Shopping de Osasco cujo teto desabou tem como sócio fundo imobiliário negociado na B3 — e histórico de acidentes
O fundo BPML11 adquiriu uma fatia do Osasco Plaza Shopping em 2019 e amarga perdas com o novo incidente

Pouco mais de 26 anos após uma explosão de gás que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos, o Shopping Osasco Plaza voltou a dominar os noticiários ao ser palco de mais um incidente. Parte do teto do estabelecimento desabou nesta quarta-feira (8).
O estacionamento do empreendimento, que ficava localizada na laje do prédio, cedeu e caiu sobre corredores próximos à praça de alimentação. Vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostram o momento do acidente:
@seudinheiro 😱 SHOPPING DE OSASCO (ONDE O TETO DESABOU) É SÓCIO DE FII COM HISTÓRICO DE ACIDENTES - clique no link da matéria, disponível no próprio vídeo, para saber mais detalhes #shoppingosasco #shoppingosascoplaza #tetodesabou #mercadofinanceiro ♬ som original - Seu Dinheiro
O Corpo de Bombeiros faz buscas no local e, segundo a última atualização, não houve feridos. Um gotejamento havia feito com que o local fosse isolado pouco antes da queda da estrutura.
O prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), afirmou há pouco que o shopping está "totalmente interditado". "Exigimos um laudo técnico integral de toda a estrutura do prédio. Todas as medidas cabíveis e necessárias serão tomadas pela Prefeitura", declarou ele, em publicação nas redes sociais.
Leia Também
VEJA TAMBÉM - Acionistas da EDP Brasil receberam um oferta tentadora... descubra qual no vídeo:
FII cai na B3
A notícia do novo desabamento e da interdição provocaram uma queda nas ações do fundo imobiliário BTG Pactual Shoppings (BPML11). O FII é dono de parte do empreendimento, com uma participação minoritária, e registrou recuo de 3,51% na B3.
O principal acionista do Osasco Plaza Shopping é o grupo Prix, que tem negócios nos segmentos imobiliário, de consultoria e no mercado financeiro.
O shopping pertencia à brMalls, mas foi comprado pelo BPML11 em 2019. Atualmente, o fundo detém uma fatia de 39,6% no imóvel, que conta com uma Área Bruta Locável (ABL) de 5,4 mil metros quadrados e 97,2% de ocupação, de acordo com o último relatório gerencial.
Procurado pelo Seu Dinheiro, o BTG, gestor do fundo, se manifestou após a publicação desta nota por meio de fato relevante ao mercado.
No documento, informa que o shopping foi momentaneamente interditado e que todas as medidas necessárias serão tomadas para resolução do ocorrido e junto às autoridades competentes garantir a segurança de todos os frequentadores e lojistas.
O fundo ainda vai divulgar os impactos da interdição momentânea, mas em janeiro o shopping representou, aproximadamente, 10,5% da receita liquida do BPML11.
Shopping tem histórico de desabamentos
O desabamento de hoje felizmente caminha para um desfecho muito menos trágico do que a primeira ocorrência no shopping. Em junho de 1996, na véspera do Dia dos Namorados e durante o horário de almoço — um dos mais movimentos do dia —, o local foi palco de um vazamento de gás e subsequente explosão que vitimou 42 pessoas.
Anos depois, em 2015, o forro de uma das lojas do Osasco Plaza Shopping também caiu após a cidade homônima ser atingida por fortes chuvas. Na ocasião, não houve registros de feridos ou interdição.
- LEIA TAMBÉM: Banco do Brasil (BBAS3) dá ultimato que pode derrubar 55% das receitas de um fundo imobiliário; veja qual
Incêndio em shopping no Maranhão
O Osasco Plaza não foi o único shopping a registrar acidentes nesta semana. Ontem, um incêndio atingiu as salas de cinema da Cinecystem no Shopping Rio Anil, localizado em São Luís, no Maranhão.
Segundo informações do G1, duas pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas. A Cinesystem informou, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que acompanha as investigações do fato e que "origem do incêndio está sendo apurada" pelas autoridades competentes.
"Reforçamos que está sendo prestada toda a assistência necessária e sincera solidariedade aos feridos na ocorrência, bem como aos seus familiares. Manifestamos também todo nosso pesar à família das vítimas fatais – que lamentamos profundamente", destaca o comunidado.
O empreendimento faz parte do portfólio da Aliansce Sonae — que realizou uma fusão com outra empresa de shoppings da B3, a brMalls, recentemente. Mas, procurada, a companhia informou que o assunto está sendo tratado diretamente pela administração do shopping.
Já o Rio Anil divulgou nota declarando que "abriu um procedimento interno para analisar o caso com todo rigor". 'Permanecemos à disposição das autoridades, das vítimas e de seus familiares, neste momento de pesar e sofrimento", destaca a administração.
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%