Bitcoin (BTC) perde o fôlego e opera em queda, enquanto ethereum (ETH) e Shiba Inu (SHIB) avançam na semana; entenda o movimento
Mercado cripto ainda enfrenta uma onda de demissões, transformando janeiro de 2023 no segundo pior mês para o setor de ativos digitais

O Carnaval está chegando e os bloquinhos já estão tomando as ruas, mas no mercado de criptomoedas a folia está longe de começar. Depois de beirar a marca de US$ 24 mil no fim de semana, o bitcoin (BTC) perdeu o ritmo e opera em queda nesta segunda-feira (06).
Neste início de tarde, a maior criptomoeda do mundo operam em queda de 0,59%, cotada a US$ 22.987,43 — em sete dias a baixa é de 0,81%. Já o ethereum (ETH) recua 0,27%, a 1.641,20, mas anota ganho de 3,62% na semana.
Mas nem tudo está perdido para o bitcoin — que ainda pode acertar o passo e ser acompanhado por outros ativos digitais no bloco das criptomoedas.
Segundo a Bybit, apesar de não ter rompido a barreira de US$ 24 mil, o BTC se mantém no suporte de US$ 22 mil, ou seja, é possível tentar uma nova alta e alcançar níveis mais elevados nesta semana.
Na visão da empresa, a maior criptomoeda do mundo deve seguir em uma faixa de volatilidade baixa, cotada entre US$ 22 mil e US$ 23,5 mil.
Confira o desempenho do bitcoin e de outras criptomoedas hoje:
# | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 22.987,43 | -0,59% | -0,81% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.641,20 | -0,27% | +3,62% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | -0,01% | 0,00% |
4 | BNB (BNB) | US$ 329,49 | +0,73% | +6,72% |
5 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,05% | +0,04% |
6 | XRP (XRP) | US$ 0,3996 | -0,30% | -0,14% |
7 | Binance USD (BUSD) | US$ 1,00 | +0,08% | +0,02% |
8 | Cardano (ADA) | US$ 0,3927 | +0,32% | +2,71% |
9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,0921 | +0,013% | +6,32% |
10 | Polygon (MATIC) | US$ 1,21 | +0,08% | +8,26% |
Por que parou, parou por quê?
Na visão de Felipe Medeiros, analista de criptomoedas da Quantzed Criptos, o universo cripto perdeu o fôlego diante da proximidade do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell — e o cenário deve continuar por mais um tempo.
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O discurso do chefão do Fed deve acontecer na tarde de terça-feira (07), elevando as expectativas sobre a política monetária norte-americana nos próximos meses.
“No contexto geral, eu vejo que o curto prazo está muito arriscado para as criptomoedas”, afirma Tasso Lago, fundador da Financial Move.
Mesmo assim, o índice de medo e ganância (fear & greed index, em inglês), que oscilava entre “medo” e “neutro” há meses, segue marcando a coragem vista desde o início de 2023.
Criptomoeda Shiba Inu (SHIB) na folia
Apesar de a Shiba Inu (SHIB) estar fora da lista de principais criptomoedas do mercado, a meme coin disparou 24,62% nos últimos sete dias.
Segundo Medeiros, da Quantzed, não existe qualquer fundamento que explique tamanha alta nos preços da moeda meme.
“O que acontece é que, em momentos de baixa liquidez, em que o mercado está em um ponto de virada para tendência de baixa, algumas meme coins costumam subir bastante.”
O analista ainda destaca a possibilidade de busca por liquidez de grandes investidores de criptomoedas.
“Alguns manipuladores costumam comprar um volume relevante desse ativo no começo pra fazer com que esse ativo suba enquanto o resto do mercado cai. Então, parte do varejo passa a acreditar que a moeda vai ter uma continuidade de alta, o que gera uma cascata de compra do varejo. Depois que o varejo entra e o preço começa a subir, esse investidor grande vende”, explica.
Lago, da Financial Move, ainda ressalta: “Não existe fundamento em Shiba”.
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Onda de demissões no mercado de criptomoedas
Passando bem longe da alegria do Carnaval, as demissões também atingiram em cheio o mercado de criptomoedas. Milhares de funcionários de empresas ligadas ao setor ficaram subitamente desempregados em janeiro.
De acordo com relatório da CoinGecko, com cerca de 2,8 mil cortes, o primeiro mês de 2023 consagrou-se o segundo pior para demissões em companhias cripto.
A empresa aponta que os desligamentos de pessoas em exchanges representaram cerca de 84% do total de demissões em janeiro.
As demissões na indústria de criptomoedas ainda colocam este ano em rota de superar a onda de desligamentos de 2022, que chegou a cerca de 7 mil demissões no acumulado do ano.
“O mercado em baixa e as duras condições macroeconômicas globais continuam a apertar os resultados financeiros das empresas”, diz a CoinGecko.
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