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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
LINHA DE SUCESSÃO

Elon Musk vai deixar comando do Twitter e agora quer alguém “tolo o suficiente” como novo CEO

Decisão acontece após 57,5% dos eleitores de uma enquete promovida pelo bilionário na rede social votarem a favor da sua saída do controle da empresa

Camille Lima
Camille Lima
21 de dezembro de 2022
12:42
O bilionário Elon Musk comprou o Twitter faz pouco mais de uma semana e já bagunçou todo o coreto da rede social
O bilionário Elon Musk - Imagem: Montagem / Divulgação

O povo falou: a maioria quer Elon Musk fora do comando do Twitter  — e o bilionário, que também é CEO da Tesla, afirmou que vai cumprir sua promessa de respeitar a decisão popular.

O anúncio acontece logo após Musk ter promovido uma enquete na plataforma questionando se deveria, enfim, deixar a posição de Chief Twit — e, após mais de 17,5 milhões de votos, 57,5% dos eleitores votaram a favor da saída do executivo do posto mais alto da empresa.

Na noite de ontem, o bilionário anunciou em tweet que renunciará ao cargo de CEO da rede do passarinho azul e permanecerá apenas na chefia das equipes de software e servidores. 

Na publicação, ele ainda determinou a principal qualidade que busca em seu próximo sucessor: deverá ser “alguém tolo o suficiente para aceitar o cargo!”.

Horas depois de lançar a enquete, Musk chegou a dizer na plataforma no domingo que “ninguém queria o trabalho que poderia realmente manter o Twitter vivo”. “Não há sucessor.”

Após o anúncio de sua futura renúncia, as ações da Tesla passaram a subir na bolsa de tecnologia norte-americana Nasdaq. Por volta das 12h40, os papéis avançavam 1,47%, a US$ 139,82.

Apesar da singela recuperação, os papéis da fabricante de veículos elétricos recuaram 39,1% desde a compra do Twitter por Elon Musk, acumulando desvalorização de 60,9% no ano.

Além das críticas no Twitter

Além de ter colecionado uma extensa lista de críticas acerca de seu comando no Twitter, Elon Musk ainda lida com as preocupações sobre como a administração da rede social pode ter atingido em cheio suas outras empresas, incluindo a Tesla.

Isso porque, inicialmente, Musk desovou ações da fabricante de veículos elétricos para levantar dinheiro para pagar a conta da compra bilionária do Twitter.

Em seguida, para ajudá-lo a comandar a empresa, o empresário também convocou talentos de seus outros empreendimentos, como SpaceX, Boring.Co e a própria fabricante de veículos elétricos. A busca por ajuda incluiu a contratação de executivos, engenheiros e advogados.

Desde que o bilionário ocupou o trono na rede do passarinho azul, os investidores da Tesla também passaram a reclamar do tempo passado por Musk na sede da empresa de mídia social.

“Elon abandonou a Tesla e a Tesla não tem nenhum CEO ativo”, escreveu o terceiro maior acionista individual da Tesla, KoGuan Leo, no Twitter.

Autoproclamado “nanogestor”, o executivo afirmou em um tweet em novembro — agora apagado — que trabalharia e dormiria no escritório do Twitter "até que a organização seja consertada".

Alguns ex-funcionários da empresa relataram a jornais estrangeiros que o bilionário tem ficado e dormido regularmente na sede do Twitter, em São Francisco, desde que comprou a empresa.

Exagero ou não, recentemente o bilionário adaptou o escritório para incluir camas e guarda-roupas próximos às escrivaninhas do prédio. “Parece um quarto de hotel", disse um ex-trabalhador do Twitter à BBC.

Elon Musk abandonou a Tesla?

A gestão de tempo de Elon Musk em cada um de seus empreendimentos preocupa os analistas de Wall Street — e, segundo relatórios, a Tesla pode sofrer o impacto do excesso de tempo passado pelo bilionário no Twitter.

A casa de análise Oppenheimer &Co afirmou que a chefia de Musk no Twitter “prejudicou gravemente” o sentimento do mercado sobre a fabricante de carros elétricos do bilionário.

A preocupação envolvendo o futuro da Tesla é tamanha que a casa rebaixou a avaliação das ações na bolsa norte-americana de “compra” para “neutro”.

“Acreditamos que o Sr. Musk está cada vez mais isolado como administrador das finanças do Twitter com seu gerenciamento de usuários na plataforma. Vemos potencial para um ciclo de feedback negativo com a saída de anunciantes e usuários do Twitter”, escreveu Colin Rusch, analista da Oppenheimer.

Na visão dos analistas, agora, a empresa corre o risco de uma reação negativa de anunciantes e consumidores que causem uma saída em massa destes grupos. Tudo por conta dos riscos causados pela gestão do Twitter por Elon Musk.

Além dos analistas financeiros, políticos norte-americanos também expressaram preocupação com a administração da Tesla.

Na segunda-feira, a senadora Elizabeth Warren escreveu à presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm, alertando que Musk e o conselho poderiam ter violado suas obrigações legais com os acionistas da montadora de veículos.

Warren solicitou ao conselho respostas sobre a suposta apropriação indevida de recursos da Tesla e conflitos de interesse resultantes da compra do Twitter por Elon Musk.

Nada contente com a política, o bilionário foi à rede social escrever que “os Estados Unidos foram definitivamente prejudicados” por ter Elizabeth Warren como senadora. 

*Com informações de CNBC e Reuters.

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