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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Labirinto cambial

Real, dólar, peso, cripto… saiba qual a melhor forma de levar dinheiro ao viajar para a Argentina

Peso desvalorizado torna a Argentina um país convidativo para brasileiros, mas é preciso alguma estratégia para conseguir cotações realmente vantajosas para os seus reais

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
16 de dezembro de 2022
6:30 - atualizado às 13:46
Messi e o peso argentino
Imagem: Wikimedia Commons/Montagem Andrei Morais

Gigante no futebol, sofrida na economia. Há 36 anos sem levar um título mundial, a Argentina pode finalmente conquistar o tricampeonato no próximo domingo (18), quando disputa a final da Copa do Mundo no Catar contra a França.

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Mas se os gols de Messi animam o povo argentino, no dia a dia nossos hermanos enfrentam sua pior crise desde os anos 1990. Em 2022, a inflação do país pode chegar a 100%, percentual estratosférico mesmo para os padrões latino-americanos.

Só que a forte desvalorização do peso argentino em relação ao real - que está na casa dos 40% neste ano - tornou o país vizinho ainda mais atrativo para os turistas brasileiros. Talvez um prêmio de consolação pela eliminação do Brasil.

Com o real também desvalorizado em relação às moedas fortes, os brasileiros têm buscado destinos de viagem mais baratos. E, na Argentina, o real tem valor, e o brasileiro consegue viver “dias de rico”, usufruindo de produtos e serviços de qualidade por uma fração do preço dos seus equivalentes em capitais como Rio e São Paulo.

O problema é que o governo argentino controla o câmbio, o que faz com que as cotações oficiais não reflitam, nem de forma aproximada, as verdadeiras condições de oferta e demanda por moedas.

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Como a população prefere poupar em dólar para preservar seu poder de compra, e existe uma política de restrição de compra da moeda americana pelos argentinos para evitar uma depreciação ainda maior do peso, a cotação mais amplamente utilizada, apesar de ilegal, é a do mercado paralelo, o chamado “dolar blue”.

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Enquanto o mercado paralelo é tremendamente vantajoso para quem tem moeda estrangeira em mãos e deseja trocá-la por pesos - caso dos turistas internacionais, como os brasileiros -, ele é um bocado caro para os argentinos, pois justamente reflete a grande demanda da população por moedas mais fortes, especialmente o dólar americano.

Por exemplo, no dia 15 de dezembro de 2022, US$ 1 comprava apenas cerca de 171 pesos argentinos pela cotação oficial, mas poderia ser trocado por cerca de 316 pesos no mercado paralelo, quase o dobro. Já R$ 1 valia cerca de 32 pesos pelo câmbio oficial e quase 60 no paralelo. Uma diferença realmente brutal.

A distorção é tanta que o governo argentino criou pelo menos 15 cotações oficiais para diferentes tipos de transações financeiras internacionais, com diferentes níveis de tributação.

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O objetivo é desincentivar a saída de dólares do país - o que ocorre, por exemplo, na compra de viagens internacionais - e estimular as empresas locais a trazerem recursos estrangeiros para a Argentina - por exemplo, atraindo artistas gringos para se apresentarem no país. Diferentemente do que ocorre no Brasil, as reservas internacionais argentinas são escassas.

Assim surgiram os curiosos “dólar Netflix”, para pagamento de serviços de streaming, “dólar Catar”, para compra de passagens e pacotes turísticos para o exterior, e “dólar Coldplay”, para pagamento de artistas internacionais que façam shows no país.

Mas isto é apenas uma digressão. O que nos interessa, nesta matéria, é que o câmbio oficial não é vantajoso para os turistas brasileiros trocarem seus reais ou dólares por pesos na Argentina.

E, embora tanto a moeda brasileira quanto a americana sejam aceitas em alguns lugares turísticos, em geral a cotação oferecida por quem vai receber pelo produto ou serviço também não é lá muito vantajosa. Então geralmente é melhor pagar em pesos mesmo.

