Por que o bitcoin (BTC) derrete quase 10% hoje com a crise nos bancos — sendo que criptomoedas ‘não dependem’ deles? Entenda
As criptomoedas foram criadas para se tornarem uma alternativa ao sistema bancário tradicional — nesse cenário, faria mais sentido uma disparada do que uma queda das cotações
O mercado de criptomoedas foi atingido mais uma vez por uma crise vinda diretamente do universo dos investimentos tradicionais. A crise bancária que assola o mundo nesta sexta-feira (10) fez o bitcoin (BTC) recuar mais de 9% nas últimas 24h.
O puxão de tapete atingiu em cheio o setor. O valor global das criptomoedas perdeu aproximadamente 8,25% do valor, recuando para baixo dos US$ 1 trilhão.
Tudo começou com o Silvergate, o banco que apostou todas as fichas no mercado de criptomoedas — e acabou sofrendo com a falência da FTX. Em meio a rumores sobre insolvência da instituição, o banco comunicou ao mercado que irá encerrar suas atividades.
Paralelamente a isso, o Credit Suisse, tradicional instituição financeira, adiou o seu balanço de 2022. O banco já havia divulgado resultados preliminares em 9 de fevereiro, quando reportou o segundo prejuízo anual consecutivo e projetou a continuidade das perdas neste ano.
Para completar, o Silicon Valley Bank (SVB), que aprovou um aumento de capital no valor de US$ 2,25 bilhões após reportar perda de US$ 1,8 bilhão após a venda de ativos, o que desencadeou uma liquidação de ativos do setor financeiro em todo o planeta.
Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
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| # | Name | Price | 24h % | 7d % |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 19.759,17 | -8,77% | -11,69% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.385,42 | -9,67% | -11,56% |
| 3 | Tether (USDT) | US$ 0,9999 | 0,01% | 0,01% |
| 4 | USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | 0,00% | -0,01% |
| 5 | BNB (BNB) | US$ 267,25 | -7,59% | -7,84% |
| 6 | XRP (XRP) | US$ 0,3628 | -7,58% | -1,35% |
| 7 | Cardano (ADA) | US$ 0,3023 | -4,74% | -10,90% |
| 8 | Polygon (MATIC) | US$ 0,9744 | -7,55% | -16,76% |
| 9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,06392 | -10,84% | -15,81% |
| 10 | Binance USD (BUSD) | US$ 1,00 | 0,00% | -0,01% |
Bitcoin X Bancos: um inimigo em comum
Um cenário que se arrasta desde o ano passado pesa do lado negativo tanto para os bancos como para as criptomoedas.
Estamos falando do aumento de juros dos Estados Unidos, protagonizado pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano).
Em suas últimas falas, o presidente da instituição, Jerome Powell, adotou um tom mais agressivo contra a incessante e crescente inflação estadunidense — em outras palavras, o aperto monetário continuaria por mais tempo do que o imaginado.
Um cenário de juros elevados não afeta apenas as empresas de tecnologia e criptomoedas — que dependem do crédito barato para crescerem —, como também o resultado dos bancos, que precisam cobrar taxas maiores.
Consequentemente, isso afeta o desempenho dessas instituições.
Criptomoedas dependem dos bancos
Mas a pergunta que fica para os amantes do universo cripto é: porque uma crise bancária afeta negativamente o bitcoin?
Afinal, as criptomoedas foram criadas para se tornarem uma alternativa ao sistema bancário tradicional — nesse cenário, faria mais sentido uma disparada do que uma queda das cotações.
Mas não é bem assim. Tanto o bitcoin quanto outras criptomoedas acabaram sendo incorporadas às instituições formais, ou seja, houve uma aproximação desses dois universos.
Segundo dados do Buy Bitcoin Worldwide, empresas públicas e privadas somam um montante de US$ 11,200 bilhões em bitcoin.
Apesar de isso representar apenas 2,71% de todos os bitcoins disponíveis no planeta, as movimentações dessas companhias costumam afetar diretamente as cotações.
O que fazer com o bitcoin agora?
Tudo depende da estratégia adotada pelo investidor.
Para aqueles que acreditam nos fundamentos do BTC, não é momento de vender. Os holders (como são chamados os investidores de longo prazo) acreditam que o bitcoin pode atingir patamares de preço ainda mais elevados, apesar dos solavancos do dia a dia.
Já aqueles que gostam de fazer o trade de criptomoedas, vale uma regra tradicional do mercado: compre na baixa e venda na alta.
Mas para ambos vale a dica de ouro dos analistas do setor: não aloque mais de 5% do seu portfólio em ativos digitais. São investimentos de alto risco que exigem cautela do investidor.
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