O bitcoin (BTC) viveu fortes oscilações na tarde de ontem (26) após rumores de que o governo americano e a corretora de criptomoedas (exchange) Mt.Gox despejariam tokens no mercado, o que contribuiu para uma volatilidade momentânea. Naturalmente, não passava de um boato e o mercado inverteu o sinal logo em seguida.
Mesmo assim, o bitcoin não conseguiu sustentar o movimento de forte alta da véspera e segue vislumbrando os US$ 30 mil — de uma certa distância.
O que impulsionou a maior criptomoeda do mundo nas primeiras horas da manhã de hoje (27) foi o balanço da Meta (ex-Facebook), divulgado após o fechamento dos mercados de ontem. O “Ano da Eficiência” de Mark Zuckerberg ressoou no balanço do primeiro trimestre com uma alta de 3% no lucro — somando US$ 28,645 bilhões no período.
Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Name | Price | 24h % | 7d % | YTD % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 28.847,14 | -3,56% | -0,20% | 73,70% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.874,75 | -4,34% | -4,95% | 56,09% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,03% | 0,01% | 0,07% |
4 | BNB (BNB) | US$ 330,00 | -4,26% | 1,17% | 35,08% |
5 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | -0,01% | -0,02% | 0,00% |
6 | XRP (XRP) | US$ 0,4589 | -4,87% | -6,94% | 35,28% |
7 | Cardano (ADA) | US$ 0,4057 | -2,41% | -2,68% | 62,31% |
8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,07951 | -4,43% | -13,54% | 13,24% |
9 | Polygon (MATIC) | US$ 0,9866 | -6,50% | -9,31% | 29,75% |
10 | Solana (SOL) | US$ 21,53 | -5,82% | -5,50% | 116,48% |
- Com a crise bancária, o bitcoin voltou a ser apontado por parte dos investidores como reserva de valor, revivendo a “profecia” que o BTC seria uma alternativa para o sistema financeiro. A questão é: você deveria comprar bitcoin para “se proteger” contra o colapso dos bancos? Veja a resposta aqui.
Bitcoin de frente com o dragão
O dado mais importante da semana, juntamente com o PIB dos Estados Unidos, serão os números de gastos com consumo pessoal (PCE, em inglês) norte-americanos, como é chamada a inflação por lá.
A atividade econômica dos EUA cresceu 1,1% na leitura preliminar do primeiro trimestre, dando sinais de fraqueza. Esse arrefecimento se deve principalmente aos juros elevados, cortesia do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) para conter a inflação.
Com a queda do PIB preliminar, o Fed pode optar por manter ou reduzir os juros em sua próxima reunião.
Segundo o CEM Group, as chances de isso acontecer são baixas (cerca de 20%). O mais provável é que os juros subam mais 0,25 pontos percentuais (bps), colocando as taxas na banda entre 5,0% e 5,25%. .
Tudo dependerá se o PCE de amanhã também mostrar sinais de arrefecimento. Na última leitura, o PCE acumulou alta de 5,0% nos últimos 12 meses e deve subir para 5,1%, segundo projeções do Investing.com.