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Mas o que fazer então? Recorrer ao mercado paralelo? Existem formas mais seguras de trocar dinheiro no país vizinho? Vale a pena levar pesos comprados no Brasil? É melhor levar reais ou dólares? E as transações com cartões, são vantajosas? São essas as perguntas que eu vou responder a seguir.

Voltando a usar dinheiro vivo

Para os turistas brasileiros, o mais vantajoso, financeiramente, ao visitar a Argentina é evitar tanto quanto possível as conversões de reais e dólares para pesos pela cotação oficial. É só dessa forma que a viagem se torna realmente barata.

Assim, a primeira regra é priorizar os pagamentos em dinheiro e evitar ao máximo o uso de cartões - sejam os de débito, crédito ou pré-pagos -, pois a conversão destes é sempre feita pelo câmbio oficial.

Isso inclui até mesmo os cartões de débito das contas em moeda estrangeira. No caso das contas em dólar, a conversão para pesos em saques e pagamentos na Argentina também se dá pelo câmbio oficial.

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A cotação oficial também é utilizada nas conversões de reais para pesos nas contas que podem ser carregadas diretamente em pesos argentinos, como é o caso da Wise, que aceita mais de 50 divisas diferentes em uma só conta multimoedas.

Medida do Banco Central da Argentina pode vir a melhorar pagamentos em cartão

Em novembro deste ano, entrou em vigor uma medida do banco central argentino permitindo que o câmbio dos pagamentos em cartões emitidos no exterior em posse de não residentes passasse a ser feito pelo “dólar MEP”, também chamado de “dólar bolsa” ou “dólar financiero”.

Esta cotação, praticada no mercado financeiro, é bem mais vantajosa que o câmbio oficial, pois costuma ficar mais próxima do dólar blue. Por exemplo, no mesmo dia em que o dólar blue era cotado a 316 pesos, a cotação do dólar MEP era de 319 pesos.

No entanto, essa medida ainda não foi de fato implementada, e a nova conversão também não é obrigatória. Por ora, os cartões estrangeiros continuam usando o câmbio oficial.

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ATUALIZAÇÃO EM MARÇO DE 2023: A conversão pelo dólar MEP foi implementada por Visa e Mastercard, tornando o uso de cartões de crédito e débito, inclusive os das contas em dólar, viável no país. Nesta outra matéria fazemos a comparação destes meios de pagamento com os demais, apresentados mais adiante neste texto.

Caso a conversão pelo dólar MEP de fato “pegue” no futuro, os cartões de débito das contas em moeda estrangeira provavelmente se tornarão ótimas formas de fazer pagamentos na Argentina, considerando-se custo, segurança e facilidade.

Afinal, trata-se de uma forma legalizada de fazer transações de câmbio, que conta com a segurança de não precisar carregar uma grande quantidade de dinheiro vivo, fora o baixo custo e a praticidade de abertura e manutenção. Tais contas costumam ser gratuitas, praticam o dólar comercial, em vez do turismo, e cobram IOF de apenas 1,1%. Eu falo mais sobre elas nesta matéria.

Já nos casos dos cartões de crédito, os pré-pagos e os cartões de débito usados para movimentar contas brasileiras, a eventual conversão pelo dólar MEP não seria suficiente para torná-los vantajosos, pois eles ainda teriam o problema do IOF de 6,38%, cobrado pelo governo brasileiro nesse tipo de transação cambial.

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Assim, ainda que a medida do BC argentino entre em prática, esses tipos de cartões devem se manter apenas como alternativas para emergências, como já são hoje nos casos de viagem a outros destinos no exterior.

A exceção talvez fique por conta dos pagamentos de diárias de hotéis na Argentina, pelas quais os turistas estrangeiros têm desconto de um imposto local ao pagarem no cartão de crédito, o que compensa o IOF maior - mas só caso a conversão passe mesmo a ser feita pelo dólar MEP.

