrola estabelece a renegociação de dívidas de até R$ 20 mil para pessoas físicas.
Para facilitar o acesso, a MP também revogou um trecho da Lei do Desenrola, eliminando a exigência de níveis de certificação digital ouro ou prata no portal gov.br para devedores entrarem na plataforma digital do programa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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