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Fernando Haddad anuncia novos secretários; saiba quem vai assessorar o futuro ministro da Fazenda

Fernando Haddad fala em microfone, com os braços abertos. Ele veste terno cinza, camisa clara e gravata azul.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Horas depois de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciar mais nomes para compor a Esplanada dos Ministérios, foi a vez de o futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, entrar em cena e divulgar seus secretários. 

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Haddad começou a escalar a equipe que formará o Ministério da Fazenda do governo Lula no dia 13 de dezembro, com Gabriel Galípolo como secretário-executivo e Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária.

Na ocasião, o futuro ministro confirmou o nome do economista e ex-presidente do Banco Fator como número 2 da pasta após uma reunião com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Saiba mais sobre Galípolo.

Nesta quinta-feira (22), Haddad revelou novos nomes como o do economista Rogério Ceron como o secretário do Tesouro Nacional, mas ainda deixou alguns postos em aberto.

O secretário de Assuntos Internacionais da Fazenda, por exemplo, não foi anunciado hoje. Além disso, o futuro ministro informou que os adjuntos da Receita Federal serão auditores de carreira. Da mesma forma, os adjuntos do Tesouro serão pessoas de carreiras do órgão.  

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Já os nomes que comandarão o Banco da Amazônia (Basa), o Banco do Nordeste (BNB) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) devem ser discutidos, segundo Haddad, em conjunto com Lula. 

Confira os nomes dos futuros secretários que Haddad anunciou no início desta quinta-feira: 

Com a palavra, Fernando Haddad

Apesar de o anúncio dos novos secretários ter durado cerca de 15 minutos, Haddad fez alguns comentários sobre os nomeados. 

Ao falar de Ceron, o futuro ministro disse que o novo secretário do Tesouro Nacional transformou São Paulo de capital endividada em credor líquido. Auditor fiscal de carreira, Ceron já presidiu o SP Parcerias, vinculado à Prefeitura de São Paulo, e ocupou a Secretaria de Finanças da Prefeitura de SP. 

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Já sobre Barreirinhas — que comandará a Receita Federal — Haddad afirmou que como procurador-chefe da Fazenda da capital paulista, ele ajudou a sanar a dívida herdada da administração Celso Pitta em São Paulo.

O economista Guilherme Mello, que participou da campanha de Lula e foi confirmado como secretário de Política Econômica, por sua vez, teve um papel decisivo, segundo Haddad, na formulação de argumentos para nortear as negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, promulgada ontem pelo Congresso

O advogado Marcos Barbosa Pinto, que encabeçará a nova Secretaria de Reformas Econômicas, é ex-diretor do BNDES e foi sócio da Gávea Investimentos. Além disso, trabalhou com Haddad no Ministério do Planejamento no primeiro mandato de Lula. 

Segundo Haddad, no Planejamento, Barbosa contribuiu para a elaboração das legislações para formatar o modelo do Prouni, programa de bolsas de estudos, e de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

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O desafios do novo secretariado

Haddad afirmou que, apesar de ter optado por uma equipe jovem, os futuros secretários já passaram por testes de estresse importantes e têm grande experiência no setor público. 

"São pessoas testadas e aprovadas, com resultados palpáveis", afirmou.  "O Estado brasileiro está muito desorganizado. Essas pessoas são as mais qualificadas para reorganizar o Estado Brasileiro", acrescentou. 

O futuro ministro da Economia disse ainda que irá, junto com sua equipe, endereçar questões da Receita, inclusive o bônus dos servidores.

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