Não troque reais por pesos no Brasil - leve dólares ou reais em espécie para a Argentina

Mas então qual moeda em espécie levar? Bem, a troca de reais por pesos argentinos em casas de câmbio e bancos brasileiros também é feita pelo câmbio oficial, então deve ser evitada.

Segundo o site melhorcambio.com, na última quinta-feira (15), R$ 1 comprava apenas 22,22 pesos em casas de câmbio paulistas, já contando o IOF de 1,1%.

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O mais vantajoso, financeiramente, é levar reais ou dólares e fazer a troca por pesos já no país vizinho. De forma geral, os dólares são mais demandados. Para viagens a Buenos Aires, meio que tanto faz levar uma ou outra moeda, mas para outras cidades, leve dólares.

Ambas as moedas também chegam a ser aceitas diretamente como pagamento em certos lugares turísticos, mas no geral a cotação oferecida não é muito boa.

No entanto, caso você encontre alguém disposto a aceitar uma conversão próxima do câmbio blue na hora de pagar por um produto ou serviço, vale a pena aproveitar.

Onde trocar seus dólares e reais por pesos argentinos

Existem duas maneiras de trocar a sua moeda por pesos na Argentina, de forma a obter uma cotação vantajosa:

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Câmbio blue no mercado paralelo

A mais conhecida e financeiramente vantajosa é o ilegal e não tão seguro mercado paralelo, ou “mercado negro”, como os argentinos chamam, onde as conversões de reais e dólares para pesos são feitas pelo “câmbio blue”.

Nesse caso, as trocas são realizadas nas “cuevas”, que funcionam como casas de câmbio não oficiais. Elas não têm autorização do banco central para desempenhar esta função, portanto se trata de uma transação totalmente informal e sem garantias. Há “cuevas” e cambistas em todos os principais destinos turísticos da Argentina.

Embora amplamente utilizado pelos argentinos, o mercado paralelo tem seus riscos. Assim, não troque seus dólares e reais em qualquer “cueva” ou com qualquer cambista - priorize pessoas e locais indicados pelo seu hotel ou agente de viagens, para evitar golpes.

Compra de pesos com dólar no mercado paralelo argentino (cotações de 15/12/2022):

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  • Custos: Dólar turismo + IOF de 1,1% + Câmbio blue
  • Dólar turismo + IOF: R$ 5,55
  • Dólar blue: 316 pesos (confira aqui a cotação)
  • R$ 1 compra 56,94 pesos

Dólar MEP no Banco Nación

A segunda forma de obter pesos argentinos com uma cotação vantajosa é totalmente legalizada e mais segura do que o mercado paralelo.

Em julho deste ano, o banco central argentino passou a permitir que turistas estrangeiros trocassem seus dólares por pesos em bancos e casas de câmbio autorizados pela cotação do dólar MEP - mais próximo do dólar blue, como mencionado anteriormente.

Para isso, basta comprovar que você é um turista estrangeiro por meio do documento que você utilizou para entrar no país e da passagem de volta. Também é preciso assinar uma declaração. É possível trocar até US$ 5 mil desta maneira, o equivalente a 1,6 milhão de pesos pelo dólar MEP, no dia 15 de dezembro de 2022.

Segundo a imprensa argentina, porém, esta é mais uma medida do banco central que ainda não vingou realmente. Atualmente, apenas o Banco de La Nación Argentina (vulgo “Banco Nación”) de fato a colocou em prática.

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A instituição financeira confirmou ao Seu Dinheiro que turistas estrangeiros conseguem comprar pesos pela conversão do dólar MEP em todas as suas agências na Argentina, e compartilhou um localizador de sucursais, para que o turista encontre a mais próxima do seu endereço no país.

