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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
NO PRECINHO

JP Morgan cravou: a bolsa brasileira está barata — veja os setores mais atraentes

Cálculos do banco mostram que a bolsa brasileira está sendo negociada a um múltiplo implícito de 7,1 vezes em um horizonte de 12 meses ante a média dos últimos 10 anos de 10,8 vezes

Victor Aguiar
Carolina Gama, Victor Aguiar
19 de janeiro de 2023
17:03 - atualizado às 10:39
Alavanche de dinheiro
Imagem: Montagem: Alice Almeida

A bolsa brasileira está barata e quem crava isso é o JP Morgan. Telecomunicações, commodities, saúde e consumo discricionário estão entre os setores particularmente mais baratos no universo de cobertura do banco. 

Segundo cálculos do JP Morgan, a bolsa brasileira está sendo negociada a um múltiplo implícito de 7,1 vezes em um horizonte de 12 meses, sendo que a média dos últimos 10 anos é de 10,8 vezes — um indicador de que o mercado acionário do país está barato, ao menos em bases históricas.

"É um dos mais baratos entre os emergentes; só Colômbia, Grécia, Egito, Hungria e Turquia têm múltiplos menores", escrevem os analistas, ponderando que, apesar dessas evidências, é comum ouvir que o Brasil não está barato, tanto no lado setorial quanto no de ações em específico — uma postura pessimista que é especialmente compartilhada por investidores locais.

Os setores mais atraentes e os mais estratégicos

De um lado, telecomunicações, commodities, saúde e consumo discricionário são os setores mais baratos da bolsa atualmente. Do outro — embora o JP Morgan reforce que não há um segmento específico que seja realmente caro — tecnologia e industrial estão na ponta contrária. 

Do ponto de vista da empresa, o banco lista PRIO (antiga PetroRio) (PRIO3), Braskem (BRKM5) e Assaí (ASAI3) entre as avaliações consideravelmente acima da média.

Do ponto de vista estratégico, os setores que o JP Morgan mais aprecia são financeiro, commodities, consumo discricionário e básico. 

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No setor financeiro, a avaliação tem sido atraente, pois os titulares têm negociado na faixa mais baixa dos níveis históricos — e aqui a preferência é pelo Itaú, que está enfrentando o ciclo de qualidade de ativos melhor que os concorrentes, apesar de não ser o mais barato do setor. 

No caso das commodities, essa é uma oportunidade para obter exposição à reabertura chinesa. O banco, no entanto, reconhece que os preços do minério de ferro já mudaram bastante desde novembro e vê a Vale (VALE3) e outras empresas do setor como particularmente atraentes do ponto de vista de preço. Além da Vale, o banco também vê Gerdau (GGBR4) com bons olhos.

Dentro dos nomes de consumo, o JP Morgan enxerga potencial de valorização em Ambev (ABEV3), Lojas Renner (LREN3) e Raia Drogasil (RADL3).

Bolsa: os descontos de cada setor

  • Consumo Discricionário: desconto médio de 53%. O setor é o mais barato, segundo o JP Morgan, altamente influenciado pelos problemas contábeis de Americanas (AMER3) e também pelo Magazine Luiza. Lojas Renner e Vibra Energia estão entre as mais atraentes.
  • Energia: desconto médio de 36%. A Petrobras (PETR4) está a menos da metade de sua avaliação histórica, enquanto a PRIO (PRIO3) é a única empresa negociando acima da média. Olhando para o preço/lucro (P/L), o setor tem negociado com desconto há dois anos.
  • Telecomunicações: desconto médio de 26%. O setor está sendo negociado com um prêmio, mas em linha com seus pares globais. A Telefônica (VIVT3) e a Tim (TIMS3) estão com valor da firma (EV/Ebitda) atual abaixo dos níveis médios, em 3,6x versus 4,6x, mas o banco não considera Telefônica barata. 
  • Financeiro: desconto médio de 22%. O setor está com desconto principalmente devido ao Banco do Brasil (BBAS3), que é uma das ações mais baratas da América Latina — embora todos os outros nomes do setor também estejam sendo negociados com desconto.
  • Saúde: desconto médio de 15%. Rede D'Or (RDOR3), Hypera (HYPE3) e Hapvida (HAPV3) não são consideradas ações baratas pelo JP Morgan. 
  • Produtos básicos: desconto médio de 13%. Segundo o banco, o desconto pode ser explicado pela Ambev (ABEV3) e Raia Drogasil (RADL3), que estão negociando descontadas e são as principais escolhas do JP Morgan.
  • Commodities: desconto médio de 7%. Vale (VALE3) está sendo negociada em linha com a média histórica, mas CSN (CSNA3), Klabin (KLBN4), Gerdau (GGBR3) e Suzano (SUBZ3) estão abaixo da média. A ação mais barata do setor é a Gerdau, segundo o banco.
  • Tecnologia: desconto médio de 3% em relação à média. O setor é composto apenas por Totvs (TOTS3), e o banco não vê o papel como barato na comparação com os demais.
  • Industrial: desconto médio de 1%. A Weg (WEGE3) é a principal razão pela qual o setor está sendo negociado com prêmio. O banco não vê a empresa como cara nem barata, mas considera WEGE3 um nome de alto crescimento e qualidade. Já Rumo (RAIL3) e Localiza (RENT3) estão baratas quando comparadas aos níveis históricos. 
  • Prestadores de serviço: opera sem desconto, sendo negociando ligeiramente acima da média (10,2x vs. 9,6x). A Eletrobras (ELET3) é uma das principais escolhas do JP Morgan. 

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