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EM RECUPERAÇÃO

Vendas nos shoppings melhoram mas não retomam patamar pré-pandemia; conheça as perspectivas para 2022

Mesmo que as vendas nos shoppings subam para R$ 181 bilhões em 2022, o resultado ainda será 6% menor do que os R$ 192 bilhões de 2019

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9 de fevereiro de 2022
18:29 - atualizado às 17:48
Varejo: imagem desfocada de pessoas caminhando em um shopping center
As vendas em shoppings devem crescer 13,8% em 2022, alcançando o patamar de R$ 181 bilhões, de acordo com estimativa da Abrasce - Imagem: Shutterstock

As vendas do setor de shopping centers mostraram uma recuperação relevante no ano passado, mas ainda estão abaixo do nível anterior à chegada da pandemia. 

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As vendas totalizaram R$ 159,2 bilhões em 2021, o que representa crescimento de 23,6% na comparação com 2020, quando ficou em R$ 128,8 bilhões.

Na época, muitos empreendimentos ficaram fechados por semanas e depois foram reabertos com funcionamento parcial. 

Já na comparação com 2019, ano de operações normais, houve queda de 17,4% nas vendas. Naquele ano, as vendas foram de R$ 192 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A pesquisa abrange 620 empreendimentos do ramo em todo o País. 

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"O grande motor para o crescimento das vendas foi a volta das pessoas aos shoppings. Em 2020 houve muitas restrições à circulação da população, e os shoppings permaneceram fechados por muito tempo", afirma o presidente da Abrasce, Glauco Humai. 

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"Já em 2021, começamos o ano com restrições, mas elas foram liberadas à medida em que a vacinação avançou", complementa. 

O resultado não deve ter surpreendido muito o BTG Pactual e o Inter, que já haviam emitido relatórios otimistas para o setor, considerando que a suspensão da maioria das restrições operacionais por conta da Covid levaria as pessoas de volta aos shoppings, o que garantiria também a volta de certas sinergias de escala.

Apesar disso, a expectativa era de que finalmente as vendas ultrapassariam os níveis pré-pandemia, o que não aconteceu.

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A volta dos visitantes aos shoppings também foi impulsionada pela demanda reprimida da população por idas a restaurantes, teatros e cinemas, além de um certo cansaço em fazer compras unicamente pela internet, avalia Humai. 

"Em nossos estudos internos, percebemos uma exaustão. O consumidor sentiu falta de pegar o produto na mão e experimentar", diz. 

O presidente da Abrasce aponta ainda que as vendas nos shoppings poderiam ter sido melhores se não fossem os efeitos negativos da inflação e dos juros altos — que reduziram o poder de compra dos consumidores e encareceram a tomada de crédito. 

Sem contar o desemprego, que caiu menos do que o potencial e seguiu elevado, na sua avaliação. "Os indicadores macroeconômicos foram piorando ao longo do ano e não contribuíram positivamente para o resultado do setor. Poderia ter sido melhor", destaca. 

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De olho em 2022

As vendas no setor de shopping centers devem crescer 13,8% em 2022 na comparação com 2021, alcançando o patamar de R$ 181 bilhões, de acordo com estimativa divulgada pela Abrasce. 

"O aumento nas vendas nos shoppings já em operação e a abertura de novos shoppings vão contribuir para uma melhora do setor", afirma Humai. 

"Acreditamos que as pessoas vão consumir mais e aumentar o tíquete médio das compras. E o nível de visitas aos shoppings ainda está abaixo do potencial", complementa. 

A Abrasce estima 13 inaugurações em 2022. Estão previstas cinco novas unidades na Região Sudeste, três no Nordeste, três no Sul e duas no Centro-Oeste. 

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Em 2021, o número de inaugurações ficou abaixo da média dos últimos cinco anos, que foi de 12 por ano. 

"Comparando com a série histórica, o número foi ruim. Mas, olhando friamente, o resultado foi positivo, considerando que estamos em meio à pandemia e à crise econômica", analisa o presidente da Abrasce. 

Do total de 620 empreendimentos em operação, 8% dos shoppings passaram por algum tipo de expansão de área em 2021. Para os próximos anos, 28% pretendem realizar ampliações. O presidente da Abrasce se diz otimista para 2022, porém com uma boa dose de cautela. 

Isso por considerar pouco provável a implementação de novas restrições para o funcionamento do comércio, já que a vacinação está avançada. 

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Ele também cita que, embora as vendas gerais do varejo estejam desacelerando, os shoppings costumam ter um desempenho melhor que o comércio de rua

Outro ponto positivo é que a área desocupada nos shoppings deve cair de 6,1% para uma faixa de 5% a 6%, se aproximando do patamar de 4,2% visto antes da chegada da pandemia (fevereiro de 2020). 

Há uma demanda saudável de lojistas por espaços nos centros de compra, segundo ele. Por outro lado, há uma preocupação crescente com os rumos da economia e política. 

Os níveis altos de juros, inflação e desemprego, somados às incertezas vindas do período eleitoral, devem pressionar o bolso da população e inibir investimentos empresariais. "O cenário macroeconômico e eleitoral causa cautela. É um otimismo com cautela e com viés de baixa", diz Humai. 

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Ainda longe 

Mesmo que as vendas nos shoppings subam para R$ 181 bilhões em 2022, o resultado ainda será 6% menor do que os R$ 192 bilhões de 2019, último ano sem a pandemia.  Essa conta não embute o efeito da inflação. 

O fechamento do comércio fez com que o faturamento do setor em 2020 voltasse para o mesmo nível de 2009 em termos nominais. A recuperação tem avançado pouco a pouco. 

"O impacto da pandemia foi muito grande, e isso não se recupera de um ano para o outro. Em 2022 ainda devemos ficar aquém. Talvez em 2023 retornemos ao patamar de 2019", estima o presidente da Abrasce. 

A projeção é uma média, ponderada. Há shoppings em grandes centros e zonas turísticas com vendas acima dos níveis pré-pandemia.

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Já as unidades em bairros de escritórios (com trabalhadores em home office) ou regiões de menor renda per capita têm sofrido mais para recuperar o faturamento. 

A explosão de casos de covid e de gripe na virada do ano também trouxe algumas incertezas, mas sem efeitos mais graves.

Nesse período, houve lojas que sofreram com o afastamento de funcionários e não conseguiram manter o funcionamento regular. 

Segundo Humai, entretanto, esse efeito foi pontual. Cerca de 95% das lojas continuaram a funcionar normalmente, e não houve queda relevante na circulação de pessoas nesse período. "Um ou outro lojista teve mais dificuldade de manter a loja aberta porque ficou sem funcionários. Mas isso foi resolvido caso a caso", conta.

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Mais gente e menos espaço

A área bruta locável (ABL, área disponível para lojas) também subiu 1,5%, para 17,2 milhões de metros quadrados. Os espaços vagos caíram de 9,3% para 6,1% no período — patamar ainda acima da média histórica, de 5,3%

O número médio de visitantes ao mês foi de 397 milhões, uma elevação de 16,4% na comparação com o ano anterior, quando a média mensal foi de 341 milhões.

O número de pessoas empregadas no ramo aumentou 2,1%, passando de 998 mil para 1,02 milhão.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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