Compra de pesos com dólares no Banco Nación, na Argentina (cotações de 15/12/2022):

  • Custos: dólar turismo + IOF de 1,1% + Câmbio pelo dólar MEP/dólar bolsa (confira aqui a cotação)
  • Dólar turismo + IOF: R$ 5,55
  • Dólar MEP: 318,96 pesos
  • R$ 1 compra 57,47 pesos

O meio mais utilizado pelos turistas estrangeiros que visitam a Argentina hoje talvez sejam as transferências para si mesmos por meio da Western Union. A tradicional instituição de remessas pratica um câmbio muito próximo do blue e oferece um serviço totalmente legal e seguro, além de relativamente prático.

Para obter pesos argentinos desta maneira, basta entrar no site ou app da WU e solicitar o envio de dinheiro para a Argentina, para retirada em uma das lojas da rede localizadas no país.

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É possível transferir até R$ 9 mil desta forma, pagando uma tarifa que varia de R$ 9,90 a R$ 75. A taxa aumenta em valor absoluto, mas diminui proporcionalmente, conforme aumenta a quantia transferida. O pagamento pode ser feito via PIX, e o IOF é de 1,1%, como na compra de moeda estrangeira em espécie.

É possível fazer isso estando inclusive na própria Argentina, usando o aplicativo do seu internet banking para fazer a transferência. O dinheiro costuma estar disponível entre 10 e 30 minutos após o envio do PIX.

A única parte chata, segundo relatos de viajantes, é que as agências da WU na Argentina são tão cheias que é preciso reservar uma manhã inteira para fazer a retirada do dinheiro, além de ir preparado para carregar maços e mais maços de notas, já que a cédula mais alta é de apenas mil pesos.

Outro inconveniente é que nem todas as lojas ou correspondentes da WU possuem "efectivo" (dinheiro) em somas maiores, o que pode levar a uma verdadeira caça por uma unidade que realize o pagamento.

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Há lojas da WU em todos os principais destinos de brasileiros na Argentina. Para localizar uma próxima ao endereço onde você vai se hospedar, basta usar o localizador deles, neste link.

Envio de dinheiro pela Western Union (cotações de 15/12/2022):

  • Custos: Cotação WU (próxima do câmbio blue) + IOF de 1,1% + taxa da WU, que varia de R$ 9,90 a R$ 75.
  • R$ 1 compra 56,63 (para um envio de R$ 100)
  • R$ 1 compra 61,62 pesos (para um envio de R$ 5 mil)

Os problemas do dinheiro em espécie

Embora o dinheiro em espécie seja amplamente aceito na Argentina e melhore o seu poder de compra, facilitando inclusive a obtenção de descontos, existem algumas desvantagens.

O mais óbvio é a questão da segurança. A falta de praticidade também é evidente - fora que, com a grande depreciação do peso, é possível que você se veja carregando uma grande quantidade de cédulas por aí.

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Além disso, abundam no país as notas falsas, e não apenas no mercado paralelo, infelizmente. Assim, convém aprender a identificá-las.

Finalmente, certifique-se de não voltar com pesos na carteira, pois a moeda argentina se desvaloriza muito rapidamente, e a troca de volta para reais será bastante desvantajosa para você.

Assim, tente calcular bem suas despesas, trocar dinheiro aos poucos e gastar tudo antes de voltar para o Brasil, a menos que queira manter alguma cédula de souvenir.

Fora da caixa: você também pode usar stablecoins

Os mais antenados contam ainda com uma alternativa que lhes permite carregar menos dinheiro vivo e fazer pagamentos no cartão: as stablecoins, criptomoedas cujos preços são referenciados nas cotações de outros ativos, geralmente moedas ou commodities, como o ouro.

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No caso de um turista que vá viajar para a Argentina, a dica é adquirir stablecoins lastreadas em dólares americanos - como a USD Coin (USDC), Binance USD (BUSD) e a Tether (USDT) -, o que equivale a comprar dólar pela cotação comercial.

