Agora é oficial: FTX lança plano para voltar a ser corretora de criptomoedas — mas não poderá atuar nos Estados Unidos
A notícia fez o token FTT da corretora disparar mais de 17% após o anúncio, mas o otimismo foi perdendo intensidade ao longo da manhã

O renascimento da FTX era tratado com desdém por boa parte dos integrantes do mercado de criptomoedas. Porém, o novo plano da corretora (exchange) falida aponta para a volta dos negócios como parte da reestruturação empresarial.
Segundo documentos enviados à Corte de falências de Nova York, o plano é lançar um grupo internacional com o nome FTX.com. A empresa, porém, não poderia atuar nos Estados Unidos.
Dessa forma, os credores serão classificados em dois grupos: os clientes “pontocom” (da FTX.com, fora do território norte-americano) e clientes “dos EUA”. Para estes, não há um plano específico de pagamentos.
Cada “cliente pontocom” receberá uma parte proporcional dos recursos de um conjunto de ativos associados FTX.com.
O grupo que vem administrando a recuperação judicial da exchange propôs ainda a criação de uma empresa terceirizada para operar a plataforma fora do território norte-americano.
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FTX.com: offshore será responsável pelos credores
Como foi dito, essa nova plataforma não estaria disponível para os clientes dos EUA. Há, entretanto, a possibilidade de fusão com o que sobrou da massa falida operação no país.
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Ao invés do dinheiro, os credores nos EUA — o que inclui empresas e clientes da falida corretora — podem exigir uma compensação da FTX.com fora do país na forma de títulos patrimoniais, tokens ou direitos de investimento.
A notícia fez o token FTT da corretora disparar mais de 17% após o anúncio. O otimismo foi perdendo intensidade ao longo da manhã e a criptomoeda avança pouco mais de 2% hoje.
FTX, o início do fim
Uma reportagem da CoinDesk mostrou que os fundos dos investidores na corretora FTX estavam sendo usados para operações alavancadas na Alameda Research, segmento de investimentos do mesmo grupo da exchange.
Além dos recursos dos clientes, o token nativo da corretora, o FTT, estava sendo usado como garantia dos depósitos dos investidores. Até mesmo papéis da companhia de serviços financeiros Robinhood foram usados desta forma para tentar salvar a Alameda.
Por coincidência ou não, na semana seguinte, a Binance — um dos maiores investidores na FTX — se desfez de posições em FTT, o que derrubou as cotações e piorou o balanço da corretora de SBF. A partir daí, a empresa entrou em insolvência — quando a dívida é maior do que o patrimônio da empresa.
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De volta aos trilhos
Em 11 de novembro de 2022, a FTX entrou oficialmente com um pedido de reestruturação empresarial, conhecido como chapter 11. A partir daí, credores e corretora disputaram na justiça o que sobrou da exchange.
O grupo responsável por fazer a devassa nas contas da corretora e arrumar a operação após a saída de Sam Bankman-Fried, o SBF, vinha apresentando resultados.
Apesar da descrença do mercado como um todo, John J. Ray III, advogado que lidera a reestruturação, sempre demonstrou otimismo com a volta da exchange.
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