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Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
PLÁGIO?

ChatGPT leva processo de três escritores por quebra de direitos autorais; entenda 

Segundo eles, os seus livros teriam sido utilizados para treinar a ferramenta de inteligência artificial sem permissão

Liliane de Lima
11 de julho de 2023
16:41 - atualizado às 23:03
Celular com o ChatGPT aberto, uma das tecnologias de inteligência artificial (IA) mais populares
Celular com o ChatGPT - Imagem: Sanket Mishra/Pexels

A façanha de armazenar informações e encontrar respostas em instantes foi a promessa cumprida pelo ChatGPT que cativou os internautas. Mas, em pouco mais de oito meses de “existência”, a ferramenta de inteligência artificial virou ré nos tribunais. 

Os escritores norte-americanos Sarah Silverman, Christopher Golden e Richard Kadrey entraram com ação contra a empresa desenvolvedora do ChatGPT, a Open AI, sob a acusação de quebra de direitos autorais. 

Segundo eles, os seus livros teriam sido utilizados para treinar a ferramenta de inteligência artificial sem permissão. Em outras palavras, as obras de Silverman, Golden e Kadrey teriam sido usadas como material de treinamento do ChatGPT. 

A Meta — dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads — também é alvo do processo dos escritores americanos. 

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ChatGPT é treinado?

Para conseguir responder infinitas perguntas em minutos, as ferramentas de inteligência artificial são, geralmente, treinadas com materiais já existentes com o objetivo de gerar respostas que pareçam ser escritas por um ser humano. 

Sendo assim, os bots elaboram textos baseados em uma grande quantidade de dados coletados na Internet, que podem ser publicações científicas, notícias e até mesmo livros. 

No caso do ChatGPT, a Open IA já afirmou que 15% do conjunto de treinamento para o GPT-3 — modelo de linguagem usada na versão gratuita da plataforma ChatGPT — tem como base duas bibliotecas de livros baseados na Internet. 

A grande questão é: quais são os livros que compõem essas duas compilações? A Open AI, pelo menos, nunca informou. A empresa alega apenas que são chamadas de “Book1” e “Book2”, de acordo com o processo. 

Mas, de acordo com a ação movida pelos escritores americanos, as coletâneas são formadas por dados adquiridos em sites de “biblioteca sombra”, como Bibliotik, Library Genesis, Z-Library e disponibilizados por ferramentas como o torrent — aplicativo que permite acesso a livros, filmes e séries de forma ilegal. 

Silverman, Golden e Kadrey alegam que o ChatGPT faz, quando solicitado, um resumo “muito específico” dos seus livros, o que infringe os direitos autorais. 

Menos interessante 

Desde que o ChatGPT se tornou público, em novembro de 2022, a quantidade de acessos vinha crescendo mês a mês — até junho. 

De acordo com o Similarweb, ferramenta que mede o tráfego de sites, o número de visitantes mundiais de desktop (computadores pessoais) e mobile (celular e tablets) da plataforma ChatGPT caiu 9,7% em junho na comparação com maio. 

Além disso, a quantidade de tempo de uso da ferramenta caiu 8,5% no mesmo período.

Mesmo com menos acesso, o ChatGPT registrou mais de 1,5 bilhão de visitas mensais totais. 

*Com informações de The Verge, Quatz e CNBC

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