Não há spread de câmbio, como ocorre na compra de dólar turismo ou ao se carregar contas-correntes em dólar. Os custos consistem apenas nas taxas de transação cobradas pela exchange, que é a corretora de criptomoedas por meio da qual você adquirir suas stablecoins.

Estas devem ficar custodiadas em uma exchange que ofereça um cartão internacional para movimentar a conta. Eles são cartões pré-pagos, que funcionam como cartões de débito, mas são usados na função crédito.

Ao fazer um pagamento com um cartão desse tipo, o valor é debitado do saldo em conta, em reais ou na criptomoeda de preferência do usuário, que pode escolher com qual reserva deseja pagar. Assim, na Argentina, é possível debitar um valor em pesos diretamente do saldo em stablecoins.

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O Ripio Card, oferecido pela corretora Ripio, é um desses cartões. Ele é aceito em toda rede Visa, inclusive no exterior, então o turista brasileiro pode simplesmente passar as suas compras feitas na Argentina no cartão da exchange.

A conversão é feita na hora do pagamento, e há cobrança de IOF de 6,38% sobre o valor em reais, que é a alíquota cobrada em transações com cartões pré-pagos no exterior.

Segundo Henrique Teixeira, Global Head of Business Development da Ripio, a conversão das stablecoins referenciadas em moedas fortes para o peso argentino é feita por uma cotação próxima do dólar blue, e não pelo câmbio oficial.

Ele ressalta ainda outras facilidades, como a possibilidade de comprar mais stablecoins, se necessário, já durante a viagem, por meio do app da Ripio, e de transferir criptomoedas para a carteira de outro usuário.

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Além da praticidade e da segurança, essa modalidade de pagamento também evita o problema das notas falsas.

Entretanto, lembre-se de que o uso de cartões não é tão disseminado na Argentina quanto no Brasil, principalmente fora de Buenos Aires. Pode haver estabelecimentos que só aceitam dinheiro ou uma única bandeira, então é bom sempre ter dinheiro em espécie disponível.

Compra de stablecoins pela Ripio (cotações de 15/12/2022):

  • Custos: Cotação da stablecoin + taxas de negociação da exchange + câmbio pelo dólar cripto + IOF de 6,38%
  • Stablecoin USD Coin + taxa máxima da Ripio de 0,50% = R$ 5,38 (veja a cotação no site da Ripio)
  • Dólar cripto = 315 pesos
  • R$ 1 compra 54,54 pesos

Resumo com cotações de 15/12/2022

Conversão para pesos*Quanto você consegue com R$ 5 mil
Compra de pesos com reais no Brasil (câmbio oficial)R$ 1 compra 22,22 pesos111.111,11 pesos
Compra de pesos com reais na Argentina (câmbio oficial)R$ 1 compra 32,45 pesos162.249,64 pesos
Compra de pesos com dólar no Banco Nación na Argentina (dólar MEP)R$ 1 compra 57,47 pesos287.351,35 pesos
Compra de pesos com dólar no mercado paralelo argentino (dólar blue)R$ 1 compra 56,94 pesos284.684,68 pesos
Envio de dinheiro pela Western UnionR$ 1 compra 56,63 pesos**311.164,63 pesos***
Stablecoins (dólar cripto)R$ 1 compra 54,54 pesos272.703,05 pesos
(*) Já considerando eventuais custos, como dupla conversão, IOF e taxas, conforme o caso.
(**) Considerando a transferência de apenas R$ 100 com uma taxa de R$ 9,90. Transferências de valores mais altos têm taxas proporcionalmente menores, o que gera um câmbio ainda mais vantajoso, como no exemplo.
(***) A transferência de R$ 5 mil conta com uma taxa de R$ 50, o que gera um câmbio de R$ 1 = 61,62 pesos.
Fontes: melhorcambio.com, Dólar hoy, Western Union e Ripio.

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